Aparentemente, uma das brigas recentes que agitou o mundo do rock está próxima de acabar. Ao menos se depender de Machine Gun Kelly, de acordo com o próprio no documentário “Life in Pink”, produzido pelo Hulu. Conforme transcrito pelo site The Pit, o rapper que se aventurou pelo pop punk em anos recentes se arrepende de como conduziu a situação.
Em uma passagem da produção ele fala sobre os atritos com Corey Taylor, vocalista do Slipknot e Stone Sour. Os dois trocaram farpas em público desde o Riot Fest do ano passado. Durante seu show, Kelly disse:
“Ei, querem saber o que fico realmente feliz de não estar fazendo? Ter 50 anos de idade e usar uma p*rra de uma máscara estranha em um palco. P*ta m**da.”
As causas da treta com Corey Taylor
De acordo com especulações, a provocação seria resposta a um comentário crítico, também sem nomes citados, de Corey Taylor. Em entrevista ao Cutter’s Rockcast, o cantor criticou artistas que migraram para o rock após “fracassarem” em outros gêneros.
“Odeio o rock novo em sua maioria. Odeio os artistas que falharam em um estilo e decidiram ir para o rock – o sujeito que estou falando sabe que é ele, mas aí é outra história. Sou o pior e odeio tudo. As pessoas se acostumaram comigo, mas eu também encorajo as novas gerações a pensar além dos limites. Faça algo novo. Pode não soar novo, mas precisa dar a sensação de que é novo.”
Pouco tempo após a provocação feita no Riot Fest, Corey divulgou no Twitter capturas de tela com trocas de mensagens onde recusa fazer participação especial em uma música de Machine Gun Kelly, intitulada “Can’t Look Back”. O vocalista do Slipknot chegou a aceitar o convite de início, mas mudou de ideia após ajustes serem solicitados em sua performance.
Arrependimento de Machine Gun Kelly
Agora, Machine Gun Kelly parece disposto a enterrar a história.
“Eu devia simplesmente ter telefonado e o abordado perguntando porque havia dito aquilo. Em vez, nós dois agimos de forma ridícula. Deixamos os egos nos controlar. Sou fã do Slipknot e de Corey. Ele, obviamente, também me respeita, pois aceitou participar da música.”
Colson Baker (nome real do artista) reflete sobre o que pode ter dado errado na colaboração.
“Eu meio que tentei dirigir a gravação: ‘oh, você sabe, isso não era exatamente o que eu estava procurando, podemos tentar isso?’ E respeitosamente ele disse: ‘não’. E eu fiquei tipo: ‘ok, legal’. Daí não usamos. Então eu o ouvi falando sobre isso em um podcast.”
A música que gerou a controvérsia entrou na versão deluxe do álbum “Tickets to My Downfall” (2020), que marcou a aproximação de Kelly com o pop punk. O trabalho, assim como o posterior “Mainstream Sellout” (2022), foi produzido por Travis Barker. O baterista do Blink-182 também assumiu as baquetas nas gravações. Os dois discos chegaram ao topo da Billboard 200, principal parada dos Estados Unidos.
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