Em entrevista ao Consequence of Sound, o guitarrista Richard Kruspe, do Rammstein, falou sobre o legado que gostaria de deixar com sua banda. Kruspe deseja que o grupo sela lembrado por suas músicas e não, segundo ele, pelo visual, como o Kiss.
O bate-papo começou com declarações do guitarrista a respeito do próximo álbum, que deve sair em abril de 2019. “Tudo no Rammstein leva uma eternidade, porque são seis pessoas, além de um engenheiro de som e um produtor. E todos temos opiniões. Está indo bem devagar, consome muito de nós e, às vezes, é frustrante”, afirmou.
Apesar disso, Kruspe está otimista com o resultado obtido. “Acho que será um álbum com certo tipo de potencial ainda não conquistado pelo Rammstein. Uma das razões para voltar a gravar com o Rammstein é para equilibrar a popularidade da banda como uma atração ao vivo na música atual. Com o Rammstein, as pessoas tendem a falar dos fogos e das coisas de shows. Eu penso: não quero ser como outro Kiss, onde as pessoas falam da maquiagem e coisas do tipo, mas ninguém fala da música”, pontuou.
Para Kruspe, o novo disco da banda deveria “se estabelecer melhor que qualquer outro disco antigo”. “Eu meio que penso nisso quando ouço o novo álbum. É como o Rammstein em 3D, se eu puder resumir”, afirmou.