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Filme-concerto do Tears for Fears será exibido no Brasil

Foto: Frank W. Ockenfels

O Tears for Fears disponibilizou um hotsite onde os fãs podem conferir quais cinemas receberão o filme-concerto “Tears for Fears Live (A Tipping Point Film)”. As exibições estão programadas para os dias 24, 25, 26 e 27 de outubro em mais de 1.100 salas de todo o mundo.

O Brasil também receberá sessões da produção. Interessados devem entrar na página clicando aqui, inserir a cidade (caso ela não apareça automaticamente) e receber as opções, já com links para a compra de entradas.

O registro cinematográfico foi feito durante uma apresentação em Franklin, Tennessee, Estados Unidos, na mais recente turnê, promovendo o álbum “The Tipping Point”. Lançado em 2022, o trabalho chegou ao segundo lugar na parada do Reino Unido e oitavo nos Estados Unidos, além de ter sido Top 20 em outros 12 charts nacionais.

Filme e álbum ao vivo do Tears for Fears

No mesmo final de semana, o Tears for Fears disponibiliza um álbum ao vivo. Songs for a Nervous Planet sai dia 25 de outubro, via Concord Music. O trabalho ainda contará com quatro músicas inéditas: “Say Goodbye to Mum and Dad”, “The Girl That I Call Home”, “Emily Said” e “Astronaut”.

A segunda foi escolhida como single inaugural. Sobre ela, Roland Orzabal destaca em material promocional:

“Minha esposa Emily vem me pressionando há anos para tentar escrever uma canção de amor para ela. Então, eventualmente, eu consegui. Estava no Havaí, levei meu telefone comigo e todos os dias cantava sobre a faixa de apoio, muitas, muitas vezes. Mas não conseguia pensar em um título nem que minha vida dependesse disso. Então, uma noite, fui para a cama e fiz aquela coisa em que pedimos ao universo, ‘por favor, me dê uma mão, me dê, um título realmente bom’. Acordei na manhã seguinte com ‘The Girl That I Call Home’. E minha esposa adorou.”

Roland e Emily estão casados desde 2021. Antes, o músico teve uma união com Caroline, falecida em 2017 aos 54 anos. Sua morte teve grande influência no conteúdo de “The Tipping Point”.

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Música nova? Dream Theater publica teaser misterioso nas redes

O Dream Theater publicou uma mensagem enigmática em suas redes sociais neste sábado (5). Fãs entenderam que o teaser traz o primeiro fragmento de uma nova música, a primeira desde a volta do baterista Mike Portnoy à banda, anunciada oficialmente em outubro do ano passado.

O post traz a frase “Vanishing at sunrise…” (“Desaparecendo ao nascer do sol…” em português) e uma passagem musical muito parecida com uma introdução ou passagem climática. As reações foram bastante entusiasmadas na caixa de comentários, embora tudo que tenhamos sejam suposições.

Confiram o registro abaixo.

A volta e o novo álbum do Dream Theater

Em entrevista ao IgorMiranda.com.br, realizada em junho, o vocalista James LaBrie disse que a previsão é de que o disco seja disponibilizado no início de 2025. Todavia, o cantor revelou que seus colegas ainda não bateram o martelo com relação a data ou mesmo período de lançamento.

O frontman também evitou dar detalhes a respeito da sonoridade do disco, até porque ainda estava em processo de gravação. Só não deixou de encher a bola do material.

“Eu realmente gostaria de guardar observações sobre a sonoridade para quando começarmos as entrevistas sobre o novo álbum, mas vou apenas te contar isso: não poderíamos estar mais felizes com a forma como está soando, porque é o álbum que queríamos criar. Acertamos em cheio nesse sentido. É tudo o que queríamos alcançar e muito mais. Estamos em êxtase, muito felizes com isso. É o melhor lugar para se estar quando se cria algo como um álbum de reunião: você quer que seja incrível.”

Retorno à estrada

No próximo dia 20 de outubro, o Dream Theater dará início à turnê comemorativa de 40 anos. O primeiro show acontece na O2 Arena, em Londres, Inglaterra.

