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Câmara dos Deputados aprova projeto da “Lei Taylor Swift”

Foto: Stringer / Imaginechina / Depositphotos

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (24) o projeto da “Lei Taylor Swift”. A ação visa criminalizar a prática do cambismo digital. Caso o senado legitime, quem vender ou expor à venda ingressos por preço superior ao anunciado pelo próprio evento estará sujeito a detenção de um a dois anos, além de multa correspondente a 50 vezes o valor original da entrada. A proposta é de autoria do deputado Pedro Aihara (PATRIOTA-MG).

A menção à cantora americana se dá pelo fato de sua mais recente turnê nacional ter sofrido com vários problemas no período da comercialização dos tíquetes, com várias pessoas se aproveitando da alta demanda para lucrar em cima dos fãs. Bilhetes que custavam R$ 1 mil chegaram a ser oferecidos por R$ 12 mil. Com a legalização do combate, esse tipo de ação passará a ser considerado crime contra a economia popular.

O texto também prevê outras penalizações. Quem fornecer, desviar ou facilitar a distribuição para o cambista com valor superior ao oferecido pelo evento poderá pegar de um a três anos de prisão, além de multa de 100 vezes o valor do ingresso. Nos casos de falsificação de ingressos, a pena prevista é de um a dois anos de detenção e a mesma multa financeira mencionada no caso acima.

Taylor Swift e “The Eras Tour” no Brasil

No final do ano passado, Taylor realizou a parte latino-americana da turnê “The Eras”. O Brasil recebeu seis apresentações, divididas entre Rio de Janeiro e São Paulo. A primeira data em terras cariocas ficou marcada pela morte de uma fã, além de milhares outros passando mal devido ao calor intenso.

O ocorrido fez com que o governo federal intervisse e adotasse uma série de medidas emergenciais. A principal delas foi a obrigatoriedade de fornecimento de água gratuitamente ao público em shows de grande porte.

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O surpreendente maior artista da história na opinião de Bruce Dickinson

Foto: Jeff Marques

Quem conhece a carreira solo de Bruce Dickinson, sabe que a obra do vocalista do Iron Maiden tem referências a um antigo poeta britânico. Ele inspirou praticamente todo o álbum “Chemical Wedding” (1998) e também é citado tanto no disco como na HQ que acompanha o trabalho mais recente, “The Mandrake Project” (2024). Agora, ele revelou por que o considera o maior artista de todos.

Falando à American Songwriter, Dickinson comentou sobre o poeta inglês William Blake, que viveu entre os séculos 18 e 19. Para o cantor do Maiden, a filosofia de trabalho do artista é algo que ele leva para a própria carreira. Felizmente, ele obteve mais sucesso comercial do que Blake, que morreu de forma discreta em 1827.

Bruce afirmou:

“Para mim, William Blake é o artista definitivo. Ele é um homem que sacrificou tudo – quero dizer, tudo mesmo – e não fez concessões. E tem uma frase dele: ‘eu não vou raciocinar e comparar, meu negócio é criar’. Isso deveria ser queimado na testa de todo diretor de filmes, artista… seu negócio é criar o texto, não medir, não usar métricas, não dizer ‘qual vai ser a reação do público a isso?’”

Sobre William Blake

William Blake foi um poeta e pintor, além de trabalhar com impressão de livros. É conhecido como uma figura de extrema importância no movimento romântico da literatura inglesa e apesar de ter morrido já levando uma vida discreta, teve grande fama enquanto esteve na ativa. Ele criou uma rica mitologia própria, envolvendo a história da Grã-Bretanha e conceitos filosóficos e ocultistas.

Personagens e conceitos dos chamados “livros proféticos” de Blake são encontrados ao longo das canções do álbum “Chemical Wedding”, de Bruce Dickinson. A capa do álbum é uma reprodução da pintura “O Fantasma de Uma Pulga”, do artista.

A admiração por parte do vocalista é tão grande que, em 2018, ele participou da reinauguração do túmulo do poeta, em Londres.

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A reação de Michael Douglas a ter virado sinônimo de droga no Brasil

Michael Douglas é vencedor de dois Oscars e fez papéis icônicos no cinema. No Brasil, porém, o ator é lembrado por outra questão que nada tem a ver com seu trabalho — ou mesmo com qualquer outra coisa feita por ele publicamente.

Em 2016, foi lançada a música “Michael Douglas”, de João Brasil, no EP “#NuncaMaisEuVouDormir”. O título faz referência ao ecstasy, droga também chamada de MDMA, ou apenas MD. Daí é fácil fazer a ligação entre os nomes do entorpecente e do artista.

Douglas tem uma nora brasileira e conhece bem o país, incluindo a canção que leva seu nome de forma bem-humorada. Em conversa recente com o jornal O Globo, o ator citou a faixa, descoberta por ele em 2018.

A reação, apesar do conteúdo polêmico na letra da canção, foi bem positiva. Ele disse:

“Jamais vou me esquecer quando me mandaram ‘Michael Douglas’, a música, e a ouvi pela primeira vez. E de quando descobri que era uma ironia com a droga. E, mais importante: que as pessoas dançavam aquele som felizes nos clubes. É isso.”

