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Richie Kotzen lança o novo single “Cheap Shots”

Foto: Gustavo Diakov

O vocalista e guitarrista Richie Kotzen disponibilizou uma nova música na última quarta-feira (1). “Cheap Shots” é o primeiro single solo do artista desde 2020. No intervalo de tempo, ele estreou o projeto Smith/Kotzen, junto a Adrian Smith (Iron Maiden). Também se reuniu a Billy Sheehan e Mike Portnoy no terceiro disco do The Winery Dogs.

A faixa promove a nova turnê do músico, que terá início nas próximas semanas com apresentações nos Estados Unidos. A partir de junho, os compromissos se estendem pelo território europeu. Kotzen não excursiona pelo Velho Continente com o próprio trabalho desde antes da pandemia.

Sobre a canção, Richie declara em material promocional:

“Já faz um bom tempo desde que lancei novas músicas solo e me sinto muito realizado por ter chegado a um lugar onde tenho material no qual acredito. Embora esteja escrevendo o tempo todo, nem sempre me sinto compelido a compartilhar o trabalho. Quando ‘Cheap Shots’ veio até mim, eu sabia que tinha a desculpa perfeita para continuar de onde parei em meu trabalho anterior.”

O lyric video pode ser conferido no player abaixo. O álbum completo deve sair ainda em 2024.

Sobre Richie Kotzen

Richard Dale Kotzen Jr. começou a tocar piano com 5 anos de idade. Após conhecer o Kiss, foi inspirado a passar para a guitarra. Anos mais tarde, participou de “Asshole”, disco solo de Gene Simmons que foi gravado em seu estúdio, o Headroom Inc.

Nos anos 1980, foi descoberto pela Shrapnel Records, grande celeiro dos então novos virtuoses. Fez alguns discos instrumentais, mas direcionou sua carreira para um lado menos exibicionista com o passar dos anos.

Projetou seu nome tocando em grupos reconhecidos, como Poison e Mr. Big, além do já citado The Winery Dogs. Fora do rock, gravou com o Vertú, projeto que contava com Stanley Clarke e Lenny White. Também registrou álbuns voltados ao jazz fusion em parceria com Greg Howe.

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Black Pantera lança “Provérbios”, primeiro single de novo álbum

O Black Pantera disponibilizou no último dia 26 de abril o single “Provérbios”. A música é a primeira amostra de “Perpétuo”, álbum que o trio mineiro disponibiliza em maio.

A composição tem como característica principal a mescla de ditos e provérbios populares da língua portuguesa com elementos latinos.

Em depoimento exclusivo ao Tenho Mais Discos Que Amigos, o baixista e vocalista Chaene da Gama ofereceu detalhes sobre o processo de composição, além da influência da cultura latina na inspiração do grupo.

Disse o músico:

“É uma das primeiras músicas que nasceu para o ‘Perpétuo’. Ela traduz muito bem o sentimento que a gente foi tendo ao longo desses anos, principalmente depois dessa viagem ao Chile, onde a gente tocou com várias bandas da América Latina.

Pra mim, faz parte desse processo da gente se entender como homens negros, mas também entender que nós somos parte da América Latina, somos afro-latinos. E é esse um dos conceitos que carregam o disco. Ela é diferente de tudo que a gente já fez.”

Sobre o uso de expressões características, Chaene ressaltou:

“Ela foi construída em cima de ditados populares que todo brasileiro fala, mas também traz várias referências à América Latina como Miles Morales, que é um super-herói, apesar de ter sido criado por um norte-americano, a origem é latina.

No refrão a gente fala, ‘somos a revolução’, mas também ‘somos la revolución’, que é uma frase que a gente ouve muito durante essas viagens pela América Latina.

Nosso continente foi invadido, foi usurpado, então é importante falar da descolonização. Não tinha como começar de uma melhor forma, já dizendo que estamos aqui, somos brasileiros, latinos, afro-latinos e somos essa junção.”

O videoclipe, dirigido por Marcelo Hermes e com montagens e efeitos de Pedro Hansen, pode ser conferido no player abaixo.

Sobre o Black Pantera

Fundado em Uberaba, Minas Gerais, o Black Pantera conta com Charles Gama (voz e guitarra), Chaene da Gama (voz e baixo) e Rodrigo Augusto (bateria) na formação. Até o momento, 3 álbuns completos de estúdio foram lançados. O mais recente, “Ascensão”, saiu em 2022.

Logo a seguir, o grupo se apresentou no Rock in Rio, em conjunto com os pernambucanos do Devotos. O show fez parte da tradicional “noite do metal”, que abriu a mais recente edição do evento.

Ano passado o trio realizou uma série de shows pelo exterior, com apresentações em Portugal, Irlanda, Inglaterra e Chile. No mesmo período lançou o EP “Griô”, seu primeiro material todo em inglês.

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6ª temporada de “Cobra Kai” ganha data de lançamento e teaser; assista

Em breve, os fãs de “Cobra Kai” — série que é a continuação da franquia “Karatê Kid” original — terão de se despedir da atração. A Netflix lançou nesta quinta-feira (2) o primeiro teaser da 6ª e última temporada do seriado, além de divulgar algumas imagens e sua data de estreia.

A sequência final terá um total de 15 episódios, divididos em três partes. A primeira estreia na plataforma em 18 de julho. A segunda será disponibilizada em 28 de novembro. A terceira chega apenas em 2025, em data a ser anunciada.

O teaser também revelou alguns momentos importantes do enredo. Entre eles, podemos citar o que aparenta ser uma sessão de sparring envolvendo Daniel LaRusso (Ralph Macchio), Johnny Lawrence (William Zabka) e Chozen Toguchi (Yuji Okumoto), além da volta do vilão John Kreese (Martin Kove), que promete ressuscitar o dojo Cobra Kai. Confira abaixo:

A Netflix também divulgou uma sinopse da nova leva de capítulos. Confira a seguir:

“Começando com Cobra Kai eliminada do Vale, nossos senseis e estudantes devem decidir se e como vão competir no Sekai Taikai – o campeonato mundial de karatê.”

