O Alter Bridge foi formado em 2004 a partir das cinzas do Creed. Três dos quatro integrantes da antiga banda formaram o novo projeto: o guitarrista Mark Tremonti, o baixista Brian Marshall e o baterista Scott Phillips. Apenas o vocalista, Myles Kennedy, não tinha vínculos com o Creed.
As inevitáveis comparações foram relembradas por Mark Tremonti em recente entrevista ao podcast “The Jasta Show” (transcrição via Ultimate Guitar). O músico relembrou que as pessoas chamavam o Alter Bridge de “Creed parte 2”.
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“Quando começamos o Alter Bridge, era o Creed com outro cantor. Todos diziam ‘Creed parte 2’. Quando chegamos com o nome Alter Bridge, era ‘Altar Boys’ (‘Garotos do Altar’). Pronunciavam o ‘Alter’ diferente, como ‘Altar’, como o altar de igreja”, afirmou Tremonti, em menção ao viés religioso que o Creed tinha em suas composições – diferente do Alter Bridge.
Apesar disso, Mark Tremonti disse que, hoje, fica “feliz” por tudo que aconteceu. “Isso nos deixou mais fortes. Conseguimos fazer o primeiro disco e tentamos fazer o segundo soar o mais diferente possível. Colocamos Myles na guitarra e começamos a ganhar credibilidade, uma base maior de fãs. Quando lançamos o terceiro (‘AB III’, de 2010), ninguém falava mais do Creed. Todos sabiam que era uma banda diferente”, afirmou.
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O guitarrista disse, ainda, que a base de fãs conquistada nos Estados Unidos é muito sólida. “Os fãs que conseguimos nos EUA nunca vão nos deixar. Sempre pensei que minha carreira poderia acabar no dia seguinte e o próximo single traria a previsão de onde eu estaria no futuro. Isso aconteceu até ‘AB III’. Assim que fizemos ‘AB III’, eu relaxei e pensei: ‘posso fazer isso quanto tempo eu quiser, a base de fãs estará lá, podemos fazer isso até os 70 anos se continuarmos lançando boas músicas'”, concluiu.