Em 2018, Michael compartilhou o clipe oficial da música e ainda agradeceu em português:

“Obrigado João Brasil! Eu estou honrado!”

Veja:

Sobre Michael Douglas

Michael Kirk Douglas, nascido em 1944, em New Brunswick, New Jersey, Estados Unidos, é um premiado artista do cinema americano. Filho do lendário Kirk Douglas, também ator, ele se destacou em diversos papéis ao longo da carreira, mas gerações mais novas o conhecem pela série de comédia “O Método Kominsky”, da Netflix, e pela versão do Dr. Hank Pym no Universo Cinematográfico Marvel.

Casado com a também atriz Catherine Zeta-Jones desde 2000, Douglas segue na ativa, mesmo prestes a completar 80 anos. Seu próximo trabalho é a série “Franklin”, da Apple TV+, onde interpreta o presidente americano Benjamin Franklin. A estreia está marcada para o dia 28 de abril.

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Biohazard levanta Circo Voador em noite de clássicos, set curto e abertura de luxo

Foto: Ian Dias @diasphotograph

O histórico do Biohazard com o Brasil é caso de amor antigo: os caras são super chegados do Sepultura desde os tempos de “Chaos A.D.” (1993), tendo excursionado juntos pelos Estados Unidos e, pelo menos à época, era comum encontrar fotos deles com o uniforme da Seleção Brasileira de Futebol (é sempre bom realçar para que serve o manto sagrado) em revistas especializadas; o frontman Billy Grazadei (voz e guitarra) tem filhos brasileiros, é casado com uma e arranha um “bom” português, dados alguns descontos; e sempre houve muito boa vontade deles em tocar por aqui desde a estreia no Monsters of Rock de 1996 no Estádio do Pacaembu.

Na verdade, o que causava espanto foi o hiato de longos nove anos e meio sem virem ao país, desde a passagem pela Audio em dezembro/2014 num Matanza Fest! E se eles possuem brothers por aqui, este repórter também têm seus contatos espalhados e um deles, por coincidência, foi curtir o The Metal Fest em 20 e 21 de abril em Santiago, por onde o Biohazard se apresentou no domingo. Sem querer dar spoilers, como “Este foi o setlist!”, alguns alertas surgiram: “O Billy deu uma engordada”, e até aí, quem não?; “Ninguém fica mais sensualizando e posando de gatinho, tirando o Evan (Seinfeld, voz e baixo)”, sabidamente um ex-ator pornô; e a mais preocupante revelação: “O show foi chato! Eles pararam duas vezes para ficar ‘ensinando’ como deve ser a roda!”…

Foi com este último receio que cruzamos a BR-116 de busão para cobrir o que aprontariam Graziadei, Seinfeld, Bobby Hambel (guitarra) e Danny Schuler (bateria) no Circo Voador em pleno feriado de São Jorge na Cidade Maravilhosa num “efeito rebote” das atrações do Summer Breeze em São Paulo, de 26 a 28 de abril. Antes, porém, o Raimundos abriria a noite apenas dois minutos após o horário divulgado e a curiosidade primordial a ser saciada era descobrir como funcionaria a química entre os membros sem o saudoso Canisso “véio de guerra”.

Foto: Ian Dias @diasphotograph
Foto: Ian Dias @diasphotograph

Raimundos

Logo a partir do começo dos trabalhos, contatamos que o baixista Jean Moura está perfeitamente adaptado à posição, “na banda há mais de oito anos”, como mais tarde afirmaria Digão (voz/guitarra) ao apresentá-lo, e seu instrumento parecia predominar, porém apenas porque a guitarra de Marquim sumira em “Deixa Eu Falar…”, recuperada a tempo de fazer seu solo.

Foto: Ian Dias @diasphotograph

Numa só tacada, vieram: “Opa! Peraí, Caceta”: o cover de Fábio Jr. para “20 E Poucos Anos”, nacionalmente famoso com o empurrãozinho de ser tema da série da MTV no segundo semestre de 2000; e a impagável “I Saw You Saying (That You Say That You Saw)”. Ainda que esta oferecesse relativo respiro coletivo em função do andamento mais cadenciado, o maior mérito era emendar tudo para não deixar a peteca cair e a toada de colar uma faixa à seguinte predominou na maioria do repertório, salvas poucas pausas de comunicação, sobretudo de Digão, às vezes visando inflamar geral ao pedir mais energia.

“Rapante” despertou a primeira roda, embora pedida, e não há muito jeito: as composições do début “Raimundos” (1994) seguem imbatíveis, mesmo se tratando de uma “banda de fases” mais perfeitinhas do que complicadas ao longo da discografia. E se a princípio a proposta era misturar o punk dos Ramones com música nordestina, o ponto agora é aliar o próprio Raimundos com… Metallica, via um trecho final de “Creeping Death”. Outra combinação semelhante viria posteriormente em “Bê A Bá” com um pedacinho de “Raining Blood”, do Slayer.

