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Jeff Hanneman morreu há 11 anos; veja outros fatos da música em 2 de maio

Screenshot via YouTube @espguitarsusa

Há 11 anos, Jeff Hanneman nos deixava. O guitarrista do Slayer morreu em 2 de maio de 2013, aos 49 anos, de cirrose hepática. Também foi um dos principais compositores da banda, criando vários de seus clássicos.

Confira outros acontecimentos no mundo da música, especialmente no rock, em dias 2 de maio de outros anos:

Há 35 anos, em 2 de maio de 1989, The Stone Roses lançava “The Stone Roses”, seu disco de estreia. Tornou-se um dos clássicos da cena Madchester e do rock alternativo no geral. “Made of Stone”, “She Bangs the Drums” e “I Wanna Be Adored” estão entre os destaques.

Há 18 anos, em 2 de maio de 2006, o Pearl Jam lançava “Pearl Jam”, seu 8º disco de estúdio. Marca uma espécie de volta às raízes da banda, com uma sonoridade mais visceral. As músicas “World Wide Suicide”, “Life Wasted” e “Gone” saíram como singles.

Há 29 anos, em 2 de maio de 1995, Bob Dylan lançava o disco ao vivo “MTV Unplugged”. Gravado nos dias 17 e 18 de novembro de 1994, o material traz versões acústicas para vários clássicos do cantor. Conquistou disco de ouro nos Estados Unidos e Reino Unido.

Há 35 anos, em 2 de maio de 1989, The Cure lançava “Disintegration”, seu 8º disco de estúdio. Marca o retorno da banda à sonoridade gothic rock dos primeiros anos. “Lullaby”, “Fascination Street”, “Lovesong” e “Pictures of You” saíram como singles.

Há 18 anos, em 2 de maio de 2006, o Tool lançava “10,000 Days”, seu 4º disco de estúdio. Último álbum da banda até o aguardado “Fear Inoculum” (2019), traz músicas como “Vicarious”, “The Pot” e “Jambi”, divulgadas como singles.

-> Hoje, Lou Gramm faz 74 anos. O vocalista, que nasceu em 2 de maio de 1950, se consagrou pelo trabalho com o Foreigner, banda que integrou entre os anos de 1977 e 1990 e entre 1992 e 2003. Também lançou trabalhos solo e com bandas como Shadow King e Black Sheep.

-> Há 26 anos, Hide nos deixava. O guitarrista do X Japan cometeu suicídio em 2 de maio de 1998, aos 33 anos. Além de sua banda principal, teve uma bem-sucedida carreira solo e participou do supergrupo Zilch.

-> Há 10 anos, em 2 de maio de 2014, o Epica lançava “The Quantum Enigma”, seu 6º disco de estúdio. Primeiro álbum da banda com o baixista Rob van der Loo, substituindo Yves Huts, teve como singles as músicas “The Essence of Silence” e “Unchain Utopia”.

-> Há 24 anos, em 2 de maio de 2000, o Asia lançava “Rare”, seu 7º disco de estúdio. Foi gravado apenas por John Payne e Geoff Downes, sendo composto por trechos de trilhas sonoras de filmes e até games em que a dupla trabalhou ao longo dos anos 90.

-> Hoje, Alain Johannes faz 62 anos. O multi-instrumentista, que nasceu em 2 de maio de 1962, fundou o Eleven e já colaborou com diversos artistas, como Queens of the Stone Age, Them Crooked Vultures, PJ Harvey, Chris Cornell, Arctic Monkeys, Mark Lanegan, entre outros.

-> Há 19 anos, em 2 de maio de 2005, o Cream fazia o primeiro show completo de sua breve reunião, marcando a primeira ocasião em que o trio tocaria junto desde 1968. Eric Clapton teria aceito realizar uma série de apresentações com Ginger Baker e Jack Bruce após saber da saúde frágil dos colegas.

-> Há 29 anos, em 2 de maio de 1995, o Slaughter lançava “Fear No Evil”, seu 3º disco de estúdio. Foi produzido em um período complicado da carreira da banda, com Mark Slaughter passando por cirurgia nas cordas vocais, além de prisões e acidentes com outros membros.

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Richard Tandy, tecladista da Electric Light Orchestra, morre aos 76 anos

Morreu nesta quarta-feira (1º), aos 76 anos, o tecladista da Electric Light Orchestra, Richard Tandy. Ele era o único membro original ainda presente no grupo, além do líder e principal compositor, Jeff Lynne – que se encarregou de transmitir a informação ao mundo, sem revelar a causa.

