Vicky Cornell, viúva do falecido vocalista do Soundgarden, Chris Cornell, entrou com uma ação contra o médico que cuidava do cantor, Robert Koblin, por negligência. Koblin é acusado de ter receitado, sem consulta médica prévia, os remédios que teriam levado Chris a cometer suicídio em 2017.
De acordo com o site TMZ, que obteve informações da ação judicial, Vicky Cornell diz que Robert Koblin prescreveu 940 doses de Lorazepam, remédio que combate ansiedade, e Oxicodona durante os últimos 20 meses de vida de Chris Cornell. Ainda segundo a acusação, os medicamentos foram receitados sem consulta prévia para determinar se era realmente necessário ou estabelecer medidas para proteger Chris de problemas, embora Koblin, supostamente, soubesse que o cantor era propenso ao vício.
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A ação aponta que “o uso não-monitorado de tamanha quantidade de Lorazepam […] aumenta o risco de suicídio, pois pode prejudicar severamente a capacidade de julgamento, o pensamento e o controle de impulsos […]” e que “na época de sua morte, Cornell tinha tudo para continuar vivendo e planejava um futuro de gravações, performances e trabalho contínuo de caridade”.
Não foram revelados outros detalhes da ação, como eventual valor de indenização ou informações do tipo. Os envolvidos também não sem manifestaram até o momento.