Novo filme de “Karatê Kid”

Apesar de esta ser a última temporada do show, vale ressaltar que a franquia “Karatê Kid” continuará na ativa. Recentemente, foi anunciado o um novo filme com a presença do próprio Ralph Macchio e também a de Jackie Chan, estrela do longa lançado em 2010.

O protagonista da nova obra será Ben Wang, escolhido após uma pesquisa realizada mundialmente pela Sony. Pesou na escolha do jovem ator o fato de ele ser fluente em mandarim e ter conhecimentos avançados em vários tipos de artes marciais, como karatê, kung fu, taekwondo, entre outras.

As filmagens do novo longa da franquia estão em andamento. Sua estreia esta programada para 30 de maio de 2025 nos Estados Unidos – e deve estrear um dia antes no Brasil.

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Accept passa ileso por teste de fogo em estreia de turnê mundial em São Paulo

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos

Em 2002, o Nightwish praticamente estreou a turnê do novo disco, o então desconhecido “Century Child”, em São Paulo. Se o público teve a oportunidade de ver a única execução de clássicos que não voltaram a ser apresentados aqui — como a sequência “Bless the Child” e “The End of All Hope” —, não pode desfrutá-la, pois o disco sairia somente uma semana depois no Brasil. Dá para entender o tamanho do prejuízo quando se pensa que era uma época em que a internet era tão popular quanto carros voadores o são hoje em dia.

Por pouco não ocorreu o mesmo com o Accept nessa nova turnê, produzida pela Dark Dimensions. “Humanoid”, décimo sétimo disco de estúdio da banda alemã, havia saído cinco dias antes, tanto digital quanto fisicamente, e a recepção dele ao vivo ainda estava por ser conhecida. Poderia haver alguma prévia na última segunda-feira (29), data em que eles se apresentariam em Montevidéu (Uruguai), mas o evento foi cancelado “por razões de logísticas inesperadas alheias ao artista, à produção e à casa de espetáculos”, segundo a produtora responsável, FIMV Entertainment.

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos

Amalgama

A atipicidade do show ocorrido na última quarta-feira (1º) não foi pequena. A banda de abertura, Amalgama, também inaugurava a própria turnê mundial, para divulgar “Mastermind”, lançado em 22 de abril.

Ao contrário do que seria de se esperar, essa avalanche de material pouco conhecido, na melhor das hipóteses, não impediu que fosse uma grande noite. O Amalgama, projeto russo liderado pelo vocalista Vlad Ivoilov tampouco se deixou intimidar por isso. Apresentaram com muita competência o repertório autoral, meio metal melódico sem firulas, meio hard rock à la Scorpions – a semelhança do timbre vocal de Vlad com Klaus Mine é impossível de ignorar.

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos

O bê-á-bá bem feito e grudento fez amizade rápida com os fãs do Accept; Vlad não teve muito trabalho em ensiná-los o refrão da grudenta “Brothers in Rock”. Completam o time Attila Vörös na guitarra (ex-Nevermore e Satyricon), Roman Valerev no baixo e Vladimir Zinoviev na bateria. Diferentemente dos recentes shows do Placebo (ver aqui) e Turnstile (ver aqui), houve um acerto na escolha da atração de abertura, tanto pela pertinência quanto pelo talento.

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos

Accept

Pouco depois das 20h, um susto: os guitarristas Wolf Hoffmann e Joel Hoekstra foram à frente do palco, mas nada se ouve do riff que tocam. Foi o único defeito no som que, durante toda a noite, foi límpido sem comprometer o peso no caso do Accept ou abafar os backing vocals pré-gravados do Amalgama. Resolvido o problema em segundos, foi possível reconhecer “The Reckoning” um dos três singles que anteciparam “Humanoid”. A faixa-título veio na sequência e pegou um público ainda frio, mais educado do que participativo.

A presença de palco, aliada à excelente qualidade de som e de iluminação, seria suficiente para mudar o clima. Mas “Restless and Wild” ser a terceira música apresentada ajudou a acelerar a melhora.

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos

É impressionante a precisão dos movimentos de todos os músicos. Ninguém dá um passo que não seja destinado a instigar a plateia. O vocalista Mark Tornillo é mais espontâneo, mas sem fugir muito às coreografias que exigem preparo específico, como pode ser visto no treinamento destinado ao guitarrista convidado Joel Hoekstra (Whitesnake, Night Ranger, entre outros), substituindo Philip Shouse. Se ele não estava muito à vontade com esta parte visual, não se pode dizer o mesmo da música. A elegância e tranquilidade tanto ao solar quanto ao fazer as bases acrescentam uma delicadeza muito bem vinda à rigidez metálica de couro e aço do Accept.

Hoekstra não foi o único a ser evidenciado. Em que pese o esforço gasto nos materiais de divulgação para destacar que o guitarrista Wolf Hoffman é o líder da banda — inclusive deixando-o desproporcionalmente maior do que os outros integrantes em fotos promocionais —, isso não se repete no palco. A todo momento, o único membro original a seguir no grupo interage com o baterista Chirstopher Williams, enquanto o baixista Martin Motnik e o terceiro guitarrista Uwe Lulis têm suas passadas pela beirada do palco vez ou outra.

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos

É um entrosamento bem-sucedido. Próximo ao meio do espetáculo, depois de “Dying Breed”, Mark apresenta Joel como guitarrista convidado e faz uma brincadeira com fundo de verdade olhando para ele, dizendo sobre a apresentação, com ingressos esgotados com considerável antecedência: “é um teste de fogo, não?”. Essa pergunta não precisava de resposta, estava evidente que haviam passado no teste sem o menor prejuízo.

