No último domingo (23), o Arch Enemy comunicou a saída da vocalista Alissa White-Gluz, parte da formação desde 2014. Em nota, a banda não confirmou nenhuma substituta, mas destacou que “onde há um fim, também há um novo início” e que dará continuidade às atividades no ano que vem.
Sendo assim, especulações a respeito de quem poderia entrar na vaga começaram a ganhar força nas redes sociais. Em meio aos nomes levantados, estava o de Johan Liiva, que assumiu a função na fundação do grupo, entre 1995 e 2000, quando foi trocado por Angela Gossow.
Porém, o artista já tratou de negar o boato. Respondendo a um fã no Facebook (via Blabbermouth), o cantor declarou:
“Não, não estou [voltando para o Arch Enemy]. Estou tão surpreso quanto todos vocês. Acho que a Alissa era perfeita para a banda. O mistério continua…”
Ao lado do Arch Enemy, Johan gravou os discos “Black Earth” (1996), “Stigmata” (1998) e “Burning Bridges” (1999). Também reuniu-se rapidamente com os músicos em outubro de 2015, no festival Loud Park, no Japão.
À época, ao jornalista Carl Begai (via Whiplash), o cantor revelou que havia retomado o contato com os ex-colegas nos últimos anos, mas que, no fim das contas, a vida na estrada do Arch Enemy não combinava com o seu próprio estilo de vida. Ele contou:
“Nos primeiros anos depois que eu deixei a banda, nossa relação foi muito abalada. Eu sei que Michael [Amott, guitarrista] não se sentiu bem com essa situação também. Ele queria ir em outra direção. Eu tenho pensado muito sobre isso ao longo dos últimos anos e o compreendo agora. É como um processo e você tem que pensar melhor, porque o Arch Enemy é a vida dele e Michael sabe o que quer. Ele fez a banda como ele gostaria que fosse, e para mim está tudo bem, porque a vida em turnês nunca foi minha praia. Eu adorava estar no Arch Enemy, mas eu prefiro muito mais a vida que tenho agora.”
A saída de Alissa White-Gluz do Arch Enemy
Como mencionado, no domingo (23), o Arch Enemy anunciou que Alissa White-Gluz não é mais a vocalista da banda. A canadense de 40 anos, que se destacou inicialmente como integrante do The Agonist, fazia parte do grupo desde 2014.
De modo breve, a nota destacou:
“Arch Enemy se separou da cantora Alissa White-Gluz. Somos gratos pelo tempo dela na banda e pela música que compartilhamos. Desejamos a ela o melhor. Onde há um fim, também há um novo início. Vemos vocês em 2026.”
No mesmo dia, White-Gluz divulgou o single solo “The Room Where She Died”, composto pelo tecladista do Kamelot, Oliver Palotai, e descrito pela cantora como a prévia inaugural de seu primeiro álbum. Ela comentou em declaração oficial (via Blabbermouth):
“Espero que amem essa primeira palhinha do meu álbum solo por vir. ‘The Room Where She Died’ é uma canção que me satisfaz muito; como se eu pude me expressar de maneiras que estavam dormentes há anos. O álbum será diversificado; e eu amo a ideia de abrir esse novo capítulo com essa canção e clipe, que fiz também o roteiro. Mal posso esperar para compartilhar mais com vocês.”
Em outra publicação, ao abordar o rompimento com o grupo, ela disse:
“Após 12 anos no Arch Enemy, seguiremos por caminhos separados. Serei eternamente grata aos milhares de fãs incríveis que conheci ao longo da jornada. Mal posso esperar para mostrar no que estout trabalhando com todos vocês (haverá algumas surpresas grandes). Fiquem antenados para grandes notícias em 2026 e vejo vocês em breve.”
Uma substituta no Arch Enemy ainda não foi anunciada. A formação conta com o fundador Michael Amott (guitarra), além de Daniel Erlandsson (bateria), Sharlee D’Angelo (baixo) e Joey Concepcion (guitarra).
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