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Mickey e Ursinho Pooh irão se enfrentar em filme de terror

A Untochables Entertainment anunciou a produção do filme “Mickey Vs. Winnie”, terror no qual Mickey enfrentará o Ursinho Pooh. O longa é mais uma produção que aproveita o fato de os dois personagens terem entrado em domínio público nos Estados Unidos, apenas com toques macabros.

A Deadline, responsável por divulgar a novidade, também revelou detalhes do enredo. “Mickey Vs. Winnie” começará em 1920, com dois detentos fugindo de uma prisão em direção a uma floresta macabra. Os criminosos acabam consumidos por uma força sinistra do local.

Um século mais tarde, um grupo de amigos para nesta floresta sem querer durante uma trilha. Eles são rapidamente assombrados por esses dois detentos, que se transformaram em versões macabras de Mickey e Ursinho Pooh e decidem se enfrentar em um duelo sangrento.

Além desses detalhes do enredo, foi apenas divulgado o nome do diretor: Glenn Douglas Packard. O cineasta iniciou a carreira como coreógrafo e dançarino e comandou apenas um único filme em sua carreira: “Pitchfork” (2016), também do gênero de terror.

Em nota, Packard afirmou que a obra é um tributo à fantasia de muitos fãs que sempre imaginaram ver personagens famosos duelando, mas esbarravam na questão dos direitos autorais. Ele declarou:

“Embora os pesadelos de licenciamento tornem esses crossovers raros, ‘Mickey Vs Winnie’ serve como nosso tributo para essa fantasia emocionante.”

Packard também será um dos produtores da obra ao lado de Rachel Carter, sua parceira criativa. Quem também ocupa o posto é Anthony Pernicka, fundador do blog de terror iHorror e dono de outra produtora com o mesmo nome.

“Mickey Vs. Winnie” já está em produção. Uma data de estreia para o longa ainda não foi divulgada.

Outros filmes de terror com a dupla

Vale ressaltar que “Mickey Vs Winnie” não é a primeira obra a dar toques macabros ao dois personagens nas telonas. Outros longas com a temática e estrelados pelos dois personagens já foram anunciados.

Com relação ao Mickey — a versão em domínio público é a vista na famosa animação “Steamboat Willie” —, foi divulgado, em janeiro, o trailer de “Mickey’s Mouse Trap”. O filme irá retratar o mascote da Disney assassinando pessoas.

No caso do Ursinho Pooh, foram dois filmes produzidos com essa versão distorcida do personagem. O primeiro, “Ursinho Pooh: Sangue e Mel”, foi lançado em 2023, enquanto sua sequência chegou aos cinemas brasileiros recentemente. Um terceiro longa já foi confirmado.

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Siouxsie Sioux lança 1ª gravação em 9 anos: um dueto com Iggy Pop para comercial

Após um retorno triunfal aos palcos em 2023, Siouxsie Sioux lançou sua primeira gravação em quase uma década num contexto inusitado. A pioneira do pós-punk se aliou a Iggy Pop em uma regravação de “The Passenger” para um comercial de picolé Magnum.

A cantora já havia gravado em 1987 uma versão da canção – lançada originalmente por Iggy no seu disco “Lust for Life” (1977) – com seu grupo de apoio, The Banshees. Entretanto, o novo registro transforma a música numa balada suntuosa com direito a uma orquestra ressaltando os elementos mais alucinatórios da melodia.

Em declaração oficial (via Consequence), Siouxsie falou sobre a nova versão:

“Eu adoro essa canção, e sempre amei a voz do Iggy. Adoro o quão instintivo e espontâneo tudo soa e escutar a minha voz junto com a do Iggy é um sonho realizado.”

Iggy, por sua vez, teceu elogios à sua parceira de dueto. Ele disse: 

“Siouxsie canta que nem um pássaro. Sempre achei ela uma moça ótima. A versão dela da canção já era especial, mas o que aconteceu aqui, de nós cantarmos juntos, é bem único. Como ‘Volare’, o arranjo orquestral e o casamento de vozes voa livre, num espírito de alegria.”

Por enquanto não dá para encontrar a versão de “The Passenger” gravada pelos dois em plataformas de streaming. A única maneira de escutar o dueto é no filme promocional “Pleasure Express”, que dá para conferir abaixo:

Siouxsie Sioux de volta

Após uma década longe dos palcos, Siouxsie Sioux retornou à ativa em 3 de maio do ano passado. A lenda do pós-punk fez no Ancienne Belgique, em Bruxelas, Bélgica, a primeira apresentação de uma turnê que se esticou até julho na Europa e Reino Unido.

Para a ocasião, Siouxsie tocou um set entupido de hits de sua carreira com os Banshees, entre eles “Arabian Knights”, “Spellbound”, “Happy House”, “Christine” e o clássico “Cities In Dust”. Além disso, a cantora ainda executou covers de “Dear Prudence” e “The Passenger” – dos Beatles e Iggy Pop, respectivamente –, que ela também gravou em estúdio com a banda na década de 1980.

O repertório ainda contou com músicas do The Creatures, grupo paralelo formado por Siouxsie e o baterista Budgie (seu companheiro na época), e do disco solo “Mantaray”, lançado pela cantora em 2007. Veja como foi o show inaugural da tour.