Foto: Ian Dias @diasphotograph

Em “Me Lambe”, demos uma viajada e aparentemente a lei anti-fumo não vingou no Rio, com uma queimação nervosa de baseado! Já em “Palhas Do Coqueiro” o bicho pegou de vez na segunda roda e a platéia até que enfim pegou no tranco. “Reggae Do Manêro” controlou novamente a empolgação e, encerrada, o baterista Caio Cunha, tirou onda ao puxar a levada de “Urban Discipline”, rapidamente acompanhado por Jean.

Caminhando para o final, mandaram: “A Mais Pedida”; “Mulher De Fases”; “Puteiro Em João Pessoa”, com Digão só cantando, como fizera em “Deixa Eu Falar…”, e gerando a terceira roda da noite, com direito a um imbecil empunhando um sinalizador verde, dificultando a respiração – é, minha gente, o Rio não é para amadores… As duas derradeiras foram exatamente as duas primeiras pedradas de “Lavô Tá Novo” (1995): “Tora Tora” e “Eu Quero É Ver O Oco”, concluindo exata uma hora no relógio.

Foto: Ian Dias @diasphotograph

A constatação era a de terem entregado o que deles se esperava, agitando a galera, que prestigiou o evento se espalhando por todas as áreas da casa, até porque o preço de cento e vinte reais a meia-entrada, fosse de estudante ou com quilo de alimento na porta era deveras convidativo. Por fim, não se tratou de uma outro, mas “Body Count’s In The House”, do próprio Body Count, recomeçando a discotecagem para o intervalo, se encaixou perfeitamente ao contexto!

Foto: Ian Dias @diasphotograph

Biohazard

No aguardo do Biohazard, notamos dois banners laterais indicarem a celebração de trinta anos de “State Of The World Address”, curiosamente com a criança da capa virada sempre para fora, como se “fugisse” do palco. Como decoração, era isto e o uso do telão atrás do kit de Danny – este sim deu uma bela “encorpada”, não Billy. Ah, em forma, “Spyder Jonez” tocou sem camisa e está mais bem cuidado hoje do que jovem em início de carreira.

Eram 21:45 quando a discotecagem cessou, as luzes se apagaram e foram necessários mais cinco longos e estranhos minutos de (quase) silêncio até as entradas de Danny, Evan, Billy e Bobby, nesta ordem, e “Urban Discipline”, verdadeira voadora no lustre, provocar uma roda já batidas tribais. E dá-lhe clássicos: “Shades Of Grey”, “Tales From The Hard Side”, “Wrong Side Of The Tracks” e “Black And White And Red All Over”, em que uns bravos fãs estenderam um bandeirão na pista com o pau comendo solto. Se bobear, devido à luz baixa, o quarteto nem reparou em nada ali do palco.  Se você os conhece, faz idéia do que essa seqüência matadora ofereceu e, se não manja o poderio delas juntas, confira agora mesmo em alguma plataforma ou YouTube da vida!

Foto: Ian Dias @diasphotograph

“Retribution” foi um surpreendente resgate do play de estréia e com meia hora de show já era possível constatar que a banda segue sabendo comandar seu público, estimulando a participação o tempo todo, via música, gestos, olhares e palavras, mas o tempo cobra seu preço para todos nós: ainda há as trocas de lado entre os guitarristas, mas eles já saltam menos. E até aí, este que vos escreve também não consegue mais agitar e curtir as pauladas como antes.

Entenda bem: sobra garra, eles permanecem super bem ensaiados, até porque, se você jamais assistiu ao grupo, as versões ao vivo são bem próximas do que se escuta em estúdio, sem firulas. Mas eles não são mais garotões e sim cinquentões que aprenderam a dosar energia para o que realmente importa: tocar! O que não se sabia era que, com trinta e cinco minutos, “Five Blocks To The Subway” superava-se pouco além da metade do set e ela foi uma novidade em relação ao setlist do Chile, bem como a ótima e swingada “How It Is”, antes de um bloco mais lado b formado por “Down For Life”, “Victory” e “Love Denied”, esta sem a introdução no piano e guitarra.

Foto: Ian Dias @diasphotograph

Durante o interessante cover do Bad Religion, “We’re Only Gonna Die”, Evan interrompeu a roda com doze segundos, dela “reclamando” e ficou evidente que ele não estava tentando corrigir ou ensinar coisa alguma, mas provocar a massa ao compará-la com o que rolara em Santiago, citando até a garantia dada por Billy de que aqui seria melhor. E analisando em vídeos no YouTube, a atividade por lá pareceu ter mais engajamento.

Sobre o guitarrista, aliás, cabe um capítulo à parte: a atmosfera fica levíssima e engraçada ao vê-lo professar o amor pelo Brasil e se expressando em português. Frases como: Oi, galera! Tudo bem? Para São Jorge!”, “Vamos, galera”; “Estão prontos”; “Tamo junto”; “Faz barulho”; “Fica frio”; “Calma, gente”; “Relaxa”; e “Quebra tudo”, nem sempre corretas e carregadas de sotaque fizeram a alegria da galera.

Folha com as falas em português (foto: Vagner Mastropaulo)

Outras interações hilárias foram: “Meu português é uma ‘bousta’, mas eu ‘tentar falo’ com vocês!”; e, dirigindo-se a Evan, “Amigo, eu te amo, mas cala a boca. Eu ‘falar’ português!”. O capricho e seriedade eram tantos que ele chegou a fixar uma “colinha” em seu retorno, da maneira como deveria pronunciar algumas sentenças!