A pergunta que não foi feita, mas precisava de resposta, é: por que a predominância de material da era Udo Dirkschneider em relação à nova encarnação do Accept, iniciada com o aclamado “Blood of the Nations”? Houve boa recepção da já citada “Dying Breed”, de “Shadow Soldiers” e “Pandemic”, todas muito superiores ao que ocorreu durante “Riff Orgy” — um medley de quatro músicas gravadas com o vocalista original (“Demon’s Night”, “Starlight”, “Losers and Winners”, “Flash Rockin’ Man”). Aliás, artistas precisam refletir sobre pot-pourris: desagradam quem quer ouvir a música inteira e irritam quem sabe que havia opções melhores para serem tocadas no lugar; ou seja, a única coisa certa é a decepção.

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos

Isso não significa que as fases sejam incompatíveis, muito pelo contrário. Poucas experiências são mais satisfatórias em um show de heavy metal do que ver “Metal Heart” e “Teutonic Terror” tocadas na sequência, sem intervalo entre elas. É a união perfeita que simboliza a qualidade, alta antigamente e mantida agora.

Talvez falte a ousadia, como o “choro” que Dirkschneider faz em “Head Over Hills” — um elemento que deixou de ser comum e dá base ao argumento feito pelo ex-baixista Peter Baltes, de que a banda tem se repetido nos últimos discos. Acumulam-se canções do período Mark Tornillo que não deveriam ficar de fora do setlists, como “Against the World” e “Wanna Be Free”. Discos acima da média como “Rise of Chaos”, de 2017, passam batidos por uma discutível escolha do grupo, que torna irônica a “I’m a Rebel” encerrar o show.

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos

Apesar disso, o saldo foi: uma excelente apresentação com uma banda afiadíssima, talvez por não terem vindo de uma sequência intensa de shows. Pode ser diferente — ainda que com qualidade — na apresentação extra, a ocorrer dia 18 de maio, quando a banda terá saído do Brasil, tocado na Argentina, Chile, Peru, Colômbia, El Salvador, México, Belo Horizonte (15/05) e Brasília (17/05); com direito a uma performance final em Santo André (10/05) para fechar.

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos

Accept — ao vivo em São Paulo

  • Local: Carioca Club
  • Data: 1º de maio de 2024
  • Turnê: Humanoid
  • Produtora: Dark Dimensions

Repertório — Amalgama:

  1. Dark Lacroix
  2. Legion of Steel
  3. Amulang
  4. Fight For Freedom
  5. Brothers in Rock
  6. Sping of My Life (SIC)
  7. Dark Night
  8. Beat of Your Heart
  9. Back From the 80’s

Repertório — Accept:

  1. The Reckoning
  2. Humanoid
  3. Restless and Wild
  4. Midnight Mover
  5. London Leatherboys
  6. Dying Breed
  7. Overnight Sensation
  8. Riff Orgy (Demon’s Night / Starlight / Losers and Winners / Flash Rockin’ Man)
  9. Breaker
  10. Ravages of Time
  11. Shadow Soldiers
  12. Princess of the Dawn
  13. Fast as a Shark
  14. Metal Heart
  15. Teutonic Terror
  16. Pandemic

    Bis:

    17. Zombie Apocalypse
    18. Balls to the Wall
    19. I’m a Rebel

Amalgama:

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos
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Accept:

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos
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Jeff Beck planejava álbum colaborativo com Mark Knopfler antes de morrer

No último mês de março, Mark Knopfler disponibilizou uma regravação um tanto quanto singular de sua faixa “Going Home: Theme of the Local Hero” – originalmente de 1983. Mais de 60 músicos participaram do single, incluindo Jeff Beck, falecido em janeiro do ano passado.

O saudoso guitarrista ficou encarregado da abertura da música. À época, não pôde se reunir com os envolvidos, então criou a parte em questão de casa, no que tornou-se sua última gravação. Mas, originalmente, a ideia era que a parceria do eterno líder do Dire Straits com o instrumentista fosse além e fizessem um álbum inteiro em conjunto.

Durante bate-papo com a revista Guitar Player (via Guitar World), Knopfler revelou tais planos. Segundo o artista, os dois já tinham até introduzido o assunto com suas respectivas equipes. Infelizmente, as coisas acabaram interrompidas por motivo de força maior.

Ele declarou:

“Jeff era diferente, sabe?. Na verdade, tínhamos acabado de ter algumas conversas por meio das nossas gestões sobre fazer um álbum juntos. Fico triste por não termos conseguido trabalhar dessa forma.”

Sobre “Going Home: Theme of the Local Hero”

Bruce Springsteen, Tom Morello (Rage Against the Machine), David Gilmour (Pink Floyd), Slash (Guns N’ Roses), Eric Clapton, Steve Vai, Ronnie Wood (Rolling Stones), Pete Townshend (The Who) e Brian May (Queen) também estão entre os convidados da música, apelidados de “Guitar Heroes”. Todo dinheiro arrecadado com a música será destinado às organizações beneficentes Teenage Cancer Trust e Teen Cancer America, voltadas aos adolescentes com câncer.

Para completar, Ringo Starr (Beatles) aparece creditado na bateria, junto de seu filho Zak Starkey (The Who). Já Sting (The Police) ficou encarregado do baixo, enquanto Roger Daltrey (The Who, que também auxilia a Teenage Cancer Trust) tocou gaita e Guy Fletcher (Dire Straits) cuidou da produção. 

O single foi registrado em maioria no estúdio British Grove Studios, em Londres, na Inglaterra. Em comunicado, Knopfler explicou que, inicialmente, a ideia não era tornar a faixa tão grandiosa assim, mas o processo ocorreu de maneira natural:

“Eu realmente não tinha ideia de que a música chegaria nesse nível. [Buddy] Guy aceitou e eu logo precisei estender a música de alguma forma, para acolher o maior número de pessoas. Antes que eu soubesse o que fazer, Pete Townshend tinha entrado no meu estúdio portando uma guitarra e um amplificador. E aquele primeiro power chord do Pete… cara, nós presenciamos aquilo e foi simplesmente fantástico. E continuou a partir daí. O Eric [Clapton] entrou, tocou muito bem, um lick atrás do outro. Então a contribuição de Jeff Beck surgiu e isso foi fascinante. Acho que o que tivemos foi uma superabundância de coisas boas. A coisa toda foi um ponto alto.” 