“Happy House”

“Spellbound”

Repertório:

  1. “Night Shift”
  2. “Arabian Knights”
  3. “Here Comes That Day”
  4. “Kiss Them For Me”
  5. “Dear Prudence” (The Beatles Cover)
  6. “Face To Face”
  7. “Loveless”
  8. “Cities In Dust”
  9. “Sin In My Heart”
  10. “Christine”
  11. “Happy House”
  12. “Into A Swan”
  13. “Spellbound”
  14. Bis:
  15. “Peek-A-Boo”
  16. “The Passenger” (Iggy Pop Cover)

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Vocalista do Jet fez teste para o AC/DC na década passada; saiba como foi

Foto: reprodução / Instagram @nic_cester

Brian Johnson precisou ficar afastado do AC/DC em 2016. À época, o vocalista enfrentava sérios problemas de audição, que poderiam causar uma surdez definitiva, e acabou substituído por Axl Rose, do Guns N’ Roses, durante parte da turnê “Rock or Bust”. 

Curiosamente, Nic Cester, cantor do grupo também australiano Jet — dono do hit “Are You Gonna Be My Girl” —, fez um teste para o posto. Foi o próprio quem contou a respeito durante entrevista para o canal Triple M, transcrita pela Consequence

Tudo começou quando o Cester, que mora na Itália junto da esposa, viajou para passar um tempo com a família. Enquanto aproveitava o passeio, recebeu uma ligação avisando da oportunidade.

Por mais que achasse não ser capaz, decidiu aproveitar a oportunidade. Ele relembrou:  

“Passei dois dias como cantor deles de maneira não oficial. Eu morava no exterior e voltava para visitar minha família e ficar com meus sogros. Levantei de manhã e li o jornal, que dizia que [Brian Johnson] não estava mais na banda. Lembro de dizer para o meu sogro ‘minha nossa senhora, não será fácil substituí-lo’ e literalmente 20 minutos depois meu telefone tocou e me disseram: ‘você estaria interessado em ir para Atlanta, Geórgia, para fazer um teste para potencialmente ocupar a vaga nos próximos shows que eles têm?’. Pensei ‘meu Deus, acho que vou dizer sim pela experiência’, mas, para ser honesto, não esperava conseguir a vaga.”

Quando chegou ao lugar marcado, primeiramente, ficou impressionado pela grandiosidade dos equipamentos da banda.

“Eles estavam no estúdio de ensaio do The Black Crowes. Era um lugar minúsculo, mas o enorme backline deles estava todo montado e eu me lembrei de quando assisti ao AC/DC e pensei: ‘não tem como todos esses amplificadores estarem ligados’. Mas sim, todos eles estavam. Foi a coisa mais barulhenta que já ouvi em toda a minha vida.”

O teste de Nic Cester

A partir daí, Nic Cester passou a ter uma troca direta com o guitarrista Angus Young. Segundo relato, o integrante o levou ao seu limite, para entender a maneira com que se comportava com as coordenadas.   

“Angus queria ver o que eu era capaz. Tudo foi um teste para ver como eu lidaria, desde o volume aos seus comandos dizendo ‘ok, vamos agora fazer essa música’. Eu não sabia algumas das canções de cabeça, então ele simplesmente dizia ‘vá lá e aprenda’ e toda a banda ficava me esperando por dez minutos enquanto eu aprendia. Foi bem intenso, mas percebo agora que Angus era um cara super profissional e queria me levar ao meu limite máximo para ver como eu reagiria.”

Apesar de ter lidado bem com as músicas oringiais do saudoso Bon Scott, vocalista entre 1974 e 1980, Nic não conseguiu apresentar um bom resultado nas interpretações da era Brian Johnson. Isso porque, em sua opinião, o cantor tem um jeito muito único de cantar. 

“É uma maneira muito incomum de cantar. Alguém me disse: ‘você está errado em pensar que Johnson está projetando sua voz com um alto volume’, que é como eu canto. Mas não, ele sussurra diretamente no microfone, o volume não vem dele. Mas, no fim, parece a coisa mais alta do mundo.”

AC/DC em turnê novamente

No último dia 12 de fevereiro o AC/DC confirmou sua primeira turnê em 8 anos. A excursão divulga o álbum “Power Up”, disponibilizado em 2020. O trabalho chegou ao topo de 21 paradas internacionais, vendendo mais de um milhão e meio de unidades em todo o planeta.

Duas alterações foram promovidas em relação ao grupo que registrou o disco de 2020. O baterista Matt Laug (ex-Alanis Morissette), que já havia se apresentado no festival Power Trip, em outubro último, ocupa a vaga deixada por Phil Rudd. No baixo estará Chris Chaney (ex-Jane’s Addiction), substituindo Cliff Williams, aposentado das turnês.

Alemanha, Itália, Espanha, Holanda, Áustria, Suíça, Inglaterra, Eslováquia, Bélgica, França e Irlanda recebem o quinteto completo por Brian Johnson (voz), Angus Young (guitarra solo) e Stevie Young (guitarra rítmica).