Foto: Ian Dias @diasphotograph

E se as letras e o discurso pregam união, respeito, amor (sim, amor!), eles praticam o discurso. Quer provas? Vez por outra, um garoto aparecia filmando do palco e, lá pelas tantas, Evan fez questão de explicar que se tratava de seu filho, Sammy. E tudo ficou ainda mais digno e bonito quando Billy revelou que, após o show, autografariam camisetas para um leilão em prol de pesquisas para o câncer de mama.

Foto: Ian Dias @diasphotograph

Curiosamente, o elogio mais sincero feito por Evan foi um sucinto “Nada mau!”, realmente surpreso após o apoio do povo, berrando os versos iniciais de “Punishment”, em uníssono! Antes da última, “Hold My Own”, uma revelação da parte do baixista: “Assim que acabarmos nossa turnê, vamos voltar para casa e fazer um álbum novinho em folha”, sem detalhar título, faixas ou previsão de lançamento. Terminada a festa quase às 23:00, “Fucking Hostile” foi disparada no sistema de som, mas não como outro, enquanto constatávamos terem sido quatorze pedradas em uma hora e oito minutos e nada de “Mata Leão” (1996) a “Reborn In Defiance” (2012).

Resumindo, cronologicamente foram: três de “Biohazard” (1990); cinco de “Urban Discipline” (1992), sendo quatro delas entre o quinteto inaugural; e mais cinco de “State Of The World Address” (1994) – além da citada releitura cover de “We’re Only Gonna Die”. Faltou algo? Confiando nos dados disponíveis no site Setlist.fm, apresentações recentes ocasionalmente incluíam “Chamber Spins Three”, cuja falta pouca gente sentiu, especialmente caso a poderosa “How It Is”, ausente na mesma fonte, tenha a substituído.

Foto: Ian Dias @diasphotograph

E para o gosto deste escriba, poderiam ter acrescentado “What Makes Us Tick”, mais proclamada como poema do que efetivamente cantada, e talvez “State Of The World Address” ou qualquer outra de sua preferência para “botar mais água nesse feijão” aí. Afinal de contas, na boa: se como headliner não chegaram a setenta minutos, a tendência é que não utilizem a totalidade da hora e vinte minutos a eles destinada para fechar o Sun Stage na primeira noite de Summer Breeze… Ou vão inventar algo? E aí, como fica o Rio de Janeiro?

Foto: Ian Dias @diasphotograph
Foto: Ian Dias @diasphotograph

Biohazard — ao vivo no Rio de Janeiro

  • Local: Circo Voador
  • Data: 23 de abril de 2024
  • Produtora: Ride R2

Repertório – Raimundos:

  1. Deixa Eu Falar…
  2. Opa! Peraí, Caceta
  3. 20 E Poucos Anos (cover de Fábio Jr.)
  4. I Saw You Saying (That You Say That You Saw)
  5. Rapante (snippet de “Creeping Death”, do Metallica)
  6. Me Lambe
  7. Palhas Do Coqueiro
  8. Bê A Bá (snippet de “Raining Blood”, do Slayer)
  9. Reggae Do Manêro
  10. A Mais Pedida
  11. Mulher De Fases
  12. Puteiro Em João Pessoa
  13. Tora Tora
  14. Eu Quero É Ver O Oco

Repertório — Biohazard:

  1. Urban Discipline
  2. Shades Of Grey
  3. Tales From The Hard Side
  4. Wrong Side Of The Tracks
  5. Black And White And Red All Over
  6. Retribution
  7. Five Blocks To The Subway
  8. How It Is
  9. Down For Life
  10. Victory
  11. Love Denied
  12. We’re Only Gonna Die (cover de Bad Religion)
  13. Punishment
  14. Hold My Own

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Quando Courtney Love acusou família Osbourne de roubar sua TV gigante

Foto: everett225 / Depositphotos

O reality show “The Osbournes” não existe mais, mas quem sente falta da família pode matar a saudade com o podcast de mesmo nome, onde Kelly, Jack, Sharon e Ozzy Osbourne contam e relembram histórias. No episódio mais recente, todos comentaram sobre a vez em que Courtney Love acusou todo o clã de ter roubado sua grande TV de 60 polegadas.

O episódio, que pode ser conferido no YouTube e outras plataformas, falava sobre situações envolvendo a polícia, que não são tão raras assim para eles. Foi Kelly Osbourne quem lembrou do incidente, dizendo que primeiro os acusados eram ela e o irmão, Jack.

Depois Sharon afirmou que ela e Ozzy eram os suspeitos, não apenas de roubarem a TV, mas também vídeos da vocalista e guitarrista do Hole.

Conforme transcrição do Rock Celebrities, a matriarca relembrou o bizarro diálogo com a polícia sobre o caso:

“Eles vieram e disseram: ‘Olha, nós sabemos que recebemos um monte de ligações dela e nós sabemos que vocês não fizeram isso, mas tivemos que vir e perguntar’. E eu disse ‘Bem, deem uma olhada pela casa. Parece que roubamos TVs de tela plana? É disso que vivemos?’.”