A banda prepara sua turnê de despedida, que acontece a partir de agosto. Por enquanto, a The Over and Out Tour tem datas marcadas apenas para Estados Unidos e Canadá.

Disse Lynne nas redes sociais:

“É com grande tristeza que compartilho a notícia do falecimento do meu colaborador de longa data e querido amigo Richard Tandy. Ele era um músico e amigo notável. Guardarei com carinho a vida inteira de memórias que tivemos juntos. Enviando todo o meu amor para Sheila e a família Tandy.”

Inicialmente baixista, Tandy contribuiu com o som da ELO tocando variações de teclados, incluindo Minimoog, Clavinet e Mellotron, além do piano. Também participou do The Move, que acabou dando origem à banda que se tornaria mais famosa.

Sobre a Electric Light Orchestra

A Electric Light Orchestra existiu inicialmente entre 1970 e 1983. Após reuniões esporádicas, se reestabeleceu de vez em 2014, a partir de então como Jeff Lynne’s ELO. O grupo vendeu mais de 50 milhões de discos até hoje.

O líder do grupo também estabeleceu uma parceria frutífera com os Beatles, participando do projeto “Anthology” e trabalhando com Paul McCartney e Ringo Starr em suas carreiras solo, além de ter feito parte do Traveling Wilburys, supergrupo de George Harrison que também contava com Bob Dylan, Tom Petty e Roy Orbison.

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Retorno triunfal de Bruce Dickinson ao Rio é marcado por coincidências e boa música

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

*Texto por Luiz Carlos Garcia. || Dia 30 de abril de 2024. Quase exatos 25 anos depois desde a última apresentação de Bruce Dickinson como artista solo no Rio de Janeiro (a saber, em 20 de abril de 1999). Um ano após sua passagem com orquestra interpretando um repertório focado no Deep Purple e seu Concert for Group and Orchestra (em 21 de abril de 2023).

Ao longo deste hiato, inúmeros shows com sua banda principal, o Iron Maiden — tanto com shows convencionais quanto presença como headliner do Rock in Rio —, e até mesmo passagem como palestrante em eventos de inovação e negócios. Sim, Dickinson é um nome presente na Cidade Maravilhosa, mas sua excelente carreira solo ainda deixava saudades nos fãs que o acompanham e acompanharam em empreitadas distantes da Donzela.

O tempo de espera entre esses dois concertos próprios foi longo. Mas, ao som do primeiro acorde, no Qualistage, na última quarta-feira (30), parece que nem havia passado tantos anos assim.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Abertura com Noturnall

A abertura da noite ficou por conta dos brasileiros do Noturnall, escalados de última hora, depois de os conterrâneos do Clash Bulldog’s terem ficado impossibilitados de acompanhar Mr. Air Raid Siren em sua turnê devido a um problema de saúde que acometeu um de seus integrantes. Thiago Bianchi (voz), Victor Franco (guitarra), Saulo Xakol (baixo) e Henrique Pucci (bateria) se esforçaram para entregar um competente show aos que já se acomodavam esperando a atração principal, subindo ao palco do Qualistage pontualmente às 21h, conforme o previsto e divulgado pela organização.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Diante de um repertório ligeiramente menor em relação ao apresentado na abertura para Paul Di’Anno, pouco mais de um ano antes, a silente e educada plateia carioca aplaudiu e agitou quando provocada pelo frontman. E só.

Desde sua estreia, a banda sempre caminhou entre um power metal com pitadas de thrash, com bastante virtuosismo, mas que fica em cima do muro. Não empolga nos momentos mais melódicos e não “agride” nos momentos mais pesados.

Ao fim dos 45 minutos de set, restou destaque a ser feito para Franco, jovem músico que demonstrou grande habilidade no instrumento. Notório por ter substituído Roberto Barros durante uma apresentação de Edu Falaschi em São Paulo, o guitarrista fazia sua estreia ao vivo com o Noturnall.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Noturnall — ao vivo no Rio de Janeiro

Repertório:

  1. Try Harder
  2. No Turn at All
  3. Fight the System
  4. Cosmic Redemption
  5. Wake Up
  6. Reset the Game
  7. Nocturnal Human Side

Dickinson e banda primorosos

Marcada para subir ao palco às 22h, a atração principal da noite começou com 15 minutos de atraso. Bruce Dickinson surgiu após uma intro narrada e a vinheta “Toltec 7 Arrival”, já desfilando uma de suas melhores músicas: “Accident of Birth”, faixa-título de seu álbum de 1997.