Sobre Jeff Beck

Nascido em 24 de junho de 1944, em Wallington, Surrey, na Inglaterra, Geoffrey Arnold Beck envolveu-se com a música inicialmente cantando em um coral de igreja. Ao conhecer o trabalho de outro revolucionário da guitarra, Les Paul, ficou impressionado e se apaixonou pelo instrumento. Porém, só começou a tocar mesmo na adolescência.

No início da vida adulta, transitou por uma série de bandas em Londres. Em 1965 juntou-se ao Yardbirds na vaga deixada por Eric Clapton. Ficou apenas um ano, período em que a banda lançou seus maiores hits. A passagem acabou mal, já que ele foi demitido por constantemente não aparecer para os shows.

Em 1967, foi a vez de arriscar-se como dono de banda: o Jeff Beck Group, com Rod Stewart nos vocais, Ronnie Wood no baixo e Micky Waller na bateria. Os primeiros álbuns do projeto, “Truth” (1968) e “Beck-Ola” (1969), são citados como fundamentais para o desenvolvimento do heavy metal. Foi considerado para substituir Syd Barrett no Pink Floyd, mas ninguém na banda teve coragem de convidá-lo.

Com o fim da formação inicial de seu próprio grupo, montou o Beck, Bogert & Appice e seguiu trabalhando em carreira solo, além de uma nova configuração do Jeff Beck Group. Explorou não apenas as já conhecidas influências do blues e rock, como também da soul music, incluindo colaborações com Stevie Wonder.

Na década de 1980, Beck restringiu seu trabalho a apenas algumas aparições em shows beneficentes. Retornou de vez com o álbum “Flash” e também se reuniu com Rod Stewart. A partir dos anos 1990, reduziu o ritmo de sua carreira, com idas e vindas e longos hiatos entre seus álbuns. Entre suas colaborações nas décadas de 1980 e 1990, estão registros com Mick Jagger, Jon Bon Jovi, Buddy Guy, Tina Turner, Seal, Duff McKagan, Brian May e ZZ Top.

Seu último trabalho completo foi “18”, uma colaboração com o ator e também músico Johnny Depp. Saiu em julho de 2022 e reuniu majoritariamente covers de artistas como Beach Boys, Marvin Gaye e The Velvet Underground. Participou também de “Patient Number 9”, álbum de Ozzy Osbourne, gravando guitarra em duas músicas: a faixa-título e “A Thousand Shades”. Em janeiro de 2023, ele faleceu aos 78 anos de idade após contrair meningite bacteriana.

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Série documental da HBO sobre a Stax Records ganha trailer; assista

Stax Records é um dos nomes mais lendários da história da música americana. A gravadora foi uma das principais responsáveis por popularizar o soul nos Estados Unidos.

Sua história será contada na série documental da HBO “Stax: Soulsville, USA”, que ganhou trailer nesta quinta-feira (2).

A produção, cuja estreia nos EUA está programada para 20 de maio — sem previsão no Brasil —, é dirigida por Jamila Wignot, cineasta por trás do documentário “Ailey” (2021), sobre o dançarino e coreógrafo Alvin Ailey. Ezra Edelman, vencedor do Oscar e do Emmy por seu trabalho em “OJ: Made in America”, é o produtor executivo.

Fundada em Memphis no ano 1957, a Stax era parte da cena cultural da cidade que se tornou o centro do movimento pelos direitos civis para a população negra. A gravadora foi um dos primeiros exemplos proeminentes de negros e brancos trabalhando em harmonia, com o resultado sendo inúmeros clássicos.

O selo foi responsável por lançar artistas do calibre de Otis Redding, Isaac Hayes, Staple Singers, Booker T. & The M.G.’s, Albert King e a dupla Sam & Dave. Todos eles integrantes do Rock And Roll Hall of Fame.

Confira abaixo o trailer de “Stax: Soulsville, USA“ (em inglês, sem legendas em português).

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Gilby Clarke anuncia venda de guitarras usadas no Guns N’ Roses

O guitarrista Gilby Clarke abriu uma loja online no site Reverb. Vários itens foram disponibilizados para compra do público, boa parte deles do período em que o músico integrou o Guns N’ Roses, na primeira metade dos anos 1990 – além do Slash’s Snakepit e Heart, entre outros.

Além de instrumentos, estão à venda equipamentos, roupas, itens de merchandising e premiações. O catálogo completo pode ser conferido clicando aqui.

Vale destacar que, recentemente, o brasileiro Kiko Loureiro promoveu uma ação semelhante com a mesma Reverb. O segundo saldão do instrumentista inclui material usado em sua passagem como membro do Megadeth. Detalhes completos clicando neste link.

Sobre Gilby Clarke

Nascido em Columbus, Ohio, Estados Unidos, Gilbert J. Clarke gravou com bandas como Candy, Kill For Thrills e The Loveless no início da carreira. O grande momento nos holofotes ocorreu quando substituiu Izzy Stradlin no Guns N’ Roses. Fez a turnê dos álbuns “Use Your Illusion” (1991) e participou do disco de covers “The Spaghetti Incident?” (1993).

Lançou uma série de discos solo. O mais bem-sucedido foi “Pawnshop Guitars” (1994), de quando ainda fazia parte do coletivo de Axl Rose e companhia. Já o mais recente, “The Gospel Truth”, saiu em 2021.

Na primeira década do século participou do supergrupo Rockstar Supernova, que também contava com o baixista Jason Newsted (ex-Metallica) e o baterista Tommy Lee (Mötley Crüe). O projeto lançou apenas um trabalho de estúdio.