O Brasil recebe cinco apresentações em dezembro. A etapa nacional começa em Belo Horizonte. A apresentação na capital de Minas Gerais acontece no BeFly Hall, dia 10 de dezembro. Ingressos estão à venda no site Fastix.

Entradas para as demais apresentações — Rio de Janeiro (13/12 – Vivo Rio), São Paulo (15/12 – Vibra) e Curitiba (16/12 – Live) — podem ser adquiridas no site Clube do Ingresso. Em Porto Alegre (17/12 – Auditório Araújo Vianna), no site Sympla.

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Os guitarristas que intimidaram Slash na época do Velvet Revolver

Foto: Iana Domingos

Em 2005, Slash ainda estava longe de se reunir com o Guns N’ Roses, mas já havia retomado a parceria de palco com Duff McKagan – além do baterista Matt Sorum, que não seria incluído no reencontro posterior. Àquela altura, era de se imaginar que nada poderia intimidar o guitarrista. Ledo engano.

Durante entrevista de 2022 à rádio 95.5 KLOS, o músico contou que a presença de uma dupla de colegas de instrumento em um show o pegou de guarda baixa. A ponto de ele não ter conseguido performar com a naturalidade habitual naquela noite.

Disse o artista, conforme repercussão do Far Out Magazine:

“Eu estava fazendo um show no Hammersmith em; acho que foi em 2005 com o Velvet Revolver. E Jimmy Page e Brian May, que eu não conhecia antes, apareceram no show. E isso foi… falo sobre ser realmente desconfortável.”

Ainda assim, o homem da cartola – que nem sempre usava cartola no período com o grupo em questão – destacou a humildade dos ídolos.

“Mas eles são caras adoráveis, realmente pé no chão. E eu fiquei muito feliz em conhecê-los e também em descobrir que eles eram tão, meio que, humanos. Mas eu nunca vou esquecer que foi um dos shows mais intimidadores que já fiz.”

Slash não conhecia Brian May?

O fato bizarro da história fica por conta de Slash ter dito não conhecer Brian May. Afinal de contas, o guitarrista do Queen abriu uma turnê norte-americana completa do Guns N’ Roses em 1993. Oportunidades para uma interação não faltaram.

Um ano antes, o GN’R havia participado do tributo a Freddie Mercury no Estádio de Wembley, em Londres. Slash até subiu no palco com a atração principal para tocar “Tie Your Mother Down”, que abriu o show principal da noite.

Talvez a ideia que o próprio já disse sobre ter sofrido um total blecaute de memórias em determinadas fases da vida por conta dos abusos químicos seja verdadeira.

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Review: Edifier Hecate MG300 tem seus pecados apesar do bom custo-benefício

A Hecate, linha gamer da Edifier, lançou mais uma soundbar voltada para o público dos jogos: a Hecate MG300. O produto é, de fato, orientado para os gamers — e nesse sentido oferece bom custo-benefício —, mas seu uso não fica restrito a isso.

À venda por R$ 299 no site oficial da empresa, a Hecate MG300 apresenta funcionalidades também úteis aos que buscam um produto de qualidade para o dia a dia. Todavia, há alguns pontos importantes que podem tirar um pouco do propósito desta compra.

A análise a seguir, inclusive, não terá direcionamento para o público gamer. Os testes, em sua maioria, foram realizados com música ou, no caso de microfone, situações do dia a dia.

  • Não deixe de conferir outros reviews de produtos clicando aqui.

Visual e uso

A Hecate MG300 tem um design moderno e futurista, com destaque para as luzes RGB. Não dá para negar que o detalhe adiciona charme extra ao visual.

O usuário pode escolher entre seis configurações de luzes, variando entre cores fixas ou alternadas. Também é possível desligar completamente o recurso.

A caixa acompanha apenas a soundbar com um cabo USB-A de 1,5m fixo e um manual. O cabo USB fixo inspira críticas, pois caso seja danificado, não poderá ser trocado — o que pode inutilizar o produto.