Jack Osbourne resumiu:

“Aqueles eram tempos estranhos. A época de Courtney Love era estranha pra c***lho.”

Ozzy Osbourne ignorando Courtney Love

A história entre Courtney Love e os Osbournes não começou exatamente com o sumiço da TV gigante. Os parentes de Ozzy lembraram de outras histórias relacionadas a ela, como a vez em que o Madman – fora de si, para variar – simplesmente ignorou a viúva de Kurt Cobain.

Kelly contou:

“Me lembro de voltar para casa vindo da escolar e o pai estava no sofá, completamente em outro mundo, e Courtney estava tentando fazer ele falar com ela, e ele completamente agindo como se ela não estivesse na sala. E eu pensava: ‘isso é tão estranho’. E então ela continuava andando da sala onde o papai estava, quase desmaiado no sofá, para a outra sala de estar.”

“Casos de Família”

Sharon afirmou que Ozzy fez a coisa certa em ignorá-la e aproveitou para relembrar outra polêmica entre os dois lados: Courtney Love foi acusada de ter dado drogas a um Jack Osbourne ainda adolescente, o que levou ao seu vício. A líder do Hole já negou as acusações, dizendo que jamais faria isso com um menor de idade.

Para encerrar o capítulo Courtney Love, Jack ainda perguntou se algum deles a tinha visto desde a treta da TV. Sharon respondeu:

“Sim, eu a vi em uma festa de aniversário e ela se sentou do outro lado da mesa e eu a ignorei, porque não a suporto.”

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A curiosa diferença entre Queen e Guns N’ Roses, segundo músico de estúdio

Foto: George Hurrell

O Queen era notório, entre outras coisas, pelas brigas durante as gravações. O vocalista Freddie Mercury chegou a descrever a banda como “quatro galos brigando” e geralmente sobrava para um produtor ou músico de estúdio o papel de “organizador da rinha”. Mas mesmo assim, não era nada comparado a grupos como o Guns N’ Roses, para quem conheceu ambos.

Em matéria da Classic Rock sobre o álbum “The Works” (1984), é dito que durante as gravações desse disco, cabia ao músico de apoio Fred Mandel e ao produtor Reinhold Mack acalmar os ânimos quando as coisas ficavam complicadas. Mandel, que foi responsável por sintetizadores e teclados, explica como as brigas se davam — e faz a comparação com o grupo de Axl Rose.

Ele diz:

“Os caras do Queen eram racionais, inteligentes. Quando estavam juntos, eles eram como os quatro mosqueteiros, mas havia discórdia. Não estou dizendo que eles não eram rock and roll, mas eles não eram como o Guns N’ Roses, discutindo sobre beber um quinto de Jack (Daniel’s, marca de whisky). Com eles era mais provável que a discussão fosse sobre a envergadura de uma borboleta.”

O guitarrista Brian May confirma que a treta era um elemento presente no Queen, mas sempre com um objetivo em mente:

“Oh, nós discutíamos sobre tudo. Mas normalmente era pelo bem da música. Todos nós acreditávamos passionalmente no que estávamos fazendo.”

Queen e “The Works”

Lançado em 27 de fevereiro de 1984, “The Works” invadiu as paradas em 16 países. Embora não tenha alcançado o primeiro lugar, permaneceu por impressionantes 94 semanas nas paradas do Reino Unido, marcando o período mais longo para um álbum de estúdio do Queen, e conquistou a 14ª posição entre os álbuns mais vendidos do ano no país.

Nos Estados Unidos, atingiu o número 23, garantindo o Disco de Ouro ao superar a marca de 500 mil cópias vendidas. Globalmente, as vendas ultrapassam a marca de 6 milhões de cópias.

Para Brian May, o disco de “I Want to Break Free”, “Radio Ga Ga” e “Hammer to Fall” é um reflexo do seu tempo, um produto moldado pela revolução dos sintetizadores que ocorria na época:

“O ano em que os sintetizadores mudaram e nós mudamos, é isso que posso dizer. No início, os sintetizadores eram muito mecânicos e não transmitiam emoção. Mas, ao ver pessoas como Stevie Wonder, que consegue fazer o sintetizador falar da mesma forma que se pode com a voz ou uma guitarra, então nos convertemos. Não abandonamos totalmente os sintetizadores, mas eles estão lá para certas coisas e é divertido usar essas coisas também. Muito do ‘The Works’ é uma síntese dos dois tipos e quase uma batalha entre os dois tipos, uma batalha entre as máquinas.”

Por outro lado, Roger Taylor atribui ao disco uma importância diferente, destacando o significado mais profundo que o álbum teve para ele e seus colegas em um momento de descontentamento:

“Acho que percebemos que trabalhar é algo realmente importante em sua vida e você não pode simplesmente sentar e não fazer nada, é a pior coisa possível.”

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Steve Vai conta por que parceria com Ozzy Osbourne não foi para frente

Foto: Jeff Marques

Steve Vai já trabalhou ao lado de Ozzy Osbourne no passado. O guitarrista colaborou com o cantor no anos 1990, aparecendo na faixa “My Little Man” — presente no disco “Ozzmosis” (1995). Ainda, como contou no ano passado, gravou outras demos para o mesmo projeto, nunca lançadas ou finalizadas. 

