Tão comum quanto bandas anunciando turnê de despedidas têm sido os mesmos mudando de opinião e seguindo em frente. Após Kiss, Scorpions e Judas Priest, entre outros, é a vez do Deep Purple.
Em entrevista ao Ultimate Classic Rock, o vocalista Ian Gillan explicou que a The Long Goodbye Tour, realizada entre 2017 e 2019, não reflete mais o pensamento atual do grupo.
“Era um período de incertezas. Estávamos no fim do relacionamento com nosso empresário. Além disso, dois ou três de nós não estavam muito bem de saúde, passamos por cirurgias à época.”
Diante do cenário, foi recomendada uma turnê de despedida ao Purple. Os músicos optaram por deixar de certa forma em aberto, justamente porque sabiam que poderiam mudar de ideia.
“Todos os tipos de coisas malucas foram sugeridas sobre truques para promover a turnê. Ninguém gostou da ideia, mas havia pressão do escritório. Então dissemos: ‘vamos dar o nome The Long Goodbye, isso deixa a situação em aberto’. Mas não acabou. Não vamos a lugar nenhum, ao menos por enquanto.”
Planos atuais do Deep Purple
O Deep Purple recém lançou o álbum de covers “Turning to Crime” e já tem novos planos para o futuro – que pode incluir um segundo volume de regravações, embora, não antes de um novo trabalho de inéditas.
O certo é que não está em pauta uma turnê comemorando 50 anos de “Machine Head”, disco referencial da carreira da banda, lançado em 1972. Gillan lembra:
“Já fizemos umas seis turnês celebrando esse álbum.”
Se tudo der certo em relação ao controle da pandemia, o quinteto volta à estrada ano que vem, começando pela Europa. Datas pela Ásia e Oceania já estão nos planos para 2023.
Na minha humilde opinião, depois da saída de Ritchie Blackmore e da morte de John Lord a banda perdeu a graça. Está mais para o POP do que para o ROCK.