As dimensões são robustas para um produto do gênero, com 7,5 cm de altura, 40 cm de largura e 8 cm de profundidade. O peso total é de 900 g. Passa a impressão de ser resistente, ainda que seu uso possa ser limitado.

Os botões físicos localizados na parte superior da soundbar permitem funções básicas como ligar/desligar o aparelho, ajustar o volume e pausar ou reproduzir a música, além de configurar as luzes. Na mesma região de controles, há um microfone embutido que, com objetivo de evitar vibrações externas, é envolto por silicone.

Na comparação com algumas concorrentes, um ponto negativo é a ausência de entrada para fones de ouvido ou para microfones externos. Isso poderia ampliar a versatilidade do produto, inclusive cobrindo pontos fracos a serem explicitados no restante da análise.

Conexões e especificações

A Hecate MG300 oferece duas opções de conexão ao computador: via cabo USB-A ou por emparelhamento via Bluetooth 5.3. Como não dispõe de bateria, ainda é necessário que a soundbar esteja conectada a uma fonte de energia. Nada, porém, que comprometa sua usabilidade — ao menos no caso de quem vos escreve.

A conexão Bluetooth é um dos destaques da MG300, pois permite pareamento com smartphones, expandindo as possibilidades de uso do produto para além dos computadores. Além disso, a versão 5.3 do Bluetooth oferece uma conexão mais estável e com menor consumo de energia.

No que diz respeito à potência, a MG300 entrega 5 W RMS, divididos em 2,5 W para cada lado, com som estéreo proporcionado por dois drivers de 53 mm e dois tubos inversores que reforçam os graves. Embora essa potência não seja das mais altas, é suficiente para usos diários (consumo de música, filmes e séries) e experiências gamers individuais.

Qualidade de som

O som da Hecate MG300 é satisfatório para quem valoriza frequências médias e agudas. É um produto de dimensões compactas pensado para o público gamer, logo, não espere fortes graves — embora nesse sentido a Hecate G1500 Bar seja superior.

Há apenas dois modos de efeito sonoro — um para jogos e outro para música — e não é possível configurá-la a partir de software para regulagem de som. Isso pode limitar um pouco a experiência do usuário.

Como ponto positivo, a qualidade do som se mantém estável mesmo em volumes altos, sem distorções perceptíveis. Além disso, embora o teste não tenha priorizado o uso gamer, nota-se até mesmo na utilização rotineira ou com jogos menos exigentes que o tempo de resposta é satisfatório — algo importante para as jogatinas, visto que qualquer atraso no áudio prejudica o desempenho.

O já mencionado microfone embutido, como esperado, não é perfeito. Quebra um galho, pois é livre de ruídos e, de perto, capta o som em volume razoável, ainda que também registre o ambiente.

Para utilização mais profissional ou que demande sofisticação, é insuficiente. Entra aí a falha anteriormente citada de não contar com entrada para microfone externo, pois, mesmo com limitações de hardware, isso ajudaria a minimizar o problema para quem faz questão do recurso.

Saldo final

A Hecate MG300 oferece um bom custo-benefício para quem busca um produto mais orientado aos games. Ainda que apresente alguma versatilidade, não é tão recomendado aos usuários que procuram algo para rotinas mais convencionais — não por ausência de qualidade, mas por haver opções melhores em faixa de preço abaixo ou similar, como a já mencionada Hecate G1500 Bar.

*A Hecate MG300 está à venda no site da Edifier por R$ 299.

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O álbum que “resume perfeitamente” o AC/DC segundo Malcolm Young

Disponibilizado no final de 1978, “If You Want Blood You’ve Got It” foi o primeiro álbum ao vivo da carreira do AC/DC, além de o único a contar com o vocalista Bon Scott, que faleceria cerca de um ano e meio mais tarde. O registrou aconteceu durante um show da turnê do álbum “Powerage” realizado em Glasgow, Escócia.

Não à toa, a crueza da performance – ressaltada na explícita capa que mostra Angus Young sendo atravessado no peito por sua guitarra – se destaca, colocando o disco em um lugar especial para os fãs. Além disso, era o momento anterior ao estouro mundial definitivo, que viria meses depois com “Highway to Hell”.

