O posicionamento político do Rage Against the Machine está expresso não apenas nas letras das músicas e nas decisões de sua carreira. O encarte de “Evil Empire” (1996), um de seus álbuns mais famosos, reforça as ideias por trás da banda, com uma extensa lista de livros indicados.
Com obras teóricas, biográficas e até mesmo de ficção, o encarte apresenta as capas das obras, que ajudam a entender melhor muitas das mensagens passadas pelas letras do Rage Against the Machine. Há autores que vão desde Che Guevara e Karl Marx, ligados diretamente à ideologia política do grupo, a James Baldwin, que versa sobre questões de sexualidade, identidade e racismo.
A lista a seguir apresenta boa parte dos livros indicados pelo Rage no encarte de “Evil Empire”. Muitos deles não possuem edição em português – nesses casos, foram mantidos os títulos originais, em inglês.
Os livros do Rage Against the Machine em “Evil Empire”
- A Guerra de Guerrilhas – Che Guevara
- A People’s History of the United States – Howard Zinn
- Agora e Depois: O ABC do Anarquismo Comunista – Alexander Berkman
- Ao Vivo do Corredor da Morte – Mumia Abu-Jamal
- As Vinhas da Ira – John Steinbeck
- Homem Invisível – Ralph Ellison
- Johnny Vai à Guerra – Dalton Trumbo
- Manufacturing Consent: The Political Economy of the Mass Media – Edward S. Herman e Noam Chomsky
- O Capital, Volume 1 – Karl Marx
- O Livro de Receitas do Anarquista – William Powell
- O Zero e o Infinito – Arthur Koestler
- Os Condenados da Terra – Frantz Fanon
- Retrato do Artista Quando Jovem – James Joyce
- Revolutionary Suicide – Huey P. Newton
- Rules for Radicals – Saul D. Alinsky
- Soledad Brother: The Prison Letters of George Jackson – George Jackson
- Soul On Ice – Eldridge Cleaver
- Terra Estranha – James Baldwin
- Walden ou A Vida nos Bosques e A Desobediência Civil – Henry David Thoreau