Eis as datas já confirmadas:

  • 17 de maio – Gelsenkirchen, Alemanha, Veltins Arena
  • 21 de maio – Gelsenkirchen, Alemanha, Veltins Arena
  • 25 de maio – Reggio Emilia, Itália, RCF Arena
  • 29 de maio – Sevilha, Espanha, Estádio La Cartuja
  • 01 de junho – Sevilha, Espanha, Estádio La Cartuja
  • 05 de junho – Amsterdã, Holanda, Johan Cruyff Arena
  • 09 de junho – Munique, Alemanha, Estádio Olímpico
  • 12 de junho – Munique, Alemanha, Estádio Olímpico
  • 16 de junho – Dresden, Alemanha, Messe
  • 19 de junho – Dresden, Alemanha, Messe
  • 23 de junho – Viena, Áustria, Estádio Ernst Happel
  • 26 de junho – Viena, Áustria, Estádio Ernst Happel
  • 29 de junho – Zurique, Suíça, Estádio Letzigrund
  • 03 de julho – Londres, Inglaterra, Estádio de Wembley
  • 07 de julho – Londres, Inglaterra, Estádio de Wembley
  • 13 de julho – Hockenheim, Alemanha, Ring
  • 17 de julho – Stuttgart, Alemanha, Wasen
  • 21 de julho – Bratislava, Eslováquia, Old Airport
  • 27 de julho – Nuremberg, Alemanha, Zeppelinfeld
  • 31 de julho – Hannover, Alemanha, Messe
  • 04 de agosto – Hannover, Alemanha, Messe
  • 09 de agosto – Dessel, Bélgica, Festivalpark Stenehei
  • 13 de agosto – Paris, França, Hipódromo Paris Longchamp
  • 17 de agosto – Dublin, Irlanda, Croke Park

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Madonna homenageará Cazuza e Renato Russo durante show em Copacabana

Foto: Ricardo Gomes

Os preparativos para o show de Madonna no Rio de Janeiro continuam e a expectativa aumenta conforme alguns detalhes são revelados. A cantora fará uma homenagem a vítimas da Aids durante a apresentação e nomes como os dos cantores Cazuza e Renato Russo serão lembrados, assim como o sociólogo Betinho, todos vitimados pela doença nos anos 1990.

O “spoiler” surgiu enquanto a equipe de Madonna fazia testes de luz e vídeo nos telões do palco que já está instalado na praia de Copacabana. Além de ter o filho homenageado, a mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, também vai presenciar o espetáculo.

Ela contou ao Gshow (via Caras) como surgiu o convite, através do empresário Luiz Oscar Niemeyer, que participa da organização do evento.

“O Luiz Oscar me pediu até fotos pra projetar. Ele é ligado à música e o João (Araújo, marido de Lucinha e pai de Cazuza) era muito amigo dele. Então ele ligou pra dizer. É sempre muito emocionante. Eu aceito qualquer homenagem ao meu filho, de gente distribuindo cesta básica cantando Cazuza até a Madonna. Eu não faço distinção, o que importa é a homenagem.”

Cazuza foi vocalista do Barão Vermelho, além de artista solo. Faleceu em 1990. Já Renato Russo, cantor do Legião Urbana, morreu em 1994. Três anos depois, foi a vez do sociólogo e ativista Betinho. As três personalidades vítimas da Aids, assim como outros, serão homenageados durante a música “Live to Tell”.

Madonna no Brasil

Enquanto os fãs aguardam ansiosos pela última data da “The Celebration Tour”, Madonna está hospedada literalmente do outro lado da rua em relação ao local do show, no hotel Copacabana Palace. Para a artista, não está sendo fácil: segundo fontes da revista Caras, a cantora reclama do barulho, do calor intenso e da falta de privacidade durante os últimos dias.

Madonnatem feito ensaios, aparecendo sempre de máscara. Em um desses testes, a brasileira Pablo Vittar apareceu no palco, “entregando” a participação especial que fará. Durante o tempo em que Vittar esteve ensaiando, foram executadas as músicas “Burning Up” e “Nothing Really Matters”.

Veja imagens:

“The Celebration Tour”

Atualmente, Madonna está em turnê com seu espetáculo “The Celebration”, onde celebra 40 anos de carreira. A excursão teve início em outubro, na Europa. De dezembro a abril, o giro percorreu a América do Norte.

O início da tour foi adiado em alguns meses após a cantora de 65 anos ter contraído uma séria infecção bacteriana. Durante show recente em Los Angeles, ela relatou ter sido uma experiência de “quase-morte”.

“No último verão (no hemisfério norte), tive uma surpresa. Seria… uma ‘experiência de quase-morte’. Não estou brincando. Foi muito assustador. Obviamente, fiquei quatro dias sem saber, porque estava em coma induzido. Mas quando acordei, a primeira palavra que disse foi: ‘não’. Foi o que minha assistente me contou. E tenho certeza de que Deus estava me dizendo: ‘Você quer vir conosco? Você quer vir comigo? Você quer ir por aqui?’ E eu disse: ‘não, não’.”

A apresentação no Rio de Janeiro será a única da turnê em toda a América do Sul. Com patrocínio do banco Itaú, da produtora Bonus Track e da marca de cervejas Heineken, o show será gratuito, na praia de Copacabana. Madonna havia anunciado uma vinda ao país em novembro de 2023 e inicialmente negociou uma data no Rock In Rio 2024, que não deve acontecer.

Esta será a quarta visita da artista para se apresentar. Antes, ela veio em 1993, 2008 e 2012. Na ocasião mais recente, realizou quatro performances: uma no Rio de Janeiro, duas em São Paulo e uma em Porto Alegre. O show acontece neste sábado, 4 de maio, as 21h45, com transmissão ao vivo pela TV Globo, Multishow e Globoplay.

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Steve Perry regrava lado B do Journey com filhos de Phil Collins e Steve Lukather

Foto: reprodução / Instagram @steveperrymusic

Steve Perry, vocalista da formação clássica do Journey, anunciou a regravação de uma música lado B da banda. O cantor participou de uma nova versão para a faixa “It Could Have Been You”, presente no álbum “Raised on Radio” (1986), que sairá nas plataformas digitais na próxima terça-feira (7). Clique aqui para fazer o pré-save em seu streaming favorito.