Ali, os tais 25 anos de espera acabaram. E já se tinha a sensação que a ida ao evento valeria, e muito, à pena. Composta por Dave Moreno (bateria), Mistheria (teclados), Tanya O’Callaghan (baixo), Philip Naslund (guitarra) e Chris Declercq (guitarra), a afiada banda, com excelente presença de palco e carisma, foi comandada por Dickinson, 65 anos, que soltou a voz como se o longo tempo de espera — e com um câncer no meio do caminho — pouco tenham tido efeitos danosos em sua voz. “Abduction” e “Laughing in the Hiding Bush” deram sequência ao espetáculo sendo cantadas em alto e bom som pelos presentes.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Hora de lembrarmos que estamos em 2024 e que Bruce divulga um novo trabalho solo — “The Mandrake Project” —, que, ainda que não tenha o mesmo impacto e qualidade de seus trabalhos do final dos anos 90, é uma obra acima da média. “Afterglow of Ragnarok” foi a primeira das quatro novas faixas a serem executadas nessa noite — as demais, “Many Doors to Hell”, “Resurrection Men” e “Rain on the Graves”. E o single inaugural do recente disco foi muito bem recebida pela audiência, que cantou essa e todas as músicas, novas ou antigas, a plenos pulmões, mostrando todo o entrosamento que o artista e os cariocas possuem.

Número após número, a plateia não se mostrava abatida pelo calor dentro da casa — que, aparentemente, não estava com seu ar condicionado em pleno funcionamento. Ou estava mal dimensionado. Era notório que o Qualistage não estava lotado. Algumas cortinas pareciam dar a sensação de que o local estava com bom preenchimento, uma vez que elas retiravam parte da área destinada ao público, reduzindo o espaço útil da arena. Isso deu uma sensação de maior lotação, mas o ar não dava vazão. Havia até ambulantes vendendo cerveja na pista premium, dado que havia espaço para tal.

Destaques

A surpresa da tour ficou pelo cover de “Frankenstein” (The Edgar Winter Group), que deu espaço para Bruce fazer um duelo de percussão com o baterista Dave Moreno e um solo de teremim. Os grandes destaques da noite ficaram a cargo de “The Alchemist”, bem com as duas últimas do set regulamentar que colocaram a casa abaixo: “Tears of the Dragon”, a linda balada que emocionou os presentes (houve até um pedido de casamento, destacado por Bruce!), e “Darkside of Aquarius”. A banda agradeceu e saiu do palco pelos próximos 10 minutos.

Na volta, o golpe de misericórdia: Uma trinca arrebatadora do disco mais celebrado da noite (“The Chemical Wedding”, 1998): “Jerusalem”, “Book of Thel” e “The Tower”. O público presente curtiu junto com Bruce cada acorde e cada palavra da letra, não arrefecendo até o último minuto. Banda e audiência se despediram, com promessas de encontros mais breves e com espera menores.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Coincidências

Para quem esteve presente nas apresentações de 1999 e 2024, as coincidências foram muitas. Ambas ocorreram em abril, no mesmo palco da mesma casa de eventos (outrora chamada Metropolitan), numa véspera de feriado, num calor inacreditável pela falta de ar condicionado e com grande parte do repertório dedicada a “The Chemical Wedding” (em 1999, foram 7 músicas desse disco no set; agora, 6 peças).

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Mas parou por aí. Em meio a outras diferenças, não há mais espaço para músicas do Iron Maiden (anteriormente, 3 canções foram executadas), pois Dickinson já voltou a desempenhar esse papel com a banda original. Esse espaço foi preenchido pelas novas canções.

E nem toda similaridade é coincidência. Como em 1999, a voz e o carisma de Bruce seguem intocáveis. Nada de acaso, porém: é talento, carisma e dedicação de sobra.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Bruce Dickinson — ao vivo no Rio de Janeiro

  • Local: Qualistage
  • Data: 30 de abril de 2024
  • Turnê: The Mandrake Project
  • Produtora: MCA Concerts

Repertório:

  1. Accident of Birth
  2. Abduction
  3. Laughing in the Hiding Bush
  4. Afterglow of Ragnarok
  5. Chemical Wedding
  6. Many Doors to Hell
  7. Gates of Urizen
  8. Resurrection Men
  9. Rain on the Graves
  10. Frankenstein (The Edgar Winter Group cover)
  11. The Alchemist
  12. Tears of the Dragon
  13. Darkside of Aquarius

Bis:

  1. Jerusalem
  2. Book of Thel
  3. The Tower

Noturnall:

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos
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Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos
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Bruce Dickinson:

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos
Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos
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“Teatro Mágico do inferno” do Avatar cala a boca de detratores no Summer Breeze

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Diz o press-release que o Avatar conquistou os brasileiros ao fazer a abertura para o Iron Maiden em 2022. Sabemos que não foi bem assim. Se pelo estilo (death metal melódico) ou pela indumentária (um Teatro Mágico do inferno), os suecos não passaram pelo crivo dos fãs mais ortodoxos da Donzela, que são maioria esmagadora.