Em entrevista à Classic Rock, no ano de 1992, Malcolm Young exaltou o resultado obtido nas gravações. Ele disse:

“‘If You Want Blood…’ mostra exatamente onde estávamos naquele estágio da nossa carreira. Aquele disco resumiu a banda perfeitamente e foi gravado em um dos melhores shows daquela turnê, no Glasgow Apollo. Para falar a verdade, eu não o ouço há anos, mas vi clipes nossos na TV tocando algumas dessas músicas e isso me lembrou de quão bem soávamos na época.”

Sobrou até espaço para escolher as músicas preferidas, com direito a menção particular ao saudoso colega.

‘Whole Lotta Rosie’ e ‘Let There Be Rock’ estavam fazendo sucesso naquela época, e é claro que tínhamos a nova versão de ‘The Jack’, que tinha se tornado realmente suja e era a música de festa do Bon — seu ponto forte, se preferir.”

AC/DC e “If You Want Blood You’ve Got It”

“If You Want Blood You’ve Got It” vendeu mais de 4 milhões de cópias, arrematando disco de platina nos Estados Unidos, platina tripla na Austrália e ouro no Reino Unido – onde chegou ao 13º lugar na parada.

A apresentação chegou a ser filmada, mas até hoje nunca foi disponibilizada na íntegra. Alguns trechos apareceram nos DVDs “Family Jewels” e “Plug Me In”, lançados respectivamente nos anos de 2005 e 2007.

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Como o Kiss inspirou “Coringa: Delírio a Dois”, segundo Joaquin Phoenix

Foto: Gustavo Diakov

Joaquin Phoenix precisou reconstruir a sua versão do Coringa para o novo filme da saga, Coringa: Delírio a Dois. A ideia não era transformar o protagonista em um criminoso em série a partir dos acontecimentos da obra inaugural, lançada em 2019 – que foi desenvolvida para não ter continuação de sua história.

Arthur Fleck conhece Harleen “Lee” Quinzel, interpretada por Lady Gaga, no Arkham State Hospital, onde está internado enquanto aguarda julgamento pelos assassinatos cometidos dois anos antes. A partir de então, os dois desenvolvem uma relação que é contada durante o thriller musical.

Ao USA Today, com repercussão do Loudwire, o ator declarou:

“Nós não queríamos simplesmente continuar do primeiro filme, tipo: ‘ele é o Coringa agora, então vamos vê-lo por aí roubando bancos’. Não haveria nada disso.”

Joaquin Phoenix, Kiss e Gene Simmons

Na trama que permeia o filme, Arthur se vê desiludido com a persona do Coringa. Foi quando entrou em ação a influência da autoproclamada banda mais quente do mundo, como revela Phoenix.

“Você já pensou, por exemplo, sobre Gene Simmons do Kiss? Pessoas de 20 anos pintam o rosto, calçam sapatos plataforma, tudo rock ‘n’ roll. Mas o que acontece quando você está na casa dos 40 e pensa: ‘Não quero mais usar maquiagem’? Eu comecei a rir disso. Todd (Phillips, diretor) e eu concluímos que talvez esse fosse o começo de alguma coisa.”

Vale destacar que o Kiss passou por isso ainda na casa dos 30 anos. Em 1983, a banda aposentou os personagens de palco, os retomando apenas em 1996, quando a formação original se reuniu. À época, Simmons tinha 47 anos.

Desde então, foram mais duas décadas e meia até o derradeiro show da banda, em dezembro de 2023. À época, Gene já estava com 75, quatro anos a mais que seu colega de toda a carreira, Paul Stanley.

Sobre “Coringa: Delírio a Dois”

“Coringa: Delírio a Dois” estreou oficialmente na última quinta-feira (3). O subtítulo “Folie à Deux” (que virou “Delírio a Dois” no Brasil) é uma referência a uma condição psicológica onde várias pessoas experimentam a mesma alucinação.

Estima-se que o filme tenha gastos na casa dos US$ 150 milhões – aproximadamente R$ 750 milhões na cotação atual. O valor chega a ser astronômico em vista da verba do longa anterior, que custou entre US$ 50 milhões e US$ 60 milhões.

