A jornalista e biógrafa britânica Lesley-Ann Jones, autora do livro “Hero: David Bowie”, revelou, em entrevista à BBC, que o cantor David Bowie optou por suicídio medicamente assistido. O método é praticado com o auxílio de um médico, que disponibiliza informações ou meios para que a própria pessoa dê fim à sua vida – geralmente, prescrevendo e/ou fornecendo doses letais de medicamentos.
O suicídio medicamente assistido não deve ser confundido com eutanásia, em que o próprio médico administra doses letais de um medicamento. O processo pelo qual David Bowie passou é legalizado em países como Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Canadá, Suíça e Colômbia, além de sete estados dos Estados Unidos. Apenas doentes terminais com prognóstico de até seis meses de vida podem fazer essa opção.
Lesley-Ann Jones não obteve a informação precisa a respeito do suicídio medicamente assistido, todavia, ela afirma ter conversado com várias pessoas envolvidas e que, segundo ela, indicam a opção pelo procedimento. “Quem o auxiliou nessa missão e como isso foi feito jamais será revelado. Tenho certeza que ele não envolveu familiares e amigos para protegê-los”, afirmou.
– Os produtivos últimos meses de David Bowie
A família de David Bowie não se manifestou sobre a informação. O cantor morreu em 10 de janeiro de 2016, aos 69 anos, em decorrência de um câncer no fígado.