A releitura será lançada pelo grupo The Effect, que inclui na formação o guitarrista Trev Lukather e o baterista Nic Collins, respectivamente, filhos de Steve Lukather e Phil Collins. Por fim, o tecladista Steve Maggiora, do Toto, e o vocalista Emmett Stang também fazem parte do lineup.

Por meio de uma postagem nas redes sociais, Perry revelou como a colaboração surgiu. Segundo relato do próprio, a ideia de dar uma nova cara para a faixa partiu dele, mas o convite para que participasse veio de Trev. 

O artista escreveu:

“Em 1986, o álbum ‘Raised on Radio’ do Journey foi lançado, com uma música que sempre pensei nela como um diamante bruto. Conheço Trev Lukather desde que ele tinha nove anos de idade e ele é um músico muito talentoso. Um dia estávamos conversando sobre sua nova banda, The Effect, e ele surpreendentemente mencionou que ‘It Could Have Been You’ é uma de suas faixas favoritas daquele disco. Eu disse a ele que sentia o mesmo e aí falei: ‘por que você não a regrava?’. Ele perguntou se eu cantaria se eles fizessem isso e eu respondi: ‘é claro, meu precioso!’. Devo dizer que cantar nessa faixa tão poderosa trouxe à tona em mim a experiência vocal que eu tinha anos atrás.”

Trev, por sua vez, publicou um longo texto, no qual destacou a admiração pelo vocalista e detalhou o processo de trabalhar em “It Could Have Been You”. A pressão veio não só por estar ao lado de uma de suas maiores admirações, como também por regravar uma composição do tecladista e sogro Jonathan Cain, pai de sua esposa Madison Leigh Lukather, como afirmou:

“Além do meu pai, Steve Perry tem sido um mentor para mim. Quando ele ouviu a minha banda, me ligou e expressou o quanto ele realmente amava o que estávamos fazendo. Isso significou o mundo. Na mesma ligação, comecei a ficar empolgado com uma música menos conhecida do Journey, ‘It Could Have Been You’. Surgiu a ideia de The Effect fazer nossa própria versão. Perguntei a Steve se ele poderia cantar e ele aceitou. Mesmo que já tivéssemos terminado nosso álbum, era uma ideia boa demais para deixar passar. Sempre aproveitarei qualquer chance que eu tenha de trabalhar com meu querido irmão Steve. 

Primeiramente, fiz a produção com Emmett liderando os vocais principais para realmente apresentar a ele o que tínhamos em mente. Steve veio ao estúdio enquanto estávamos gravando a bateria. Vou lembrar para sempre sua primeira reação ao ouvir. Sua empolgação por podermos ressuscitar uma música esquecida do Journey com uma nova vida obviamente também foi canalizada, porque Steve apareceu no dia seguinte e abalou a casa com sua performance vocal. Acho que nossos vizinhos pensaram que estava acontecendo novamente um terremoto. O poder dos vocais de Steve está em outro nível. É único. É por isso que ele é o melhor de todos os tempos. 

Para aumentar a pressão de fazer justiça à música, eu não queria apenas ir bem pelo meu amigo e mentor, mas também pelo meu sogro, Jonathan Cain, que é o co-autor dessa música épica. Enviei para ele a gravação masterizada quando finalizamos. Ele me ligou atordoado e deslumbrado. Ele elogiou o arranjo e as performances e disse que Steve Perry soava bem mais. Conseguir a aprovação de ambos foi tudo, mas temos a sensação de que o mundo se conectará à nossa versão da mesma forma que todos nós fizemos.”

Sobre o The Effect

O The Effect surgiu no ano passado. Até o momento, a banda já lançou três singles e prepara o seu álbum de estreia. Nos próximos meses, abrirá uma série de shows nos Estados Unidos para Billy Idol em maio, enquanto, entre junho e julho, apoiará Toto em território europeu.

Sobre Steve Perry

Nascido em Hanford, Califórnia, Stephen Ray Perry começou cantando na cena local. Quando estava na banda Alien Project, abandonou a música após o baixista morrer em um acidente de carro. Foi convencido pela mãe a voltar.

Fez história como vocalista do Journey, estabelecendo os padrões básicos para um vocalista do subgênero conhecido popularmente como AOR. Ainda lançou 4 álbuns solo, incluindo um de canções natalinas.

Participou do projeto USA For Africa. Também apareceu em gravações de Sammy Hagar, Kenny Loggins, Dolly Parton, Jason Becker, Robert Cray e Crosby, Stills, Nash & Young, entre vários outros.

Após sua segunda saída do Journey, no final do século passado, se distanciou do show business visando evitar a espetacularização da vida pessoal. Mesmo tendo voltado a gravar, não costuma fazer muitas aparições públicas.

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O curioso treino feito por Michael Pfaff ao receber Eloy Casagrande no Slipknot

Foto 1: Jeff Marques @jeffmaarques_ para IgorMiranda.com.br / foto 2: screenshot via Google Tradutor

A chegada de Eloy Casagrande ao Slipknot está mobilizando não apenas fãs, como também os colegas de banda. Um deles tem treinado algo bastante específico para poder receber o brasileiro: a pronúncia de seu sobrenome.

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Em publicação no Instagram, o percussionista Michael Pfaff deu boas-vindas ao novo parceiro de forma curiosa. O músico, apelidado de Tortilla Man, divulgou uma captura de tela do Google Tradutor mostrando como se pronunciar “Casagrande” — e deixou claro ter treinado como dizer a palavra.