Além de Joaquin Phoenix e Lady Gaga, o filme também é estrelado por Oscar Brendan Gleeson (“Os Banshees de Inisherin”) e Catherine Keener (“Corra!”, “Capote”), indicados ao Oscar, ao lado de Zazie Beetz, reprisando seu papel em “Coringa”.

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O grande mérito dos Beatles segundo Roger Waters

Foto: Ben Houdijk / Depositphotos

O Pink Floyd nunca escondeu a importância dos Beatles para a carreira da banda. Especificamente o álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967) exerceu grande influência no trabalho dos músicos, com o baterista Nick Mason até mesmo atribuindo a existência do grupo ao Fab Four.

Para Roger Waters, o quarteto de Liverpool conseguiu um grande mérito na indústria. Durante participação no documentário “Se estas paredes cantassem…” (2022), a respeito do lendário estúdio Abbey Road, o músico abordou o assunto. 

Primeiramente, o artista relembrou o famoso encontro que ele e os colegas tiveram com os Beatles no local em 1967. À época, ambas as bandas gravavam materiais por lá – no caso do então novato Pink Floyd, o disco de estreia The Piper at the Gates of Dawn (1967), como destacado: 

“Tínhamos assinado contrato com a EMI. E foi por aí que chegamos aqui (em Abbey Road). Estávamos no Estúdio Três e os Beatles no Estúdio Dois. Estávamos no Abbey Road enquanto faziam ‘Sgt. Pepper’s’ e nós, o nosso primeiro álbum. Então, houve um convite para irmos ver o que se passava. Nós éramos novos no pedaço, e eles eram os veteranos. É uma parte fascinante da história.”

Ao observá-los, o baixista ficou impressionado. No mesmo momento, percebeu que, em suas palavras, estava diante de uma “coisa extraordinária”: 

“Estávamos indo ao Zephyr 6, no norte da Inglaterra, e a June Child, que dirigia, parou no acostamento. Ficamos sentados ali e ouvimos ‘Sgt. Pepper’s’, e eu fiquei tipo: ‘É f*da, que coisa extraordinária’. E era mesmo. E é, obviamente.”

Logo, o instrumentista reconheceu um dos grandes feitos dos Beatles: a maneira como permitiram que “toda uma geração de jovens escrevesse canções sobre coisas reais”. Ele explicou: 

“Acho que os Beatles libertaram toda uma geração de jovens mulheres e homens ingleses, permitiu que escrevessem canções sobre coisas reais. E tivessem a coragem de aceitar os sentimentos.”

Pink Floyd e Beatles

Conversando com uma estação de rádio em 2020, Nick Mason se recordou da importância de “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” para validar o que fazia o Pink Floyd naquela época.

Antes de 1967, o mercado fonográfico era bem centrado nos singles. Porém, o disco dos Beatles trouxe atenção aos discos como um todo.

Por isso, para o baterista, o Pink Floyd não poderia trabalhar da forma que atuou no futuro sem que “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” abrisse portas e rompesse barreiras. Ele afirmou:

“Gravamos nosso primeiro álbum no Abbey Road Studios e, no final do corredor, os Beatles faziam ‘Sgt. Pepper’s’. Fomos convidados para visitar os ‘deuses’ e eles estavam gravando a música ‘Lovely Rita’. Foi um momento crucial, porque, sem os Beatles, nós talvez não existiríamos. ‘Sgt. Pepper’s’ foi o álbum que mudou a cara da indústria fonográfica. Até então, o foco era nos singles. Esse foi o primeiro álbum que vendeu mais que singles e permitiu que bandas como nós tivessem mais tempo e liberdade em estúdio, para fazer o que queríamos.”

À época, David Gilmour ainda não era membro da banda. Contudo, mesmo sem presenciar tal feito, o guitarrista e vocalista talvez tenha sido o maior dos fanáticos pelos rapazes de Liverpool.