Uma nova chance foi dada pelo Summer Breeze Brasil a Johannes Eckerström (vocal), Jonas “Kungen” Jarlsby e Tim Öhrström (guitarras), Henrik Sandelin (baixo) e John Alfredsson (bateria) no último domingo (28). Atração vespertina do Hot Stage, o Avatar se valeu do cenário mais propício de um festival e do público que, lá pelas tantas, mostrou-se disposto a ver (e ouvir) para crer se o grupo era essa bomba toda mesmo.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Musicalmente, ainda se procura os diferenciais em relação aos contemporâneos. Porém, em termos de performance, Eckerström em especial sintetiza o porquê de a banda ser tão benquista lá fora e também o motivo da reprovação pelos headbangers old school.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Embora o visual, e até mesmo as letras, conjurem imagens de horror e pesadelo, o vocalista, showman nato, é também afeito a piadinhas — olá, Alice Cooper! —, e isso pode ser um problema grave para fãs de um gênero que em larga escala ainda não aprendeu a rir de si mesmo.

“Vocês sangrariam por nós?”, pergunta ele antes de “Paint Me Red”. Ao receber vários “Yeah!” como resposta, ele acrescenta: “Ok, agradeço, mas, por favor, não o façam, pois isso seria doentio”. O riso correu solto. Noutro momento, pediu licença para “arrasar este palco”… e com um toquinho derrubou o pedestal do microfone. “Ops!”. Novas gargalhadas.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

O presente giro, denominado The Great Metal Circus, é em apoio a “Dance Devil Dance” (2023). Assim, o nono álbum de estúdio da banda é o que mais canções emplaca no repertório de pouco mais de uma hora.

Entre elas estão “Chimp Mosh Pit”, durante a qual Johannes comandou, sem muito sucesso, a abertura de um wall of death no público, e “The Dirt I’m Buried In”, que chegou ao topo das paradas da Billboard e, no Memorial da América Latina, foi o ponto mais alto de uma apresentação triunfante. Os detratores que mordam a língua.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

**Este conteúdo faz parte da cobertura Summer Breeze Brasil 2024 — clique para conferir outras resenhas com fotos e vídeos.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Avatar — ao vivo no Summer Breeze Brasil 2024

Repertório:

  1. Dance Devil Dance
  2. The Eagle Has Landed
  3. Valley of Disease
  4. Chimp Mosh Pit
  5. Colossus
  6. Bloody Angel
  7. For the Swarm
  8. Paint Me Red
  9. Let It Burn
  10. Tower
  11. The Dirt I’m Buried In
  12. Smells Like a Freakshow
  13. Hail the Apocalypse
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox
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Jelusick não converte talentos individuais em estouro coletivo no Summer Breeze Brasil

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Dino Jelusić tinha 25 anos quando gravou “Bite!” (Frontiers, 2018), álbum de estreia do Animal Drive, banda descoberta por Jeff Scott Soto que o revelou. Mas um padrinho de peso não adiantaria nada se o jovem croata não possuísse, conforme escrevi em minha resenha do disco na época, “uma variação de timbres que vai de Peter Steele (Type O Negative) a Geoff Tate (Queensrÿche)” e “uma capacidade interpretativa que não fica devendo em nada a esses e outros consagrados vocalistas”.

Seis anos se passaram e, nesse ínterim, muita coisa mudou para Dino. Com um segundo álbum em vias de ser lançado, o Animal Drive chegou ao fim. Porém, isso não parou o cantor, que logo foi posto pela gravadora para fazer dupla com o guitarrista George Lynch (Dokken, Lynch Mob) no Dirty Shirley e a aceitar convites de participação especial em trabalhos paralelos de Magnus Karlsson (Primal Fear) e Michael Romeo (Symphony X) e para se juntar ao Whitesnake como vocalista de apoio para David Coverdale.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Hoje, aos 32 anos, como Dino Jelusick, vive seu melhor momento na carreira, como técnico da versão croata do reality show “The Voice” e líder da banda que carrega seu sobrenome. E foi com esse grupo, completado por Ivan Keller (guitarra, 30 anos), Luka Brodaric (baixo, 32) e Mario Lepoglavec (bateria, 29), que ele desembarcou no Brasil para uma série de compromissos — alguns marcados de última hora — que incluía apresentação na edição 2024 do Summer Breeze.