Na legenda, destacou:

“Pratiquei isso muitas vezes antes de conhecer Eloy Casagrande. Isso é para todos os meus colegas maggots que não são do Brasil.”

Para quem tem o inglês como primeira língua, não é tão difícil dizer corretamente o sobrenome do baterista. Basta extrair “casa” do verbete “casanova” (bastante usado no exterior para designar um homem popular entre as mulheres, em referência ao escritor italiano Giacomo Casanova) e “grande” do sobrenome da popular cantora Ariana Grande.

Resta saber como se diz “Pfaff”, de Michael Pfaff. A expectativa é que Eloy também tenha treinado a pronúncia.

Entrada oficializada

Como já noticiado, o Slipknot confirmou Eloy Casagrande como novo integrante em duas publicações diferentes nas redes sociais. A primeira se deu de forma discreta, na última segunda-feira (29), com uma marcação em uma foto no Instagram. Na mesma mídia, já na terça (30), o grupo divulgou uma imagem somente do baterista brasileiro, lhe dando boas vindas.

Depois, foi a vez do próprio brasileiro se manifestar. O baterista publicou um comunicado, também no Instagram, para celebrar a conquista.

Ele disse:

“Um momento muito emocionante. Impensável até então. Não há nada a perder, não há nada a ganhar. Há apenas o viver. Estamos aqui como um só.

Obrigado Slipknot por acreditar em mim. Obrigado a todos os maggots e fãs ao redor do mundo.

Vejo vocês na estrada, meus Slipknotos. ‘Here comes more pain’.”

Eloy Casagrande estreia no Slipknot

Eloy Casagrande estreou com o Slipknot em um show intimista de aquecimento no último dia 25 de abril, no bar e restaurante Pappy + Harriet’s, localizado em Pioneertown, Califórnia, Estados Unidos. Depois, foi apresentado de vez a um grande público no festival Sick New World, em Las Vegas, no último sábado (27). Os mascarados estavam entre os headliners, junto do System of a Down.

Os próximos compromissos englobam dois shows em festivais americanos (Welcome to Rockville e Sonic Temple nos dias 12 e 19 de maio) e uma turnê pela América do Norte entre agosto e setembro. Em outubro, a banda toca no festival Aftershock e nas duas datas do Knotfest Brasil, marcado para 19 e 20 de outubro, no Allianz Parque, em São Paulo.

Em novembro, os mascarados seguem para o México. No mês seguinte, é a vez da Europa e do Reino Unido, com uma turnê que vai até o dia 21, pertinho do Natal.

Dança das cadeiras

A saída de Eloy Casagrande de sua banda anterior, o Sepultura, foi anunciada no fim do último mês de fevereiro. A banda se declarou surpresa com a decisão, comunicada internamente no início do mês, semanas antes de começar a turnê de despedida “Celebrating Life Through Death”. O rompimento ocorreu justamente para que o músico brasileiro se dedique a outro projeto, não revelado à época.

O nome de Casagrande era especulado por fãs do Slipknot desde a demissão de Jay Weinberg, no fim do ano passado. Curiosamente, com sua entrada, um movimento de troca de bateristas entre três bandas ocorreru. A saber, em três atos:

  • Primeiro: Em novembro do ano passado, Jay foi demitido do Slipknot. Nenhuma razão clara foi apresentada pela banda no anúncio, apenas “decisões criativas”.
  • Segundo: No fim de fevereiro, a saída de Eloy Casagrande foi confirmada pelo Sepultura. A banda afirma que o baterista brasileiro se desligou “para seguir carreira em outro projeto”. Desde a dispensa de Weinberg, seu nome passou a ser especulado no Slipknot, com a efetivação se confirmando em abril.
  • Terceiro: A vaga de Casagrande no Sepultura foi ocupada por Greyson Nekrutman, baterista do Suicidal Tendencies — que convocou justamente Weinberg para substitui-lo.

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Por que Marty Friedman não acha “realista” voltar para o Megadeth

Foto via Magenta Musik

Marty Friedman fez parte da fase mais bem-sucedida da história do Megadeth. O guitarrista foi peça fundamental no registro dos três álbuns mais vendidos da banda, a sequência “Rust in Peace” (1990), “Countdown to Extinction” (1992) – este o maior êxito da discografia – e “Youthanasia” (1994).

Após uma saída conturbada na virada do século, o músico subiu ao palco com Dave Mustaine e a atual formação em duas ocasiões no ano passado. Em fevereiro, durante show no Budokan em Tóquio, Japão, onde mora há mais de duas décadas. Já em agosto, o reencontro aconteceu no festival alemão Wacken Open Air.

Durante recente entrevista ao webzine finlandês Chaoszine, o instrumentista refletiu sobre as ocasiões. Conforme transcrição do Blabbermouth, ele disse:

“Oh, foi fantástico. No Budokan foi como se tivesse resolvido um assunto inacabado dentro do relacionamento com Dave, que sempre foi fantástico e ainda é. Mas havia apenas essa pequena coisa que ficou ali, meio que deixada para trás. Ele foi muito gentil em me convidar para tocar, uma ótima maneira de amarrar as coisas – maravilhoso para mim, maravilhoso para a banda. Para os fãs também foi realmente algo especial, incomum. O olhar deles era diferente do de um show normal. As pessoas estavam incrédulas, rindo e chorando. Fico muito feliz que isso tenha acontecido.”

Quanto ao Wacken, a situação foi mais um acaso.