Gravou e excursionou com nomes como Slash’s Snakepit, MC5, Nancy Sinatra e Heart. Ainda produziu L.A. Guns e Vains Of Jenna, entre outros.

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Bruno Mars anuncia quatro shows no Brasil em outubro

Foto: Daniel Ramos

Meio ano após sua mais recente passagem pelo Brasil, quando se apresentou no festival The Town, Bruno Mars confirmou nova vinda. O músico realizará quatro shows no país em outubro, passando por três cidades.

O roteiro terá início pelo Rio de Janeiro, no dia 4 do mês em questão, no estádio Nilton Santos, popularmente conhecido como Engenhão. Em 8 e 9 de outubro é a vez do Morumbis, em São Paulo. Dia 17, a parada derradeira é em Brasília, na Arena BRB Mané Garrincha.

Será a quarta turnê nacional de Bruno. Além do ano passado, ele veio em 2012 e 2017. Além de Rio e São Paulo, na primeira excursão ele também esteve em Florianópolis, fazendo da capital da república sua quarta cidade em território local com a nova visita.

Ingressos para Bruno Mars no Brasil em 2024

Os preços dos ingressos irão variar de R$ 235 (arquibancada, meia-entrada, São Paulo) a R$ 1250 (pista premium, inteira, em todas as cidades). Clientes do banco Santander terão acesso a pré-venda exclusiva nos dias 6 e 7 de maio.

A comercialização geral se inicia no dia seguinte através do site da Ticketmaster, além das bilheterias oficiais dos espaços onde os shows acontecerão.

A passagem anterior

Os dois shows de Bruno Mars no The Town foram muito elogiados pelo público e crítica especializada. Na ocasião, o cantor retribuiu o carinho dos brasileiros, chegando até mesmo a executar uma versão para “Evidências”, clássica da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó.

Após a breve passagem, postou a seguinte mensagem em suas redes sociais, adotando o apelido que ganhou:

“Foram seis longos anos, mas eu finalmente vim ao Brasil. Obrigado, São Paulo, pelas duas noites incríveis. Eu amo vocês, atenciosamente, Bruninho.”

Serviço – Bruno Mars no Brasil

RIO DE JANEIRO

Data: 04 de outubro (sexta-feira)

Abertura dos Portões: 16h

Horário do Show: 21h 

Local: Estádio Nilton Santos – Engenhão

Endereço: R. José dos Reis, 425 – Engenho de Dentro, Rio de Janeiro – RJ

Ingressos: a partir de R$ 275,00 (ver tabela completa)

Classificação: 14 anos. Menores de 06 a 13 anos, apenas acompanhados dos pais ou responsáveis legais.*

*Sujeito à alteração por Decisão Judicial. 

PREÇOS

CADEIRA SUPERIOR LESTE: R$ 275,00 meia entrada e R$ 550,00 inteira

CADEIRA SUPERIOR OESTE A: R$ 275,00 meia entrada e R$ 550,00 inteira

CADEIRA SUPERIOR OESTE B: R$ 275,00 meia entrada e R$ 550,00 inteira

PISTA: R$ 325,00 meia entrada e R$ 650,00 inteira 

CADEIRA INFERIOR LESTE: R$ 400,00 meia entrada e R$ 800,00 inteira 

CADEIRA INFERIOR OESTE: R$ 400,00 meia entrada e R$ 800,00 inteira 

PISTA PREMIUM: R$ 625,00 meia entrada e R$ 1.250,00 inteira

BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO

Estádio Olímpico Nilton Santos – Engenhão

06 e 07/maio: 

Bilheteria SUL

Endereço: Rua Arquias Cordeiro, s/n – Engenho de Dentro, Rio de Janeiro – RJ

Ponto de referência: em frente à estação Engenho de Dentro

Horário de Atendimento: 

06/maio atendimento a partir das 13hs /treze horas: 

07/maio atendimento a partir das 10h (conforme disponibilidade de ingressos)

08/maio:

Bilheteria Oeste

Rua José dos Reis, s/n Engenho de Dentro – Rio de Janeiro – RJ 

Horário de Atendimento: 

Atendimento a partir das 13hs / treze horas:

Atenção: Nos dias de pré-venda e venda geral, às 17h será encerrado o acesso à fila. Serão atendidas as pessoas que estiverem na fila, conforme disponibilidade de ingressos.

A partir de 09/maio:

Bilheteria SUL

Endereço: Rua Arquias Cordeiro, s/n – Engenho de Dentro, Rio de Janeiro – RJ

Ponto de referência: em frente à estação Engenho de Dentro

Horário de Funcionamento: 

Terça a sábado das 10h às 17h

Não tem funcionamento em dias de jogos, eventos, feriados e emendas de feriados.

VENDA PELA INTERNET – SUJEITO À COBRANÇA DE TAXA DE CONVENIÊNCIA

O único canal de vendas oficial é ohttps://www.ticketmaster.com.br/

Obs: não adquira ingressos em qualquer outra plataforma.

Parcelamento:

Parcelamento para compras online:

Clientes Santander – Parcelamento em até 5 vezes sem juros; de 6 a 10x com juros.

Demais clientes- Parcelamento em até 3 vezes sem juros; de 4 a 8x com juros. 

Parcelamento para compras presenciais:

Clientes Santander – Parcelamento em até 5 vezes sem juros

Demais clientes- Parcelamento em até 3 vezes sem juros

Clientes em geral podem comprar até 6 ingressos por CPF, sendo 2 meia-entrada

MEIA-ENTRADA

Todas as informações no link: https://bit.ly/TicketMasterBra

SÃO PAULO

Data: 08 de outubro (terça-feira)

           09 de outubro (quarta-feira)

Abertura dos Portões: 16h

Horário do Show: 21h 

Local: Estádio do MorumBis

Endereço: Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1 – Morumbi, São Paulo – SP

Ingressos: a partir de R$ 235,00 (ver tabela completa)

Classificação: 14 anos. Menores de 06 a 13 anos, apenas acompanhados dos pais ou responsáveis legais.*

*Sujeito à alteração por Decisão Judicial. 