O boca-a-boca deu certo e muitos foram os curiosos a se posicionar diante do Sun Stage no último sábado (27) para conferir se o cara era isso tudo mesmo. Individualmente, é, e com sobras até. Impressionam a qualidade do canto, a forma como modula a voz e, não obstante uma visível falta de intimidade com o palco, o esforço para ser o melhor mestre de cerimônias possível, contrastando em parte com o caminhar ora nervoso dos colegas guitarrista e baixista.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

O que não ajuda, no entanto, é o repertório. A bem da verdade, o que falta no Jelusick no álbum de estreia “Follow the Blind Man” (Napalm, 2023) permanece subtraído no ambiente ao vivo: direcionamento — quando se bebe de diversas fontes, é preciso saber dosar e misturar bem — e edição, pois não raro as músicas duram mais do que deveriam, a ponto de “perder” o ouvinte a certa altura.

As exceções a essa inconveniente regra ficaram por conta de “Fade Away” e “I Walk Alone”, dois espólios do Animal Drive. Ou seja, é tudo uma questão de Dino olhar com mais ternura para a própria história.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

**Este conteúdo faz parte da cobertura Summer Breeze Brasil 2024 — clique para conferir outras resenhas com fotos e vídeos.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Jelusick — ao vivo no Summer Breeze Brasil 2024

Repertório:

  1. Reign of Vultures
  2. Acid Rain
  3. Fade Away
  4. The Healer
  5. Died
  6. Chaos Master
  7. The Great Divide
  8. Groove Central
  9. I Walk Alone
  10. What I Want
  11. Fly High Again
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

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Duane Eddy, pioneiro da guitarra no rock, morre aos 86 anos

Morreu na última terça-feira (30), aos 86 anos, o músico Duane Eddy. Um dos pioneiros da guitarra no rock and roll, foi responsável pelo desenvolvimento do timbre que ficou conhecido como “twang”. O som se caracterizava pelo ênfase nas frequências agudas, tendo sido criado no modelo Telecaster, da Fender.

Iniciado no instrumento aos 5 anos, passou a atuar profissionalmente aos 16, no duo Jimmy & Duane, com Jimmy Delbridge. Posteriormente, passou a trabalhar para diversos artistas em estúdio, com o produtor Lee Hazlewood. Registrou clássicos da primeira geração do rock, como “Rebel-‘Rouser”, “Peter Gunn” e “Because They’re Young”.

Apenas entre o final dos anos 1950 e início dos 60, se estima que tenha participado de gravações que venderam em torno de 12 milhões de cópias só nos Estados Unidos. Também lançou uma série de discos solo, o último tendo sido “Road Trip”, disponibilizado em 2011.

Duane Eddy e o Rock and Roll Hall of Fame

Duane Eddy foi introduziod ao Rock and Roll Hall of Fame em 1994. A instituição publicou uma homenagem nas redes sociais. Diz o texto:

“In Memoriam: Duane Eddy, homenageado em 1994, foi um deus da guitarra do rock & roll que inventou o ‘twang’. Ele criou um som distinto e gravou uma série de sucessos instrumentais no final dos anos 1950 que se mostraram extremamente influentes em inúmeros músicos.

A guitarra reverberante e com base pesada de Eddy passou a representar uma caminhada pelo lado selvagem – uma trilha sonora para hotrods e rebeldes acelerados, com ou sem causa, além de um eco do Velho Oeste na fronteira do rock and roll. Em 1986, o remake de seu hit ‘Peter Gunn’, gravado com Art of Noise, tornou-se um Top 10 e ganhou um Grammy.

Eddy foi um dos responsáveis pela popularização da guitarra elétrica na América, e seu impacto em artistas como Beatles, Creedence Clearwater Revival e Bruce Springsteen é incalculável.”

As últimas aparições públicas de Duane Eddy aconteceram em 2018, quando realizou uma turnê pela Inglaterra. Os shows celebraram seus 80 anos de vida.

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Bruno Mars fará show no Morumbi ainda em 2024

Menos de um ano após a mais recente passagem pelo Brasil, durante o festival The Town, Bruno Mars tem retorno marcado ainda para 2024. A Live Nation deu início a uma série de ações divulgando a volta do cantor. Para tal, adotou a chamada “The Return of Bruninho”.