Fato é que a parceria não teve continuidade. Durante uma entrevista datada de 1995, revelada recentemente pelo jornalista Marc Allan (via Ultimate Guitar), o instrumentista virtuoso explicou o motivo. 

Segundo o próprio, a dinâmica entre ambos no estúdio funcionava. Não só no quesito profissional, mas também no pessoal, já que se divertiu muito com as histórias contadas pelo Madman e com os momentos que compartilharam.

“Primeiro de tudo, eu me diverti muito trabalhando com Ozzy. Ele é um dos caras mais engraçados com quem já trabalhei. Quando ele se abre e começa a falar, conta muitas histórias. Foi muito bom. Ele tinha gravado um disco com sua antiga banda, mas eles meio que se separaram e todo mundo começou a fazer coisas solo. E eles precisavam de algumas músicas. Então me ligaram e eu me reuni com o Ozzy.”

Como mencionado, os dois compuseram juntos para o que tornou-se o álbum “Ozzmosis”. Apesar de apenas uma única colaboração ter aparecido no tracklist, a dupla criou muito mais material. O problema foi a gravadora, que considerou as gravações um tanto quanto pesadas demais e barrou uma participação maior do guitarrista, como declarou:

“Gostamos muito de tudo o que estávamos fazendo, então íamos refazer o disco e engavetar o resto. Eu estava compondo coisas pesadas. Músicas com afinação em C com um efeito de oitava. Era como se seus testículos crescessem só de ouvir. E isso só assustou a m#rda da gravadora. E eles disseram: ‘mandem o Vai embora’.”

À época, Vai não descartou a possibilidade de reunir-se com o Príncipe das Trevas novamente. No entanto, isso acabou não acontecendo.  

“Temos um monte de coisas guardadas e conversamos sobre, talvez um dia, nos reunirmos e gravarmos. Mas teria sido muito caro e levaria muito tempo para eu fazer o disco inteiro. Além disso, Ozzy já tinha muita coisa gravada com Zakk. E mais, Zakk é o parceiro do Ozzy, eles formam uma boa equipe.”

Ozzy Osbourne e “Ozzmosis”

Sétimo trabalho de estúdio de Ozzy, “Ozzmosis” marcou a retomada da carreira do Madman após sua primeira aposentadoria. A banda de apoio contou com Zakk Wylde na guitarra (substituído na turnê por Joe Holmes), Geezer Butler no baixo, Rick Wakeman nos teclados e Deen Castronovo na bateria. Vendeu mais de 3 milhões de cópias em todo o mundo.

À época, Osbourne retomava sua carreira solo após um anúncio de aposentadoria que ele não cumpriu. Wylde, que retornaria posteriormente, havia saído para trabalhar em seus próprios projetos. Foi quando Steve Vai se envolveu.

Em 2023, causou alvoroço uma declaração de Steve ao Eonmusic dizendo ter um álbum completo gravado com Ozzy. A coisa escalonou de tal modo que o guitarrista precisou ir às redes sociais para se explicar. Na outra declaração, o músico diz não possuir faixas finalizadas, apenas algumas ideias registradas em modo provisório.

Embora tenha culpado “clickbaits” da mídia — que apenas repercutiram algo realmente dito —, ele confirmou ter se passado nos comentários, ao invés de usar o subterfúgio de dizer que foi “mal interpretado” ou que teve suas falas “tiradas de contexto”, como muitos fazem quando a situação aperta. Ele afirmou:

“Em uma entrevista recente, falei um pouco descuidadamente sobre ‘ter um álbum completo com Ozzy’ e as manchetes clickbait se tornaram virais. Para esclarecer, Ozzy e eu nos reunimos por volta de 1996 e passamos algum tempo tentando encontrar algumas músicas em potencial para um álbum que ele já havia gravado pela metade. Esse álbum mais tarde saiu como ‘Ozzmosis’. Fizemos demos de um punhado de faixas e então havia um monte de faixas que eu criei para ele conferir.

Ele acabou escolhendo uma música para usar em seu disco e essa é ‘My Little Man’. Foi regravada com sua banda e ficou ótima. Apenas uma outra faixa demo daquelas sessões tinha um vocal zero de Ozzy e eu entreguei todas as fitas do master para a gravadora e guardei as de segurança das faixas que eu construí pessoalmente. Ao todo, havia (há) música suficiente para um álbum inteiro, mas precisariam ser regravadas. As demos são roteiros irregulares, não o objetivo.

Eu, como muitos fãs de Ozzy, adoraria se houvesse um álbum secreto escondido de Ozzy em algum lugar, apenas para ser revelado aos nossos ouvidos surpresos em um momento futuro, mas não viria dessas sessões. Sinto muito pela confusão.”

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Veja setlists do Anthrax em 2024 e saiba o que esperar no Summer Breeze

Screenshot via YouTube @Mike_the_Elder

O Anthrax está em turnê pela América Latina desde o último dia 13 de abril. A banda passou ou vai passar por México, El Salvador, Costa Rica, Equador, Chile, Uruguai e Argentina antes de chegar ao Brasil para seu compromisso final no continente: um show no terceiro e último dia da edição nacional do Summer Breeze, que acontece entre esta sexta-feira (26) e domingo (28) em São Paulo.