“Foi uma coincidência, porque tanto o Megadeth quanto eu tocaríamos lá. Estávamos todos no mesmo lugar e simplesmente decidimos repetir a dose. Também acabou sendo emocionante. Sou o maior fã desses caras e sempre que me convidam e posso estar presente, fico feliz em fazê-lo. Desejo tudo de melhor à formação atual, adoro vê-los arrasando.”

Volta ao Megadeth?

Porém, os fãs não devem esperar que uma reunião em tempo integral se concretize. Questionado pelo entrevistador se chegou a ser procurado após a saída de Kiko Loureiro, Marty respondeu:

“Não, e não acho que isso seria realista. Não sei nada sobre isso. Não acho que Dave pensaria que eu seria um candidato para entrar ou voltar à banda. E certamente não é algo que pensei. Acho que eles estão absolutamente bem do jeito que estão.”

Vale lembrar que, no início do ano, o próprio músico brasileiro confirmou ter sugerido o retorno do amigo ao decidir sair. Ele disse à Guitar World:

“Eu até mencionei ao empresário e a Dave que achei que seria incrível trazer Marty Friedman de volta. Não tenho ideia se estão discutindo sobre isso, ou conversando com ele, mas eu falei isso. Mas, novamente, não faço a menor ideia e não quero complicar nada.”

O “Drama” de Marty Friedman

Marty Friedman lança seu próximo álbum solo dia 17 de maio, via Frontiers Music Srl. “Drama” conta com 12 faixas em sua edição convencional, além de uma bônus exclusiva para o mercado japonês – lar do músico desde o início do século.

O trabalho foi registrado com uma banda formada por Wakazaemon (baixo), Gregg Bissonette (bateria, ex-David Lee Roth), Mika Maruki (piano, teclado e sintetizador), Hiyori Okuda (violoncelo) e Miho Chigyo (violino). O protagonista assinou a produção, com a mixagem ficando a cargo de Alexander Backlund e Jay Ruston (Anthrax, Stone Sour, Uriah Heep, Amon Amarth).

Também há espaço para participações especiais como em “Dead of Winter”, com vocais de Chris Brooks (Like a Storm). A composição ainda conta com uma versão em espanhol, chamada “2 Rebeldes” e cantada por Steven Baquero Vargas (Apolo 7). O tecladista Jordan Rudess (Dream Theater) também esteve envolvido, embora o material promocional não especifique em quais partes.

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David Gilmour anuncia primeiros shows em 8 anos — e repertório pode te desagradar

Foto: Anton Corbijn

O guitarrista David Gilmour confirmou seus primeiros shows completos desde 2016. As apresentações, primeiras em divulgação ao novo álbum Luck and Strange, acontecem em uma temporada de seis noites no Royal Albert Hall, em Londres, Inglaterra.

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Os compromissos se dão entre 9 e 15 de outubro. O local escolhido, curiosamente, é o mesmo onde ele havia realizado suas últimas performances ao vivo, também em uma temporada, em setembro de 2016.

Fãs que encomendaram “Luck and Strange” em pré-venda poderão participar de uma etapa exclusiva de comercialização de ingressos na próxima quinta-feira (9). Já na sexta-feira (10) seguinte, as entradas estarão disponíveis para aquisição a todos.

Marcado para sair em 6 de setembro, “Luck and Strange” também põe fim a um longo hiato: primeiro álbum de estúdio de Gilmour em 9 anos. Em entrevista à Uncut, o músico de 78 anos já havia entregado os planos de se apresentar ao vivo, inclusive cogitando uma turnê.

Embora admita não gostar muito de estar na estrada, David confirmou que uma tour seria a única forma de disseminar suas novas canções. Ele também antecipou uma mudança que pode gerar controvérsia: os repertórios não devem incluir músicas lançadas pelo Pink Floyd nos anos 1970 — talvez devido à sua relutância de cantar letras escritas por Roger Waters. Ele falou:

“É, acho que outras décadas podem ser melhor representadas. Digo, pelo menos, uma faixa dos anos 60. A que a gente sempre fez no passado é ‘Astronomy Domine’ [do álbum ‘The Piper at the Gates of Dawn’, de 1967]. Essa sempre é divertida de tocare coloca o público num estado alegre pra começar. Existem também canções dos álbuns ‘Momentary Lapse of Reason’ (1987) e do ‘The Division Bell’ (1994). Digo, acho que ‘High Hopes’ é tão boa quanto qualquer outra coisa que fizemos em qualquer outra era.”

Mudança na banda de apoio

Ainda durante o bate-papo, David Gilmour comentou sua decisão de mudar completamente sua banda de apoio na última turnê. Ao abordar suas razões para fazer isso, declarou:

“Era tudo robótico demais, e algumas pessoas estariam melhores numa banda tributo ao Pink Floyd. Então pensei que era melhor arrumar pessoas genuinamente criativas e lhes dar mais espaço. Esse é o plano. Então teremos alguns caras mais jovens juntos de Guy [Pratt] e as irmãs Webb, que cantaram com Leonard Cohen em suas últimas turnês.”

Por fim, o músico revelou também esperar que a turnê, ainda não confirmada, lhe dê o impulso necessário para trabalhar em canções novas. Sessões de gravações já estão planejadas para o período após os shows ainda não anunciados. Gilmour falou:

“A turnê vai praticamente me forçar a concentrar em compor mais canções. Digo, a gente tem bem mais peças de música pela metade com as quais podemos trabalhar. A intenção é lançar algo além desse álbum o mais rápido possível.”

