O álbum que fez Michael Schenker ser chamado de deus da guitarra

O guitarrista Michael Schenker falou, em entrevista à rádio Lazer 103.3 transcrita pelo Ultimate Guitar, sobre o seu legado nas seis cordas. O músico ex-Scorpions, UFO e MSG, entre outros projetos, é visto como um dos instrumentistas mais influentes no âmbito do hard rock e heavy metal.

Inicialmente, Schenker contou que não tinha noção de que se tornaria uma influência para tantos guitarristas. “Eu não estava buscando por nada, só estava tocando, me divertindo e fazendo experimentos. Eu compunha de dentro, de um lugar que ninguém conhecia até eu expressá-lo. Segui fazendo isso e as pessoas começaram a reconhecer que havia algo único ali. Quando você faz isso, algumas pessoas percebem, especialmente músicos, como Kirk (Hammett, Metallica) e Slash (Guns N’ Roses)”, afirmou.

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Apesar de ter notado o reconhecimento, Michael Schenker disse que não fazia ideia do impacto que causou em outros músicos. A percepção só ficou um pouco mais afiada após um disco, em especial.

“Eu não sabia que eu tinha causado impacto em algum até que fiz ‘Stranger in the Night’ (álbum ao vivo do UFO, de 1979). Daí, as pessoas começaram a dizer: ‘Michael Schenker é um deus’. Nem sabia como lidar com isso”, disse.

O músico ainda demonstrou gratidão por tanto reconhecimento. “Estou muito feliz por ter vivenciado a fama, então, deixei isso de lado porque não era algo que eu precisava. Eu me comportava como alguém que experimentava na música e trabalhava com pura autoexpressão. Segui fiel a mim mesmo. Não houve nenhum momento em que eu possa dizer: ‘gostaria de ter feito isso’. Fiz tudo”, afirmou.

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Por fim, Schenker destacou que conseguiu chegar onde chegou sem passar muito tempo em uma banda, aceitando ordens de outros músicos. “Há tentações aqui e ali, mas percebi: ‘ora, não precisei me juntar ao Aerosmith, a Ozzy Osbourne ou a ninguém’. Poderia ter ficado com o UFO, mas tive a minha própria visão do que precisava acontecer a seguir. Hoje, entendo o que aconteceu e é fantástico. Agora, posso celebrar”, disse.

– Michael Schenker diz ter recusado audição com Rolling Stones

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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Inicialmente, Schenker contou que não tinha noção de que se tornaria uma influência para tantos guitarristas. “Eu não estava buscando por nada, só estava tocando, me divertindo e fazendo experimentos. Eu compunha de dentro, de um lugar que ninguém conhecia até eu expressá-lo. Segui fazendo isso e as pessoas começaram a reconhecer que havia algo único ali. Quando você faz isso, algumas pessoas percebem, especialmente músicos, como Kirk (Hammett, Metallica) e Slash (Guns N’ Roses)”, afirmou.

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“Eu não sabia que eu tinha causado impacto em algum até que fiz ‘Stranger in the Night’ (álbum ao vivo do UFO, de 1979). Daí, as pessoas começaram a dizer: ‘Michael Schenker é um deus’. Nem sabia como lidar com isso”, disse.

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Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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