Durante participação no tradicional programa da rede de rádios BBC “Tracks of My Years” no ano passado, o músico colocou “You’ve Got to Hide Your Love Away” na playlist de sua vida. E justificou:

“Eu fui um daqueles fãs absolutamente louco dos Beatles. ‘You’ve Got To Hide Your Love Away’ é, eu acho, o primeiro momento de John Lennon sendo influenciado por Bob Dylan. É muito na veia de Bob Dylan. Portanto, é apenas um exemplo de centenas de coisas que eu poderia escolher. Qualquer coisa dos Beatles, na verdade. Canção fantástica.”

Já em 2015, o terceiro líder do Floyd confessou que gostaria de ter feito parte do grupo, de alguma forma.

“Eu realmente gostaria de ter estado nos Beatles. Eles me ensinaram a tocar. Não apenas guitarra, mas eu aprendi tudo. As partes do baixo, o solo, o ritmo, tudo. Eles foram fantásticos.”

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Max Cavalera explica por que não deve regravar mais álbuns do Sepultura

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Ano passado, Max e Iggor Cavalera embarcaram em uma viagem ao passado visando regravar os primeiros trabalhos do Sepultura. O EP “Bestial Devastation” (1985) e o álbum “Morbid Visions” (1986) foram os primeiros. Já este ano, foi a vez de “Schizophrenia” (1987) ser resgatado.

O resultado ainda divide os fãs, mas a ideia foi justificada pela pobre qualidade técnica das gravações originais. No entanto, o projeto não deve abranger os discos seguintes da banda que consagrou os irmãos. O motivo é simples: não há necessidade.

Explicou Max durante entrevista ao Overdrive.ie (transcrição via Blabbermouth):

“Os fãs nos pediram isso e há os dois lados do argumento. Algumas pessoas dizem que deveríamos fazer os outros, mas acho que é o suficiente. Esses três eram os que realmente precisavam, porque foram gravados no Brasil. Depois que [o produtor] Scott Burns se envolveu — não tenho problemas com o som de ‘Beneath the Remains’. Acho que soa ótimo. Tem aquele som de Scott Burns que é uma marca do death metal da época. E eu não ousaria tocar em ‘Chaos A.D.’ e ‘Roots’.”

A ideia dos Cavalera é repetir o que já foi feito anteriormente, realizando turnês em celebração aos álbuns posteriores.

“Nós meio que conhecemos nossas barreiras e limitações, o que é bom. Algumas bandas não — algumas pessoas não; elas simplesmente continuam. Acho que vamos tocar esses discos ao vivo, no entanto. Eu adoraria ver uma turnê do ‘Chaos A.D.’… Isso está totalmente na mesa para discussão.”

Cavalera e as regravações do Sepultura

O projeto de oferecer novas versões dos discos ganhou o título de “Trilogia do Terceiro Mundo” por seus autores. Nos três registros, Igor Amadeus Cavalera, filho de Max, se encarregou do baixo.

A guitarra solo foi gravada por Daniel Gonzalez (Possessed, Gruesome) em “Bestial Devastation” e “Morbid Visions”. Já em “Schizophrenia”, a função ficou a cargo de Travis Stone (Pig Destroyer).

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Slipknot muda de ideia e resolve tocar 1º álbum na íntegra no Brasil

Foto: Jonathan Weiner via Instagram @slipknot

Ao que tudo indica, o Slipknot mudou de ideia em relação ao seu segundo show no Knotfest Brasil 2024. A apresentação do dia 20 de outubro continua a ter um repertório diferente em relação à primeira data, 19 de outubro, mas a temática foi alterada — mais precisamente, pela segunda vez.

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Ainda em janeiro, ao anunciar a realização do evento, a produtora 30e confirmou que, em 19 de outubro, a banda tocaria um “best of” dos 25 anos da carreira do grupo desde a gravação do primeiro disco. Isso segue mantido.

Já para o dia 20 de outubro, a empresa divulgou que teria a execução do trabalho de estreia, homônimo, na íntegra. Faria sentido, visto que Slipknot (1999) completa 25 anos de lançamento neste ano.

A situação mudou na hora do anúncio oficial. Ao revelar o lineup completo em julho, a organização confirmou que o dia 20 de outubro teria um show especial do “Iowa” (2001), segundo álbum de estúdio.