Vale lembrar que a turnê mais recente de David, promovendo o álbum “Rattle That Lock”, passou pelo Brasil no fim de 2015. Com shows em São Paulo (duas datas), Curitiba e Porto Alegre, a ocasião marcou a única visita do guitarrista ao país para apresentações ao vivo.

David Gilmour e “Luck and Strange”

“Luck and Strange” será lançado em 6 de setembro. Em comunicado, o eterno guitarrista do Pink Floyd conta que o sucessor de “Rattle That Lock” (2015) começou a ser desenvolvido durante a pandemia de covid-19. Porém, há uma colaboração que remete a tempos anteriores: a faixa-título apresenta teclados gravados em 2007 por Richard Wright, falecido no ano seguinte ao registro.

Ainda de acordo com o material à imprensa, a escritora Polly Samson, esposa de Gilmour e responsável pelas letras, contou que a ideia por trás das composições reflete “o ponto de vista de se estar mais velho”. “A mortalidade é uma constante”, completou.

Por sua vez, David refletiu:

“Passamos muito tempo durante e após o lockdown conversando e pensando sobre esse tipo de coisa.”

Para este álbum, seu quinto em carreira solo, o músico trabalhou com o co-produtor Charlie Andrew (Alt-J, Marika Hackman). De acordo com o protagonista, Andrew trouxe uma nova perspectiva.

“Convidamos Charlie para ir à nossa casa, então ele ouviu algumas demos e disse coisas como: ‘Bem, por que tem que haver um solo de guitarra lá?’ e ‘Todas essas músicas acabam com fade-out? Algumas delas não podem simplesmente acabar normalmente?’. Ele tem uma maravilhosa falta de conhecimento ou respeito pelo meu passado. Ele é muito direto e nada intimidado. E eu adoro isso. Isso é muito bom para mim, porque a última coisa que você quer é que as pessoas simplesmente se submetam a você.”

Outros colaboradores incluem Guy Pratt (músico frequente do Pink Floyd), Steve Gadd e Roger Eno, entre outros. A capa é de Anton Corbijn e foi inspirada em uma letra escrita por um dos filhos de Gilmour, Charlie, para a faixa final do álbum, “Scattered”.

Há outros familiares envolvidos: Romany Gilmour toca harpa e faz vocais principais em “Between Two Points” (cover de Montgolfier Brothers), enquanto Gabriel Gilmour canta backing vocals no geral. O guitarrista comenta:

“Polly e eu criamos juntos há mais de 30 anos e as particularidades ao vivo da nossa série de livestreams da pandemia Von Trapped Family mostraram a grande mistura da voz de Romany e do jeito de tocar harpa. Isso nos levou um pouco a uma sensação de descartar um pouco do passado que eu me sentia obrigado a revisitar, que poderia descartar essas regras e fazer o que queria. Isso foi uma grande alegria.”

David Gilmour — “Luck and Strange”

  1. Black Cat
  2. Luck and Strange
  3. The Piper’s Call
  4. A Single Spark
  5. Vita Brevis
  6. Between Two Points (cover de Montgolfier Brothers)
  7. Dark and Velvet Nights
  8. Sings
  9. Scattered

Faixas bônus da edição em CD:

  1. Yes, I Have Ghosts
  2. Luck and Strange (original barn jam)

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Bill Wyman ainda sonha que está tocando com os Rolling Stones

Aos 87 anos, Bill Wyman segue com sua imagem atrelada aos Rolling Stones. O baixista deixou a banda em 1991 – embora oficialmente a informação só tenha sido confirmada posteriormente – e se reuniu apenas em dois momentos com os antigos colegas: na turnê celebrando meio século do grupo e tocando em “Live By the Sword”, do mais recente álbum, “Hackney Diamonds” (2023).

Ainda assim, seu inconsciente o mantém na rotina dos amigos de outrora. Em recente entrevista ao tabloide britânico The Mirror, o instrumentista confessou ainda sonhar com os tempos em que integrava o conjunto que lhe deu fama e fortuna – além de outras figuras reconhecidas.

Disse ele:

“O estranho é que desde que saí, até hoje, ainda sonho que estou em turnê, como se estivéssemos em um camarim ou em um hotel. Ainda tenho esses sonhos, assim como com outros amigos, como David Bowie. São todos momentos muito legais, mas muito confusos.”

A saída dos Rolling Stones

Em outro momento, Wyman voltou a refletir sobre sua saída da banda, que pegou até mesmo os outros integrantes de surpresa. Ele garante não ter se arrependido.

“Saí em 1991 – mas eles não acreditaram em mim! Recusaram-se a aceitar que eu tinha saído. Foi só em 1993, quando começaram a se reunir para uma turnê no ano seguinte, quando perguntaram: ‘Você realmente saiu, não foi?’. Reafirmei. Então, eles dizem que saí em 1993.”

Wyman explicou que apenas sentia vontade de explorar outas possibilidades.

“Eu simplesmente senti que já havia tido o suficiente daquilo. Foi metade da minha vida e pensei: ‘Tenho outras coisas que quero fazer’. Arqueologia, escrever livros, organizar exposições fotográficas, jogar críquete beneficente… Costumava ler sobre culturas antigas enquanto estava na estrada e também tirar fotos. Tinha toda uma outra vida que queria viver.”

Sobre Bill Wyman

Nascido em Londres, Inglaterra, William George Perks começou a se aventurar na música aos 10 anos através do piano. Após passar um tempo com a guitarra, se tornou baixista. Ingressou nos Rolling Stones em 1962, tendo sido o membro mais velho de toda a carreira da banda. Possui seis álbuns solo, incluindo a trilha do filme “Green Ice”, de 1981.

