O vocalista Tobias Forge falou, em entrevista à rádio Z93 (transcrição via Blabbermouth), sobre a possibilidade do Ghost continuar sem a presença dele em um futuro distante. Favorável à possibilidade, Forge também comparou a situação com a do Kiss, que pode seguir mesmo sem Paul Stanley e Gene Simmons, integrantes originais remanescentes.
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“Acho que há uma falta de perspectiva enquanto uma comunidade amante da música. Eu nunca ouvi a música de Beethoven tocada por ele – e tudo bem. Igualmente sobre Bach e Vivaldi. Acho que só porque estamos vivendo no final da era do rock clássico, onde os mestres ainda estão vivos – pelo menos metade deles, não há como entender como viverão com a ideia do rock and roll daqui a 50 anos, quando todos podem estar mortos. Então, não cabe a mim… meu trabalho é tentar fazer isso da melhor forma possível”, afirmou Forge, inicialmente, sobre o assunto.
Tobias Forge disse que existe a tentativa de fazer tudo da melhor forma possível, em termos futuros, quando se trata de algo que envolve um legado, direitos autorais e situações monetárias. Em seguida, o cantor falou sobre o caso do Kiss, que admite seguir como uma “franquia”.
“Não cabe a mim pensar nisso. E não cabe a mim falar sobre o Kiss dessa maneira. Gosto do Kiss desde quando eu tinha três anos. Vi a formação original quando voltou em 1996. Como isso está sendo reverenciado e estimado no futuro, quando eles não forem mais capazes de fazer isso por causa das condições físicas ou, basicamente, por estarem mortos… não cabe a mim. Isso é para as próximas gerações decidirem. Mas eu adoraria. Quando eu tiver 60, 70 anos, e se eu tiver netos que quiserem ver o show do Kiss, seria adorável. Não seria a mesma coisa, mas está tudo bem”, disse.