Nesta sexta-feira (4), a duas semanas do início do festival, a primeira ideia voltou a valer. Em comunicado, a 30e afirma que, em 20 de outubro, o Slipknot “tocará na íntegra o seu álbum de estreia, ‘Slipknot’ (1999), com direito ao figurino e máscaras usados na época do seu lançamento – algo inédito para os fãs brasileiros”.

O visual daqueles tempos já tem sido usado nos recentes compromissos do grupo em outros continentes, os primeiros com o brasileiro Eloy Casagrande na bateria.

Adição ao lineup

Também nesta sexta (4), a organização do Knotfest Brasil 2024 confirmou uma nova atração: o Seven Hours After Violet (S.H.A.V.), que será incluído na primeira data, 19 de outubro. O grupo já havia sido anunciado para abrir o sideshow da Babymetal na Audio, também em São Paulo, dia 21 de outubro.

A formação do S.H.A.V. conta com Shavo Odadjian (System of a Down), Michael Montoya (Morgoth Beatz), Josh Johnson (Winds of Plague), Taylor Barber (Left To Suffer) e Alejandro Aranda (Scarypoolparty).

Sobre o Knotfest Brasil 2024

O Knotfest Brasil 2024 é uma realização da 30e em parceria com a 5B Artists Management. Os ingressos estão disponíveis no site da Eventim.

Confira o lineup dividido por dia.

19 de outubro
Slipknot – celebração de 25 anos de carreira
Mudvayne
Amon Amarth
Meshuggah
DragonForce
Orbit Culture
Ratos de Porão
Krisiun
Project46
Eminence
Kryour
Eskröta

20 de outubro
Slipknot – show especial do álbum SLIPKNOT (1999)
Bad Omens
Till Lindemann
BABYMETAL
P.O.D.
Poppy
Black Pantera
Ego Kill Talent
Seven Hours After Violet
Korzus
Papangu
The Mönic

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Arch Enemy anuncia novo álbum “Blood Dynasty”

Foto: Patric Ullaeus

O Arch Enemy confirmou os detalhes do seu próximo álbum de estúdio. “Blood Dynasty” é o 12º trabalho de inéditas da banda e sai no dia 28 de março de 2025, via Century Media Records.

O sucessor de “Deceivers” (2022) é o primeiro após a efetivação do guitarrista Joey Concepcion no lugar de Jeff Loomis. O restante da formação permanece igual, com Alissa White-Gluz (vocal), Michael Amott (guitarra), Sharlee D’Angelo (baixo) e Daniel Erlandson (bateria).

Sobre o disco, Amott declara em material promocional:

“Este novo álbum expande os limites do que fizemos antes — é tudo o que você esperava desta banda, e mais um pouco! Mal podemos esperar para que você ouça e sinta a energia que colocamos em cada faixa. Bem-vindos à ‘Blood Dynasty’!”

Primeiro single, a faixa “Dream Stealer” já havia sido disponibilizada em julho. O videoclipe dela pode ser conferido abaixo.

Sobre a banda

Fundado em Halmstad, Suécia, no ano de 1995, o Arch Enemy se estabeleceu como uma das forças do melodic death metal. A popularidade do grupo aumentou a partir da virada do século, com a efetivação da vocalista Angela Gossow, que saiu em 2014 – embora siga sendo a empresária – para a entrada de Alissa White-Gluz.

Deceivers” (2022), o álbum mais recente, alcançou as melhores posições em paradas na história da banda, chegando ao número 1 na Finlândia e Suíça; 2 na Áustria e Alemanha; além de ter sido o primeiro a figurar no Top 10 da terra natal do conjunto, alcançado a 9ª posição.

Arch Enemy – “Blood Dynasty”

  1. Dream Stealer
  2. Illuminate the Path
  3. March Of the Miscreants
  4. A Million Suns
  5. Don’t Look Down
  6. Presage
  7. Blood Dynasty
  8. Paper Tiger
  9. Vivre Libre
  10. The Pendulum
  11. Liars & Thieves

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