Para a maioria das pessoas, o Pink Floyd é um dos maiores expoentes do rock progressivo – se não o maior. O problema é que quem discorda, certamente, sabe muito bem do que está falando: o guitarrista David Gilmour.
Em entrevista a Rick Beato (via Guitar Player), Gilmour afirmou que nunca enxergou sua banda sob essa classificação. Considerando a si mesmo como um “velho ranzinza na faixa dos 20 anos” naquela época, David deu sua definição do que realmente é rock progressivo.
Ele disse:
“Para mim, rock progressivo é sobre músicos muito, muito sérios que realmente conseguem tocar suas coisas.”
Gilmour recorreu ao guitarrista Steve Howe, do Yes, para exemplificar. No fim das contas, o artista chegou a um consenso consigo próprio ao afirmar que o Pink Floyd provavelmente era progressivo antes do “prog” em si existir.
Ele declarou:
“Não, nós não falamos sobre estilo e eu nunca falei sobre rock progressivo, ou pensei que éramos – de qualquer forma – rock progressivo.”
David Gilmour e Pink Floyd
David Gilmour chegou ao Pink Floyd em 1967, logo após o lançamento do primeiro disco, “The Piper at the Gates of Dawn”. A ideia era substituir o já debilitado Syd Barrett na guitarra, enquanto os vocais passaram a ser divididos entre David, o baixista Roger Waters e o tecladista Richard Wright.
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