A empresa abriu um hotsite para cadastro de fãs, que pode ser acessado clicando aqui. Também espalhou banner e cartazes em diferentes locais, incluindo o estádio do Morumbi, em São Paulo, onde uma das apresentações deve ser realizada.

Na postagem oficial do Instagram, que pode ser conferida abaixo, comentários indicam peças semelhantes em Brasília e Rio de Janeiro.

De acordo com apuração da Folha, outros locais e datas serão revelados em breve – além da oficialização do que, por enquanto, é apenas uma informação de bastidores quanto à capital paulista.

Bruno Mars no Brasil

Os dois shows de Bruno Mars no The Town foram muito elogiados pelo público e crítica especializada. Na ocasião, o cantor retribuiu o carinho dos brasileiros, chegando até mesmo a executar uma versão para “Evidências”, clássica da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó.

Após a breve passagem, postou a seguinte mensagem em suas redes sociais, adotando o apelido que ganhou:

“Foram seis longos anos, mas eu finalmente vim ao Brasil. Obrigado, São Paulo, pelas duas noites incríveis. Eu amo vocês, atenciosamente, Bruninho.”

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Jon Bon Jovi espera vir ao Brasil “no intervalo de um ano”

Foto: Ben Houdijk / Depositphotos

Jon Bon Jovi está de volta à ativa — e isso inclui o Brasil nos planos. Após se recuperar de uma cirurgia nas cordas vocais, o líder do Bon Jovi se prepara para lançar dia 7 de junho um novo álbum da banda, “Forever”.

Em entrevista a Eduardo do Valle para a Rolling Stone Brasil, o cantor disse que uma vinda ao país deve acontecer até o próximo ano. Caso confirmada, seria a 9ª visita, após turnês em 1990, 1993, 1995, 2002, 2010, 2013, 2017 e 2019.

O cantor, que está promovendo a série documental “Thank You, Goodnight: A História de Bon Jovi” (disponível no Star+), se limitou a dizer:

“Eu espero ir novamente ao Brasil no intervalo de um ano.”

Em janeiro de 2024, o jornalista José Norberto Flesch havia reportado em seu canal de YouTube que o grupo viria entre setembro e outubro deste ano. Datas e cidades não foram reveladas na ocasião, já que o anúncio oficial sequer foi feito.

Dois meses depois, o repórter ofereceu uma atualização dos planos, na qual afirmou que a turnê da banda pelo país havia sido adiada para 2025.

Ainda na entrevista para a Rolling Stone Brasil, Bon Jovi se declarou para o público brasileiro e a importância dele na trajetória do grupo:

“Sabe, para ser honesto, a lealdade dos fãs brasileiros não tem paralelo. Apenas saiba que, apesar de ser grato por tudo o que passou, tenho esperança de que o que é, de que o que será, seja igualmente bom ou ainda melhor.”

Problemas vocais

É de conhecimento público que Jon Bon Jovi enfrentou problemas vocais nos últimos anos. Mais recentemente, o cantor revelou ter passado por uma cirurgia para tentar solucionar o problema.

Em entrevista ao New York Times, Jon Bon Jovi voltou um pouco no tempo para mostrar as origens da árdua jornada de recuperação. O astro participou de uma seção sobre artistas que enfrentaram dificuldades e estão agora fazendo arte novamente. Em seu relato, descreveu quando notou algo errado com sua voz pela primeira vez:

“Meus problemas começaram mais ou menos há uma década. Em 2013, nós tivemos a maior turnê do planeta e eu estive ótimo por mais de 100 shows. Mas em 2014, eu não estava fazendo nada de música, o que foi duro pra minha psique. Então alguns shows e gravações que fizemos, especialmente depois de 2017, foram desafiadores. Meu alcance parecia ter diminuído e estava mais difícil cantar consistentemente. Mas nenhum profissional que procurei conseguia descobrir a razão.”

Somente em maio de 2022, o frontman do Bon Jovi encontrou um médico que lhe deu o diagnóstico certo: uma de suas cordas vocais estava atrofiando. Ele continuou:

“Eu achei que poderia recuperar a forma da voz se fizesse shows suficientes, então voltei à estrada. Mas foi um sacrifício.”

A cirurgia de Jon Bon Jovi

Jon Bon Jovi passou por uma cirurgia em junho do mesmo ano. Médicos colocaram um implante dentro da cartilagem de sua laringe para aproximar suas dobras vocais uma das outras. Ele descreveu a recuperação:

“Não pude cantar nada pelas primeiras seis semanas. Então comecei terapia vocal. Tenho sessões de reabilitação quatro vezes por semana. Mas ainda não sei o que esperar.”

