Rob Reiner, diretor do pseudodocumentário “Isto é Spinal Tap”, morreu no último domingo (14), aos 74 anos. O cineasta e a esposa Michele Singer Reiner, de 68 anos, foram encontrados mortos pela filha Romy na casa que dividiam em Brentwood, Califórnia, nos Estados Unidos.
Por volta das 15h30 do horário local, o Corpo de Bombeiros de Los Angeles foi acionado para prestar socorro médico à residência. Quando as autoridades chegaram, os dois já estavam sem vida.
Fontes disseram ao TMZ que ambos “sofreram ferimentos compatíveis com faca”. Por isso, a suposição é de que foi um assassinato. Segundo a revista People, o principal suspeito é o outro filho do casal, Nick, de 32 anos, que está sendo interrogado.
Uma porta-voz da família divulgou o comunicado (via Blabbermouth):
“É com profunda tristeza que anunciamos o falecimento trágico de Michele e Rob Reiner . Estamos devastados por esta perda repentina e pedimos privacidade durante este momento extremamente difícil.”
Por meio das redes sociais, o ator e comediante Eric Idle prestou uma homenagem ao diretor. No X/Twitter, ele escreveu:
“Rob Reiner era um homem adorável. Conversei com ele ontem à noite por mais de uma hora. Sempre gostei da sua companhia. O conheci na casa do pai dele em 1975. Ele estava me contando sobre as filmagens em Stonehenge e seus planos para o futuro. Isso é terrível. Sentirei muita falta dele. Um homem inteligente, talentoso e muito atencioso. Que tragédia.”
Rob e Michele, que trabalhava como fotógrafa, se conheceram durante as filmagens do filme “Harry e Sally – Feitos Um para o Outro” (1989). Casaram em 1989 e tiveram três filhos: os mencionados Nick e Romy, além de Jake.
Sobre Rob Reiner
Nascido em 1947, em Nova York, Rob Reiner iniciou sua trajetória na indústria como ator. Ganhou projeção na década de 1970 com a série de televisão “Tudo em Família” e, posteriormente, consolidou-se como diretor. Ao longo dos anos, recebeu quatro indicações ao Globo de Ouro.
Em sua filmografia, estão trabalhos como “Conta Comigo” (1986), “A Princesa Prometida” (1987), “Harry e Sally – Feitos Um para o Outro” (1989) e “Isto é Spinal Tap” (1984), pseudodocumentário que marcou sua carreira.
Lançado em março de 1984, “Isto é Spinal Tap” apresenta a história de uma banda fictícia de heavy metal, o Spinal Tap, debochando dos grupos do gênero daquele período. As situações apresentadas e a forma de marketing adotada eram tão reais que, na época, muita gente não entendeu que se tratava de uma sátira e pensava que o conjunto musical existia de fato.
Curiosamente, o Spinal Tap passou a existir mesmo após o sucesso da produção. Além do álbum da trilha sonora do filme, foram lançados outros dois discos, em 1992 e 2009, além de singles. O grupo também fez turnês nos Estados Unidos e Europa e chegou a tocar no Freddie Mercury Tribute Concert, também em 1992.
Após mais de quatro décadas, “Isto é Spinal Tap” ganhou uma sequência. Com participações de Elton John e Paul McCartney e retorno do elenco original, “Spinal Tap II: The End Continues” estreou nos Estados Unidos no último dia 12 de setembro. “Spinal Tap At Stonehenge: The Final Finale”, descrito como show final da banda, chegará aos cinemas no próximo ano.
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