A vocalista e guitarrista Joan Jett comentou sobre o fim das Runaways, ocorrido em 1979, em recente entrevista ao programa de rádio de Lars Ulrich na Beats 1 (transcrição via Blabbermouth). A banda formada em 1975 existiu por apenas quatro anos até se dissolver e suas integrantes seguirem seus caminhos – com destaque a Jett e à guitarrista e vocalista Lita Ford, que se consagraram com suas carreiras solo.
“Depois que Cherie (Currie, vocalista) saiu, após a turnê no Japão, fizemos um álbum muito bom chamado ‘Waitin’ For The Night’. Foi uma progressão natural. Enquanto crescíamos como musicistas e descobríamos o que queríamos tocar, as divergências começaram”, afirmou Joan Jett, inicialmente.
A musicista comentou que gosta muito de punk rock e rock and roll de pegada direta, mas que gosta de música pesada em geral. “Apenas acho que Lita e Sandy (West, baterista) quiseram ir para aquela direção muito mais do que eu queria. O produtor com quem trabalhávamos na época, John Alcock, mas ele trabalhou com bandas de som pesado e meio que instigava isso, mas não sei”, disse.
– Lita Ford não acredita que vá tocar com Joan Jett novamente
Joan comentou que, a partir de “Waitin’ For The Night”, passou a ter uma sensação ruim sobre as Runaways. “Não queria ser demitida de uma banda que eu comecei. Fizemos mais um álbum, ‘And Now… The Runaways’, mas decidimos romper. A gente se dava bem, então, não foi algo relacionado a personalidades. Apenas seguimos em direções diferentes. Tivemos um show final no Réveillon de 1978 para 1979 e decidimos que aquele seria o fim”, afirmou.