A tour conta com um diferencial: o baixista e membro fundador Dan Lilker retornou temporariamente para substituir Frank Bello, afastado por “razões pessoais”. Ele também estará com Joey Belladonna (voz), Scott Ian (guitarra), Jonathan Donais (guitarra) e Charlie Benante (bateria) em dois festivais nos Estados Unidos, já em maio: Welcome to Rockville e Sonic Temple.

Durante o show no México, realizado no MXMF Metal Fest, a lendária banda de thrash metal percorreu todos os álbuns lançados pelo grupo na década de 1980, além de “Persistence of Time” (1990) e “Worship Music” (2011). Duas faixas (“Deathrider” e “Metal Thrashing Mad”) vieram da estreia “Fistful of Metal” (1984), único gravado por Dan.

Veja abaixo o setlist (via Setlist.fm):

  1. Among The Living
  2. Caught In A Mosh
  3. Antisocial (cover de Trust)
  4. Madhouse
  5. Metal Thrashing Mad
  6. Efilnikufesin (N.F.L.)
  7. Medusa
  8. In The End
  9. Deathrider
  10. I Am The Law
  11. Got The Time (cover de Joe Jackson)
  12. Indians

Em outras apresentações, o quinteto incluiu “Keep It in the Family” (do álbum “Persistence of Time”) e “A.I.R.” (de “Spreading the Disease”), retirando “Deathrider” (de “Fistful of Metal”) do setlist. Ocorreram também pequenas variações de ordem ou cortes específicos, a depender do tamanho (já que podem tocar entre 11 e 13 músicas).

Veja abaixo alguns vídeos de shows na América Latina.

“Among the Living”:

“Got the Time”:

“Antisocial”:

“Caught in a Mosh”:

“Indians”:

“A.I.R.”:

Dan Lilker de volta ao Anthrax

Dan Lilker esteve na formação do Anthrax entre 1981 e 1984. Também é conhecido pelos fãs de thrash metal por seu trabalho com o Nuclear Assault e pela parceria com o guitarrista Scott Ian e o baterista Charlie Benante no S.O.D.

Em comunicado, Lilker — que também tocou com Brutal Truth, Exit-13, Malformed Earthborn, The Ravenous, Overlord Exterminator e Venomous Concept, entre outros — afirma:

“Estou realmente animado para tocar com o Anthrax novamente. Quando nos separamos lá em 1984, eles me falaram para continuar por perto, pois eles poderiam precisar de mim após 40 anos.”

A banda, também em nota, acrescenta:

“Estamos muito empolgados em tocar com Danny novamente e realmente ficamos muito felizes por ele ter topado tocar no lugar do Frank. Há tempos não tocamos na América do Sul, então não perca estes shows, eles serão uma loucura.”

Anthrax e Dan Lilker

Dan Lilker foi um dos fundadores do Anthrax, ao lado do guitarrista Scott Ian. A formação original contava com os dois, além do baterista Dave Weiss e o vocalista John Connelly — que durou apenas até 1981. Havia ainda um baixista, Paul Kahn, pois Dan começou como guitarrista — e migrou para o instrumento mais grave após a saída do colega.

Lilker permaneceu até 1984 e tocou no álbum de estreia “Fistful of Metal” (1984), ao lado de Ian, Neil Turbin (voz), Dan Spitz (guitarra) e Charlie Benante (bateria). Acabou demitido em meio a várias tensões com seus ex-colegas. Sua vaga foi ocupada por Frank Bello, sobrinho e roadie de Benante. Com a troca de Turbin por Joey Belladonna, nascia a formação clássica da banda.

Pouco tempo depois, Dan montou o Nuclear Assault, outra importante banda de thrash metal, embora menos conhecida que o Anthrax. O projeto foi criado justamente ao lado de John Connelly, seu colega na ex-banda. Durou até 2022, quando, em um breve post nas redes sociais, o grupo anunciou o encerramento de suas atividades após quase quatro décadas e seis álbuns de estúdio lançados, além de trabalhos ao vivo e EPs.

Outro ícone thrash desfalcado

Curiosamente, o Anthrax não é a única banda de thrash metal a vir sem seu baixista para o Summer Breeze Brasil. O Overkill anunciou recentemente que D.D. Verni não estará com o grupo para a apresentação no festival. Em seu lugar estará David Ellefson, notório pelas décadas de contribuição ao Megadeth.

Summer Breeze Brasil 2024

Marcado para acontecer no Memorial da América Latina, o Summer Breeze Brasil 2024 também terá shows de Mercyful Fate, Gene Simmons, Sebastian Bach, Mr. Big, Epica, Hammerfall, Within Temptation, entre vários outros. Ingressos estão à venda no site Clube do Ingresso.