O processo também fez o músico reexaminar como canta algumas músicas do repertório. Bon Jovi descreveu um exemplo:

“Estava ensaiando com a banda e fiz uma passagem meio capenga com a canção ‘Limitless’, do álbum ‘2020’ [lançado pelo grupo no mesmo ano]. Eu falei, ‘Gente, eu só cantei essa música quando estava mal. Eu não sei como cantar isso não estando mal’.”

No final, Jon fez um balanço desse tempo todo e apontou um caminho para o futuro do Bon Jovi. Ele disse:

“Não foi uma boa década. Não foi fácil não ser o melhor cara da banda; não é fácil ser o pior. É humilhante. Mas não tenho problemas com isso. Só quero minhas ferramentas de volta. Ontem, cruzei o ponto sem retorno e aceitei, em teoria, fazer alguns shows no exterior no meio do ano, os primeiros desde 2022. Não sou viciado em aplausos. Eu faço isso porque adoro compor e tocar para pessoas. Se tiver todas minhas ferramentas ao meu dispor, será o máximo.”

Bon Jovi e “Forever”

“Forever”, álbum que celebra 40 anos de carreira do Bon Jovi, sai dia 7 de junho via Island / Universal. O trabalho conta com 12 faixas inéditas. Confira todos os detalhes e ouça o primeiro single, a música “Legendary”, clicando aqui. Um documentário sobre a carreira da banda, “Thank You, Goodnight”, chega no Star+ nesta sexta-feira (26).

Além de Jon, a formação atual da banda conta com Phil X (guitarra), David Bryan (teclados), Tico Torres (bateria) e Hugh McDonald (baixo), além dos músicos de turnê Everett Bradley (percussão) e John Shanks (guitarra). O último citado foi coprodutor de todos os álbuns desde “Have a Nice Day” (2005).

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Saiba o valor do cachê de Madonna para show em Copacabana

Foto: Jakub Deml yakub88 / Depositphotos

O show gratuito de Madonna na praia de Copacabana tem previsão de movimentar R$ 293,4 milhões, valor 30 vezes maior do que os R$ 10 milhões investidos pela Prefeitura do Rio de Janeiro. E a própria cantora ficará com um montante bem considerável, de acordo com informações reveladas.

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Conforme a coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo, a artista receberá R$ 17,075 milhões de cachê – valor equivalente a US$ 3,3 milhões na cotação atual. A informação foi obtida através de um documento liberado pela produtora Bonus Track e repassado ao governo estadual do RJ.

A planilha foi enviada pela produtora, por e-mail, à direção da Fundação de Artes do Rio de Janeiro (Funarj), responsável por financiar o patrocínio. Ainda segundo a apuração, se estima que o valor total da apresentação e toda sua estrutura paralela gire em torno de R$ 59.908.437,50.

Madonna no Rio, a logística

Segundo a organização do evento, o público estimado é de pelo menos 1 milhão de pessoas, entre cariocas e moradores da região metropolitana, turistas nacionais e estrangeiros. Para o fim de semana, haverá muitos voos extras, vindo de várias cidades do Brasil, além do aumento de passageiros na rodoviária, bem como uma forte ocupação hoteleira. Em alguns bairros, como Copacabana, local do show, a ocupação deve ficar perto dos 100%.

O secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico do Rio (SMDUE), Chicão Bulhões, afirmou em nota:

“O Rio continua na agenda internacional de grandes eventos, o que impacta diretamente a economia da cidade. Em 2023, o resultado foi significativo, com muitos cariocas e turistas aproveitando calendário intenso de eventos culturais e de negócios. Em 2024 não está sendo diferente, por isso esperamos grande movimentação na economia e a continuidade do impacto positivo do setor.”

A pesquisa da Prefeitura estimou um aumento da arrecadação de impostos sobre serviços (ISS) de 20%, em comparação com maio de 2023, de atividades relacionadas ao show, como turismo, eventos, transporte municipal, setor aeroportuário e rodoviário, além de serviços de artistas, que são bastante impactados positivamente por grandes eventos. Com isso, espera-se que em maio de 2024 a arrecadação de ISS desses setores seja de R$ 60,9 milhões, com um aumento de R$ 10,2 milhões em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

Com base nesses dados, o investimento público para o show da Madonna pode ser retornado para a Prefeitura, na mesma magnitude, com aumento da arrecadação de impostos.

Estruturas física e tecnológica

Ainda de acordo com O Globo, em torno de 4 mil pessoas estão envolvidas na realização do evento em cada detalhe. O palco tem 812 m² e três passarelas — a central com 22 metros de extensão — a 2,40 metros de altura do chão. 90 contêineres serão usados como escritório, depósito e apoio de camarins.