PREÇOS

ARQUIBANCADA: R$ 235,00 meia entrada e R$ 470,00 inteira

PISTA: R$ 325,00 meia entrada e R$ 650,00 inteira 

CADEIRA INFERIOR: R$ 390,00 meia entrada e R$ 780,00 inteira

CADEIRA SUPERIOR: R$ 430,00 meia entrada e R$ 860,00 inteira

PISTA PREMIUM: R$ 625,00 meia entrada e R$ 1.250,00 inteira

BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO

Shopping Ibirapuera

Endereço: Av. Ibirapuera, 3103 – Indianópolis, São Paulo – SP

Bilheteria Ticketmaster – Piso: Jurupis (subsolo)

Horário de Funcionamento:

06/maio atendimento a partir das 11hs / onze horas.

07/maio atendimento a partir das 10h (conforme disponibilidade de ingressos).

08/maio atendimento a partir das 11hs / onze horas.

Atenção: Nos dias de pré-venda e venda geral, às 17h será encerrado o acesso à fila. Serão atendidas as pessoas que estiverem na fila, conforme disponibilidade de ingressos.

A partir de 09/maio:

Terça a sábado: das 10h às 22h | Domingos e feriados das 14h às 20h

Atenção: Fechado em todas as segundas-feiras

VENDA PELA INTERNET – SUJEITO À COBRANÇA DE TAXA DE CONVENIÊNCIA

O único canal de vendas oficial é ohttps://www.ticketmaster.com.br/

Obs: não adquira ingressos em qualquer outra plataforma.

Parcelamento: 

Parcelamento para compras online:

Clientes Santander – Parcelamento em até 5 vezes sem juros; de 6 a 10x com juros.

Demais clientes- Parcelamento em até 3 vezes sem juros; de 4 a 8x com juros. 

Parcelamento para compras presenciais:

Clientes Santander – Parcelamento em até 5 vezes sem juros

Demais clientes- Parcelamento em até 3 vezes sem juros

Clientes em geral podem comprar até 6 ingressos por CPF, sendo 2 meia-entrada

MEIA-ENTRADA

Todas as informações no link: https://bit.ly/TicketMasterBra

BRASÍLIA

Data: 17 de outubro (quinta-feira)

Abertura dos Portões: 16h

Horário do Show: 20h30 

Local: Arena BSB Mané Garrincha 

Endereço: SRPN Portão 1, SRPN – Asa Norte, Brasília – DF 

Ingressos: a partir de R$ 275,00 (ver tabela completa)

Classificação: 14 anos. Menores de 06 a 13 anos, apenas acompanhados dos pais ou responsáveis legais.*

*Sujeito à alteração por Decisão Judicial. 

PREÇOS

ARQUIBANCADA: R$ 275,00 meia entrada e R$ 550,00 inteira

CADEIRA INFERIOR: R$ 395,00 meia entrada e R$ 790,00 inteira

PISTA PREMIUM: R$ 625,00 meia entrada e R$ 1.250,00 inteira

BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO

Arena BRB Nilson Nelson

Arena BRB Nilson Nelson – SRPN – Brasília, DF, 70297-400

Referência: Entrada na guarita principal do Complexo Esportivo – em frente ao planetário, no Eixo Monumental 

Horário de Funcionamento:

06/maio atendimento a partir das 13hs / treze horas.

07/maio atendimento a partir das 10h (conforme disponibilidade de ingressos).

08/maio atendimento a partir das 13hs / treze horas.

Atenção: Nos dias de pré-venda e venda geral, às 17h será encerrado o acesso à fila. Serão atendidas as pessoas que estiverem na fila, conforme disponibilidade de ingressos.

A partir de 09/maio:

Terça a Sábado, das 10h às 17h – não tem funcionamento em feriados e emendas de feriados.

VENDA PELA INTERNET – SUJEITO À COBRANÇA DE TAXA DE CONVENIÊNCIA

O único canal de vendas oficial é ohttps://www.ticketmaster.com.br/

Obs: não adquira ingressos em qualquer outra plataforma.

Parcelamento: 

Parcelamento para compras online:

Clientes Santander – Parcelamento em até 5 vezes sem juros; de 6 a 10x com juros.

Demais clientes- Parcelamento em até 3 vezes sem juros; de 4 a 8x com juros. 

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O emotivo texto de Dave Mustaine elogiando cada músico do Megadeth

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

O Megadeth encerrou sua turnê pela América Latina na última terça-feira (30). Na primeira semana de abril, a banda deu início à nova etapa da “Crush the World Tour” no Peru. Em seguida, passou pelo Paraguai, Chile, Argentina, Brasil (com um show único em São Paulo), Colômbia, México e, por fim, em El Salvador. 

Por isso, o líder Dave Mustaine aproveitou o momento de “despedida” para publicar um emotivo texto nas redes sociais. Logo no primeiro parágrafo, o vocalista e guitarrista destacou a energia das plateias dos países latinos, como também as mudanças executadas pelo grupo no setlist de cada lugar.  

“Vivemos os momentos mais virtuosos aqui na América Latina. Os fãs têm feito um barulho insanamente alto. Cada cidade contou com um setlist diferente e nós trabalhamos bastante nessa turnê! Esperamos que os fãs tenham ouvido suas músicas favoritas, bem como algumas faixas menos conhecidas que não tocamos há algum tempo.”