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Por que bandas fazem cada vez mais turnês tocando álbuns na íntegra, segundo Billie Joe

Foto: Ben Houdijk / Depositphotos

Não é mais novidade e tem se tornado quase uma tradição bandas excursionarem tocando seus álbuns mais famosos na íntegra. Um dos mais recentes exemplos é o Green Day, que fará uma turnê a partir de maio executando os dois discos mais bem-sucedidos da carreira, “Dookie” (1994) e “American Idiot” (2004).

O vocalista e guitarrista Billie Joe Armstrong aprova a iniciativa. Para o músico, é uma forma de se reconectar com as canções, além de alcançar os fãs que foram influenciados pelos trabalhos.

Disse o frontman à Billboard:

“Acho ótimo que as bandas estejam revisitando seus álbuns, porque são obras de arte. O ‘Blue Album’ do Weezer é uma obra de arte, tanto quanto ‘Tommy’ do The Who é uma obra de arte. Parece muito pretensioso, mas é como quando uma orquestra toca Mozart. Acho que o rock é igualmente importante.”

Além dos dois álbuns, o Green Day também promete dedicar uma parte do set a outras canções, incluindo as do mais recente lançamento, “Saviors”.

Green Day e “Dookie”

Lançado em 1º de fevereiro de 1994, “Dookie” marcou a estreia do Green Day por uma gravadora major – a Reprise Records, fundada por Frank Sinatra em 1960 e operada pelo grupo Warner Music. Foi peça fundamental no ressurgimento do punk rock para as massas na década em questão.

Chegou ao 2º lugar na Billboard 200, principal parada dos Estados Unidos. Também alcançou o topo no Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Até hoje, vendeu mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo.

No Brasil, faturou premiação de ouro por ultrapassar 100 mil unidades comercializadas – número bastante significativo para um artista de rock internacional.

Sobre “American Idiot”

Disponibilizado em 20 de setembro de 2004, “American Idiot” é o sétimo álbum de estúdio do grupo. Conceitual, é descrito por seus próprios integrantes como uma “punk rock opera”. É considerado um dos clássicos modernos do estilo por mídia e público.

Impulsionado por singles como a faixa-título, “Boulevard of Broken Dreams”, “Holiday”, “Wake Me Up When September Ends” e “Jesus of Suburbia”, vendeu mais de 16 milhões de cópias até hoje. Assim como “Dookie”, também recebeu premiação dourada em terras brasileiras.

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A resposta afiada de Gene Simmons à alegação de que o Kiss é mercenário

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Nenhum grupo na história do rock teve a mesma capacidade – ou disposição – que o Kiss teve para vender o próprio peixe.

Para além do merchandise costumeiro, o grupo mascarado lançou brinquedos de todos os tipos, peças de roupa que vão de cueca a avental de cozinha, preservativos, papel higiênico, caixões temáticos… nada parecia além dos limites. Há quem chame eles de mercenários por isso.

Em entrevista a Gabriel Zorzetto para o Estado de S.Paulo, o vocalista e baixista Gene Simmons, apontado como a grande mente por trás da visão de marketing da banda, respondeu a essa acusação com certo orgulho próprio. Ele disse:

“É claro que somos mercenários. Toda banda que eu conheço vende ingressos e cobra por camisetas. Então todos somos mercenários? A diferença é que fazemos melhor.”

Um dos resultados disso é a quantia obtida pela venda dos direitos do catálogo e e marcas registradas da banda. Segundo a Fortune, o valor seria de US$ 300 milhões, cerca de R$ 1,5 bi na cotação atual.

Para a revista People, o vocalista e baixista da banda, cujas atividades foram encerradas em dezembro de 2023, explicou que negociar o seu material era a “coisa natural” a se fazer — embora o quarteto não estivesse exatamente buscando a alternativa no momento. Ainda assim, ao conhecerem o time da Pophouse, ficaram próximos e iniciaram a parceria. 

“A vida acontece enquanto você está ocupado fazendo planos importantes. Estávamos planejando nossa despedida de maneira respeitosa e com orgulho, porque estávamos em turnê há meio século. [Nós] não queríamos continuar excursionando até que fisicamente não pudéssemos mais. Não quero sair por aí com meu andador.”

Nas palavras do músico, a venda ocorreu da melhor maneira possível e priorizou o respeito pelos fãs. Sobretudo, a ideia é que, a partir de agora, o legado do Kiss continue vivo de maneira positiva após a turnê de despedida “End of the Road”.

Gene Simmons, Kiss e Brasil

O músico é a principal atração no primeiro dos três dias do festival Summer Breeze Brasil, que acontece em São Paulo entre sexta-feira (26) e domingo (28). Será o primeiro grande show solo dele desde a aposentadoria recente do Kiss.

Ainda durante a entrevista, Simmons relembrou a passagem final da banda pelo Brasil, no ano passado. A ocasião rendeu um susto quando ele se sentiu mal em pleno palco durante um show em Manaus. Sobre o episódio, agora, cometnou:

“O que aconteceu foi que não bebi água o suficiente. Estávamos perto da selva amazônica. Comecei a desmaiar no palco, não conseguia respirar, mas me recusei a sair, eu não paro. Então puxaram uma cadeira para mim durante a música ‘Makin’ Love’, que Paul [Stanley] cantava. E eu pedi para a banda continuar enquanto recuperava o fôlego. Nunca se renda!”

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