O King’s X, liderado pelo vocalista e baixista dUg Pinnick, não alcançou o mesmo sucesso de outras bandas da sua época, mas é uma das mais respeitadas entre os músicos. O hard rock com nuances progressivos e passagens funkeadas do power trio se sobressai na geração oitentista, oferecendo uma perspectiva que foge dos chavões e clichês dos companheiros de geração.
E não há como desvencilhar a imagem da banda de seu frontman. Além de integrar outros projetos, como o KXM (com George Lynch e Ray Luzier, baterista do Korn) e o Grinder Blues, dUg Pinnick possui uma carreira solo que chega ao quinto trabalho com “Joy Bomb”, lançado na última sexta-feira (15) pela Rat Pak Records.
Sobre o processo de composição, dUg declara em material promocional:
“É uma coleção de músicas que venho escrevendo nos últimos dois anos. A pandemia fez com que me aprofundasse em mim mesmo e descobrisse como lidar com tudo e todos de outro modo. As letras falam sobre a verdade da maneira que a vejo e compreendo. Sou grato por, aos 71 anos, ainda poder fazer canções que, espero, importem. Joy Bomb é minha nova oferta.”
Oferecendo um material repleto de groove e soul, Pinnick mistura influências díspares que vão de Rage Against The Machine a Sly Stone e Black Sabbath, mostrando sua capacidade de pensar fora da caixa.
Ouça “Joy Bomb” a seguir, via Spotify.
Enquanto isso, o King’s X segue nos preparativos para lançar o próximo disco, o primeiro de inéditas em quase quinze anos. Vale lembrar que os três integrantes da banda – Pinnick, o baterista Jerry Gaskill e o guitarrista Ty Tabor – estão juntos desde o início das atividades, lá em 1979.
O álbum está em minha playlist de lançamentos, atualizada semanalmente. Siga e dê o play:
dUg Pinnick – “Joy Bomb”
- Jon Boy
- A Long Way From Home
- Key Changer
- Equally Divided
- I Can’t Fight This Feeling
- Like A Wolf
- Social Distancing
- Love And Fear
- Long Live Love
- Slaves
- The Poison
- Making Sense Of The Bones
- Like A Wolf (Reprise)