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Novo disco de Axel Rudi Pell destaca voz de Johnny Gioeli e boas composições

Axel Rudi Pell – “Game Of Sins” [2016]
O alemão Axel Rudi Pell é um bom guitarrista. Já foi do tipo neoclássico, no estilo de Yngwie Malmsteen. Hoje, sua banda – que carrega o seu nome – aposta em um hard/heavy de contornos melódicos. No entanto, preciso admitir que sempre estou atento ao trabalho de Pell em função de seu bom faro para vocalistas.
Durante boa parte da existência de sua banda, ele contou com dois cantores: o multifacetado Jeff Scott Soto, de 1992 a 1997, e o fantástico Johnny Gioeli, a partir de 1997 – quase 20 anos de parceria, paralelamente ao Hardline, capitaneado por Gioeli. Vozes de respeito.
A estabilidade que Axel Rudi Pell também oferece a seus músicos é um diferencial, pois traz solidez ao projeto, diferente de outras “carreiras solo”. Volker Krawczak é o baixista desde o início, em 1989, e Ferdy Doernberg assume os teclados desde o ano da entrada de Johnny Gioeli. Só Bobby Rondinelli é novato – entrou em 2013, em substituição a Mike Terrana, que ficou por 15 anos no grupo.

“Game Of Sins”, 17° trabalho de Axel Rudi Pell, reflete a solidez do projeto, pois o hard rock melódico, de instrumental robusto e refrães marcantes, marca presença por aqui novamente. Os antecessores têm proposta semelhante, mas as composições se sobressaem neste disco.
Como disse anteriormente, o instrumental é consistente. Mas como também afirmei no início, o destaque está nos vocais. Johnny Gioeli é fantástico. Trata-se de um dos grandes cantores do hard melódico, por ter um timbre único e muita técnica em seu favor.
As pesadas “Fire” e “Sons In The Night”, a grudenta “The King Of Fools” e a balada “Lost In Love” são alguns dos destaques. Apesar do início estranho, a versão para “All Along The Watchtower” também é boa. Os momentos mais arrastados, como “Till The World Says Goodbye” e a faixa título, não me atraem. No mais, “Game Of Sins” é um disco divertido e bem formatado para fãs de um som melódico, tão característico quando se fala em trabalhos europeus do gênero.

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Nota 7


Johnny Gioeli (vocal)
Axel Rudi Pell (guitarra, violão)
Volker Krawczak (baixo)
Bobby Rondinelli (bateria)
Ferdy Doernberg (teclados)
01. Lenta Fortuna (intro)
02. Fire
03. Sons In The Night
04. Game Of Sins
05. Falling Star
06. Lost In Love
07. The King Of Fools
08. Till The World Says Goodbye
09. Breaking The Rules
10. Forever Free
11. All Along The Watchtower (digipack bonus track)

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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O alemão Axel Rudi Pell é um bom guitarrista. Já foi do tipo neoclássico, no estilo de Yngwie Malmsteen. Hoje, sua banda – que carrega o seu nome – aposta em um hard/heavy de contornos melódicos. No entanto, preciso admitir que sempre estou atento ao trabalho de Pell em função de seu bom faro para vocalistas.
Durante boa parte da existência de sua banda, ele contou com dois cantores: o multifacetado Jeff Scott Soto, de 1992 a 1997, e o fantástico Johnny Gioeli, a partir de 1997 – quase 20 anos de parceria, paralelamente ao Hardline, capitaneado por Gioeli. Vozes de respeito.
A estabilidade que Axel Rudi Pell também oferece a seus músicos é um diferencial, pois traz solidez ao projeto, diferente de outras “carreiras solo”. Volker Krawczak é o baixista desde o início, em 1989, e Ferdy Doernberg assume os teclados desde o ano da entrada de Johnny Gioeli. Só Bobby Rondinelli é novato – entrou em 2013, em substituição a Mike Terrana, que ficou por 15 anos no grupo.

“Game Of Sins”, 17° trabalho de Axel Rudi Pell, reflete a solidez do projeto, pois o hard rock melódico, de instrumental robusto e refrães marcantes, marca presença por aqui novamente. Os antecessores têm proposta semelhante, mas as composições se sobressaem neste disco.
Como disse anteriormente, o instrumental é consistente. Mas como também afirmei no início, o destaque está nos vocais. Johnny Gioeli é fantástico. Trata-se de um dos grandes cantores do hard melódico, por ter um timbre único e muita técnica em seu favor.
As pesadas “Fire” e “Sons In The Night”, a grudenta “The King Of Fools” e a balada “Lost In Love” são alguns dos destaques. Apesar do início estranho, a versão para “All Along The Watchtower” também é boa. Os momentos mais arrastados, como “Till The World Says Goodbye” e a faixa título, não me atraem. No mais, “Game Of Sins” é um disco divertido e bem formatado para fãs de um som melódico, tão característico quando se fala em trabalhos europeus do gênero.

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Johnny Gioeli (vocal)
Axel Rudi Pell (guitarra, violão)
Volker Krawczak (baixo)
Bobby Rondinelli (bateria)
Ferdy Doernberg (teclados)
01. Lenta Fortuna (intro)
02. Fire
03. Sons In The Night
04. Game Of Sins
05. Falling Star
06. Lost In Love
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Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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