Em seguida, o cantor, em uma espécie de reflexão, explicou que, muito em breve, os músicos voltarão para casa. A ideia de encerrar uma série de shows o deixou um tanto quanto melancólico, sobretudo por causa da conexão criada com os outros integrantes, como declarou: 

“Avançando o tempo para hoje. Eu estava olhando alguns papéis na mesa da suíte do hotel. e notei algo diferente na lista de quartos. Dizia que, daqui, vamos voltar para casa, o que sempre me deixa melancólico. Nós quatro nos tornamos bons amigos e estamos todos crescendo juntos no Megadeth.”

A partir daí, Mustaine passou a elogiar cada um dos membros do Megadeth. Começou pelo baterista Dirk Verbeuren, com quem divide os palcos desde 2016. Inclusive o comparou com o saudoso Gar Samuelson, falecido em 1999 e responsável por empunhar as baquetas nos dois primeiros álbuns  “Killing Is My Business…And Business Is Good!” (1985) e “Peace Sells…But Who’s Buying?” (1986). 

“Dirk é um baterista incrível e muitas vezes me pergunto como tive a sorte de tocar com ele (ele é muito parecido com Gar). Ele é um homem maravilhoso e humilde com quem aprendi muito.”

Depois chegou a vez de James LoMenzo, encarregado do baixo e dos vocais de apoio. Ele atuou como parte do Megadeth entre 2006 e 2010 e retornou como substituto de David Ellefson em 2022.

“James tem sido nossa âncora e meu mentor para cantar. Ele é um baixista insano, que canta com tanta confiança que consigo facilmente aceitar orientações e críticas vindas dele. Ele aprendeu todas as músicas que tocamos ao vivo, nota por nota, e adoro vê-lo todas as manhãs.”

Por fim, mencionou o novato guitarrista Teemu Mäntysaari. Em setembro do ano passado, o filandês ocupou o posto de maneira anunciada como temporária, devido à ausência de Kiko Loureiro. Contudo, a saída definitiva do brasileiro foi confirmada e, assim, virou um membro oficial. 

“Não serei capaz de falar o suficiente sobre Teemu, e nem preciso, porque vocês, sem dúvida, viram registros de nós dois juntos. Ele é um cientista maluco na guitarra, ele toca todas as partes dos guitarristas anteriores sem esforço, com elegância e com o máximo respeito por seu antecessor.”

O vocalista concluiu o texto ressaltando o entrosamento da formação atual e a necessidade de, cada vez mais, trazer novidades ao repertório. Por isso, a próxima perna do giro, marcada a partir de junho na Europa, deve apresentar surpresas: 

“Nós quatro tocamos e ensaiamos as músicas todos os dias, revendo, aperfeiçoando e construindo nosso repertório para tocar para vocês. Quando chegarmos à Europa neste verão, acrescentamos ainda mais músicas, para variar as nossas playlists de músicas tocadas ao vivo.”

Outros elogios

Em entrevista exclusiva ao site, concedida antes da passagem por território nacional, Dave Mustaine já havia tecido elogios a alguns dos colegas. Na ocasião, mencionou, primeiramente, o talento de Teemu, descrevendo:

“Tenho dito para alguns de nossos amigos mais próximos que sinto o mesmo que Ozzy Osbourne deve ter sentido quando encontrou Randy Rhoads. Teemu é muito bom. E sempre tive ótimos guitarristas, e até gostaria de levar o crédito por esse, mas não posso, Kiko o encontrou. Obrigado, Kiko!”

Já a respeito de LoMenzo, a afirmação foi um pouco mais extensa — e envolveu citações, diretas ou indiretas, a ex-integrantes:

“Amo James. Tivemos outros dois baixistas que tocaram no Megadeth. Houve um terceiro (nota do editor: provavelmente Matt Kisselstein), mas nunca fizemos nenhum show com ele. Esse é o baixista que estava lá no começo. Então, sempre que alguém disser que houve pessoas cofundadoras (nota do editor: provavelmente David Ellefson)… havia outro baixista no começo, então não há cofundador. Acho que há muita história com mudanças. Não acho que James gostaria que você o visse naquele período. A vida dele está muito melhor agora. A banda está muito melhor. Sabe, sem querer ofender os Drovers, Shawn (baterista entre 2004 e 2014) ou Glen (guitarrista entre 2004 e 2008), porque ambos são ótimos músicos, mas acho que James está tocando melhor agora, ele canta muito bem, e sei que ele toca muito, muito bem com Dirk Verbeuren, e isso é o que um baixista deve fazer. Ele deve tocar com os bateristas.”

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7 shows internacionais de rock e metal no Brasil em maio de 2024

Foto: Christoph Vohler

Em maio, muita gente ainda está na ressaca dos vários shows de abril, mas não há descanso. Artistas internacionais continuam passando pelo Brasil, enquanto o cenário nacional segue movimentado. Esta lista cita as atrações mais importantes que se apresentam no país durante o mês de maio, com direito a mais um festival, dessa vez o C6 Fest, que traz um lineup bem eclético.

Quem busca pelo “lado mais pesado da Força” encontrará na turnê do Accept, que faz duas datas só em São Paulo, além de outras cidades, bem como no show do Rhapsody of Fire. A ala mais clássica também terá a última chance de conferir Paul Di’Anno, ex-vocalista do Iron Maiden que se despede dos palcos brasileiros com uma longa sequência de shows.

Já entre as atrações nacionais, artistas como Edu Falaschi seguem em turnê, e há algumas comemorações, como a de 40 anos dos Replicantes e os 15 anos do lançamento do álbum homônimo do Gloria. O público brasileiro ainda tem festivais como o BB Seguros de Blues e Jazz e o Prime Rock Brasil, que acontece em Porto Alegre.