O sistema de áudio e vídeo inclui 16 torres com caixas de som e 15 telões de LED (além de dois que compõem o cenário) da altura do Copacabana Palace até o Leme. Para que toda essa extensão não receba áudio e imagem com atraso, cabos de fibra ótica vão conectar o palco às torres, tudo alimentado por 38 geradores, dois deles do hotel.

Três aviões estão encarregados do transporte de todo o aparato da turnê. A empresa Climatempo foi contratada para fornecer boletins com atualizações das condições do tempo e das variações de marés.

Transmissão do show

Quem não conseguir conferir de perto a apresentação de Madonna em Copacabana poderá assisti-la ao vivo pela TV Globo e o Multishow. O Globoplay também fará a transmissão do evento pela internet, estando acessível até mesmo para não assinantes do streaming. O evento marca o encerramento da atual turnê da cantora pop americana.

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Ozzy Osbourne fala sobre seu tratamento com células-tronco para o Parkinson

Desde que veio a público com o diagnóstico de Parkinson, em 2020, Ozzy Obsourne vem se submetendo a uma série de tratamentos visando abrandar os efeitos da doença. Anteriormente, sem entrar em detalhes específicos, o Madman contou que viajava periodicamente à Suíça para consultar com um dos maiores especialistas do mundo no assunto.

Agora, parece que a situação ganhou contornos mais concretos. Durante aparição no Ozzy Speaks, seu programa na rádio Ozzy’s Boneyard, do sistema pago americano SiriusXM, o cantor forneceu maiores informações sobre a que vem sendo submetido em tempos recentes.

Disse o artista, conforme transcrição do Blabbermouth:

“Acabo de chegar do médico, me injetaram células-tronco. Você sai de lá não se sentindo muito bem, mas seria muito pior caso não tivesse essa alternativa. Essa coisa que eu tenho é como uma super célula-tronco, sabe? Eles colocaram três garrafas em mim esta manhã. Já havia feito uma sessão cerca de três meses atrás e a nova foi um acompanhamento. Volto lá daqui uns seis meses.”

O uso de células-tronco no tratamento de portadores do Parkinson vem sendo estudado desde o início do século. Em 2002, conforme registro da Folha, um paciente americano teve diminuição de 83% dos sintomas através de um transplante. Agora, em experimentos conduzidos na Suécia, médicos e cientistas buscam a cura definitiva se valendo do mesmo método.

Ozzy Osbourne e o Parkinson

No final de 2022, Ozzy falou ao The Guardian sobre como lida com os efeitos da doença, com a qual foi diagnosticado há quase duas décadas, embora só a tenha trazido a público recentemente.

“A pior parte é caminhar. Você pensa que o pé levantou, mas ele não saiu do lugar. Sinto como se estivesse usando botas de chumbo o tempo todo.”

A outra consequência acabou sendo a depressão. Ele disse:

“Cheguei a um patamar mais baixo do que eu queria. Nada realmente funcionava para me animar. Então comecei a tomar antidepressivos e eles funcionam bem.”

Ozzy ainda toma três remédios para controlar o Parkinson, o que o causa perda de memória a curto prazo, além de constipações, o que o faz recorrer a laxantes. Aí o próprio não pode perder a piada.

“Depois que tomo o laxante, é hora de dinamite!”

Mas o momento dura pouco quando Osbourne reflete sobre o aspecto mais frustrante da doença: o destino final.

“Você aprende a viver o momento, porque não sabe o que vai acontecer. Você não sabe quando vai acordar e não vai conseguir sair da cama. A solução é simplesmente não pensar nisso.”

Rock and Roll Hall of Fame 2024

Recentemente, Ozzy Osbourne teve sua indução ao Rock and Roll Hall of Fame como artista solo confirmada. Ele já faz parte da instituição com a formação original do Black Sabbath desde 2016.

Dave Matthews Band, Cher, A Tribe Called Quest, Mary J. Blige, Peter Frampton, Foreigner e Kool & The Gang serão os outros homenageados na próxima cerimônia, que acontece dia 19 de outubro no Mortgage Fieldhouse, em Cleveland, Estados Unidos.

Além disso, Jimmy Buffett, MC5, Dionne Warwick e Norman Whitfield serão incluídos na categoria “excelência musical”. Alexis Korner, John Mayall e Big Mama Thornton entram na seção de “influência musical”. A produtora de entretenimento Suzanne de Passe foi a vencedora do prêmio anual Ahmet Ertegun.

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