Desde 1997 comanda o Bill Wyman’s Rhythm Kings, que também já lançou seis discos. Ainda participou de gravações com John Hammond Jr., Howlin’ Wolf, Ringo Starr e Buddy Guy, entre outros.

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Living Colour lançou “Vivid” há 36 anos; veja outros fatos da música em 3 de maio

Há 36 anos, em 3 de maio de 1988, o Living Colour lançava “Vivid”, seu disco de estreia. É o trabalho mais popular da banda, com destaque ao hit “Cult of Personality”. Mick Jagger, padrinho do grupo, tocou gaita e gravou backing vocals em duas músicas.

Confira outros acontecimentos no mundo da música, especialmente no rock, em dias 3 de maio de outros anos:

-> Há 36 anos, em 3 de maio de 1988, o Poison lançava “Open Up and Say… Ahh!”, seu 2º disco de estúdio. É o álbum de maior sucesso da banda, graças aos hits “Every Rose Has Its Thorn”, “Nothin’ But a Good Time”, “Fallen Angel” e o cover “Your Mama Don’t Dance”.

-> Há 91 anos, em 3 de maio de 1933, nascia James Brown. O cantor morreu em 25 de dezembro de 2006, aos 73 anos, de problemas cardíacos. O “pai do soul” e precursor do funk é um dos artistas mais importantes da história, com 59 discos lançados e dezenas de hits.

-> Há 36 anos, em 3 de maio de 1988, o Queensrÿche lançava “Operation: Mindcrime”, seu 3º disco de estúdio. Conceitual, não estourou de primeira, mas acabou vendendo mais de 1 milhão de cópias. Os singles foram “Eyes of a Stranger” e “I Don’t Believe in Love”.

-> Há 50 anos, em 3 de maio de 1974, Rick Wakeman lançava o disco ao vivo “Journey to the Centre of the Earth”. Gravado em Londres, trata-se de uma ópera rock baseada no livro “Viagem ao Centro da Terra”. Conquistou disco de ouro no Brasil devido à turnê pelo país.

-> Há 20 anos, em 3 de maio de 2004, o Scorpions lançava “Unbreakable”, seu 15º disco de estúdio. Estreia do baixista Pawel Maciwoda, marca um retorno ao hard rock que consagrou a banda, após experimentos na década de 90. “Love ‘em or Leave ‘em” saiu como single.

-> Há 19 anos, em 3 de maio de 2005, o Candlemass lançava “Candlemass”, seu 8º disco de estúdio. Último com o vocalista Messiah Marcolin, teve como singles as faixas “Assassin of the Light” e “Black Dwarf”. “Witches” integrou a trilha sonora do game “Brütal Legend”.

-> Há 50 anos, em 3 de maio de 1974, o Status Quo lançava “Quo”, seu 7º disco de estúdio. É um dos trabalhos mais pesados da discografia do grupo, em parte pelas composições do baixista Alan Lancaster. A música “Break the Rules” foi promovida como single.

-> Há 19 anos, em 3 de maio de 2005, o Nine Inch Nails lançava “With Teeth”, seu 4º disco de estúdio. Marcado pela luta contra o alcoolismo de Trent Reznor, é considerado um dos trabalhos mais introspectivos da banda. Dave Grohl tocou bateria em algumas faixas.

-> Há 19 anos, em 3 de maio de 2005, o Fall Out Boy lançava “From Under the Cork Tree”, seu 2º disco de estúdio. Foi o responsável por colocar a banda em evidência, muito devido aos singles “Sugar, We’re Goin’ Down” e “Dance, Dance”, que obtiveram boa repercussão.

-> Há 31 anos, em 3 de maio de 1993, o New Order lançava “Republic”, seu 6º disco de estúdio. Foi o último álbum da banda antes de entrar em hiato no mesmo ano, voltando em 1998. “World (The Price of Love)”, “Ruined in a Day”, “Regret” e “Spooky” saíram como singles.

-> Hoje, André Olbrich faz 57 anos. O guitarrista, que nasceu em 3 de maio de 1967, foi um dos fundadores do Blind Guardian, banda da qual nunca se desligou. Também assumiu a função de um dos principais compositores ao lado do vocalista Hansi Kürsch.

-> Há 19 anos, m 3 de maio de 2005, Joe Perry lançava “Joe Perry”, seu 1º disco solo, sem o Joe Perry Project. Aqui, o guitarrista do Aerosmith ficou responsável pelos vocais e todos os instrumentos, com exceção da bateria, a cargo do produtor Paul Caruso.

-> Há 33 anos, em 3 de maio de 1991, o Melvins lançava “Bullhead”, seu 3º disco de estúdio. Aqui, a banda aposta em um som mais elaborado, com músicas mais longas e arrastada do que nos trabalhos anteriores. A faixa “Boris” inspirou o nome de uma banda japonesa.

-> Há 13 anos, em 3 de maio de 2011, o Sixx:A.M. lançava “This Is Gonna Hurt”, seu 2º disco. Serve como trilha para o livro homônimo de Nikki Sixx. “Lies of the Beautiful People”, “Are You With Me”, “Help Is on the Way”, “Skin” e a faixa-título foram singles.

-> Há 43 anos, em 3 de maio de 1981, Nick Mason lançava “Nick Mason’s Fictitious Sports”, seu 1º disco solo. O baterista do Pink Floyd estreou como artista solo em uma parceria com a musicista de jazz Carla Bley, que também foi a responsável pela produção do álbum.

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