Confira a lista:

8 Shows Internacionais em maio de 2024

Accept:

  • 01/05: São Paulo (Carioca Club)
  • 15/05: Belo Horizonte (Mister Rock)
  • 17/05: Brasília (Toinha)
  • 18/05: São Paulo (Carioca Club) – data extra
  • 19/05: Santo André (Santo Rock)

Mais informações sobre os shows do Accept: clique aqui

Dire Straits Legacy:

  • 01/05: Brasília (Centro de Convenções Ulysses Guimarães)
  • 03/05: São José do Rio Preto (Centro Regional de Eventos)
  • 04/05: Ribeirão Preto (Arena Nicnet)
  • 05/05: Joinville (Joinville Square Garden)
  • 10/05: Santos (Blue Med Convention Center)
  • 11/05: Sorocaba (Uzna)

Mais informações sobre os shows do Dire Straits Legacy: clique aqui

McFly:

  • 02/05: São Paulo (Espaço Unimed)
  • 03/05: São Paulo (Espaço Unimed)
  • 05/05: Rio de Janeiro (Qualistage)

Mais informações sobre os shows do McFly: clique aqui

Rhapsody of Fire:

  • 09/05: São Paulo (Carioca Club)

Mais informações sobre o show do Rhapsody of Fire: clique aqui

Turnover:

  • 10/05: Belo Horizonte (Música Quente)
  • 11/05: São Paulo (Fabrique)
  • 12/05: Porto Alegre (Agulha)

Mais informações sobre os shows do Turnover: clique aqui

Einar Solberg (Leprous):

  • 16/05: Curitiba (Barracão Encena)
  • 17/05: São Paulo (Teatro UMC)
  • 18/05: Belo Horizonte (Teatro de Câmara)

Mais informações sobre os shows de Einar Solberg: clique aqui

C6 Fest:

  • 17, 18 e 19/05: São Paulo (Parque do Ibirapuera)
  • Line-up:

Sexta-feira, 17: Jakob Bro “Uma Elmo”, Jihye Lee Orchestra, Charles Lloyd Quartet, Daniel Santiago e Pedro Martins

Sábado, 18: Black Pumas, Raye, Ayra Starr, Cimafunk, 2manydjs, Soft Cell, Romy, Jaloo convida Gaby Amarantos, Pista Quente, Fausto Fawcett, Valentina Luz

Domingo, 19: Daniel Caesar, Baile Cassiano, Young Fathers, Paris Texas, Pavement, Cat Power sings Dylan ’66, Noah Cyrus, Squid, Jair Naves, David Morales (Sunday Mass), DJ Meme, Dinner Party ft. Terrace Martin, Robert Glasper e Kamasi Washington, Chief Adjuah, Ayra Starr

Mais informações sobre o C6 Fest: clique aqui

Artistas nacionais para conferir ao vivo em maio

Gloria:

  • 01/05: Aracaju, SE
  • 02/05: Maceió, AL
  • 03/05: Recife, PE
  • 04/05: Natal, RN
  • 05/05: Fortaleza, CE
  • 11/05: Rio de Janeiro, RJ
  • 18/05: Belo Horizonte, MG
  • 25/05: São Paulo, SP

Mais informações sobre os shows do Gloria: clique aqui

Lobão:

  • 03/05: Belo Horizonte (Mister Rock)
  • 04/05: Juiz de Fora (Cultural Bar)
  • 11/05: Rio de Janeiro (Circo Voador)
  • 25/05: Campinas (Brasuca)

Mais informações sobre os shows do Lobão: clique aqui

Esteban Tavares:

  • 04/05: São Paulo (Augusta Hi Fi, com Vera Loca e Plutão Já Foi Planeta)
  • 17/05: Santos (Santorini Club)
  • 25/05: Presidente Prudente (Valete Bar)
  • 26/05: Bauru (Jack Music Pub)
  • 31/05: Americana (Porão Skate Park)

Mais informações sobre os shows de Esteban Tavares: clique aqui

Os Replicantes:

  • 16/05: Porto Alegre (Bar Opinião)

Mais informações sobre o show dos Replicantes: clique aqui

Edu Falaschi:

  • 18/05: Limeira (Mirage Eventos)
  • 24/05: Curitiba (CWB Hall)
  • 25/05: Porto Alegre (Bar Opinião)
  • 26/05: Florianópolis (John Bull Floripa)

Mais informações sobre os shows de Edu Falaschi: clique aqui

Festival BB Seguros de Blues e Jazz:

  • 18/05: Recife (Parque Santana Ariano Suassuna)

Line-up: Orleans Street Jazz Band, Makamo, Cavalo e Panda, O Bando Rock & Blues, Yamandu Costa, Hermeto Pascoal, Terrie Odabi

Mais informações sobre o Festival BB Seguros de Blues e Jazz: clique aqui

Festival Prime Rock Brasil:

18/05: Porto Alegre (Parque Harmonia)

Line-up: Capital Inicial, Samuel Rosa, Titãs, Blitz, Biquini, Lobão, Beto Lee e Fernanda Abreu, Tenente Cascavel.

Mais informações sobre o Prime Rock Brasil: clique aqui

Festival Doce Maravilha:

  • 25 e 26/05: Rio de Janeiro (Jockey Club)

Line-up:

Sábado, 25: Jorge Bem Jor, Jorge Aragão + BK´ + Negra Li + Ana Carolina + Djonga + Xamã, Criolo + Mano Brown + Rael, Mayra Andrade convida Rachel Reis, Ayabass (Luedji Luna, Larissa Luz & Xênia França), Letrux, ÀTTØØXXÁ & É o Tchan, Donato Imperial (Orquestra Imperial, Donatinho & Marcos Valle), Samba do Miguelzinho.

Domingo, 26: Maria Bethânia convida Xande de Pilares, Capital Inicial + Zélia Duncan & Kiko Zambianchi, Os Paralamas do Sucesso, Nação Zumbi & Lia de Itamaracá, Ana Frango Elétrico convida FBC & Bruno Berle, ÀVUÁ convida Bela Ciavatta, Nosso Sonho (Nova Orquestra, Buchecha, Deize Tigrona & Gabriel do Borel), Samba do Miguelzinho.

Mais informações sobre o Doce Maravilha: clique aqui

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