O chamado “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos a diversos países e produtos de importação também afeta a indústria de instrumentos musicais. A Fender aumentou no primeiro semestre o preço de seus produtos em cerca de 5%, como forma de equilibrar o prejuízo gerado pelas tarifas criadas pelo presidente Donald Trump.
Um relatório da S&P Global (via Ultimate Guitar) mostrou que a empresa, dona de uma das maiores marcas de instrumentos musicais do mundo, sofre principalmente com a taxa de importação imposta pelos EUA à China, que é de cerca de 30%. Tarifas extras direcionadas a alguns produtos em específico também complicam a situação.
Para piorar, após uma retomada econômica desde o período de pandemia, o volume de vendas da Fender tem diminuído, como provável efeito da alta de preço em si. No início do ano, a companhia teve seu ranking de crédito diminuído pela Moody’s.
Em relação às tarifas, atualmente os EUA cobram 50% sobre todo o aço e alumínio que entra no país. Trump ainda ameaça taxar madeira, cobre e semicondutores, o que colocaria fabricantes como a Fender em situação ainda mais problemática.
Aumento de preço da Fender auxilia a empresa
Ainda em seu relatório, a S&P Global apontou que o aumento de 5% nos preços da Fender auxiliou, de certo modo, na sobrevivência da empresa em meio a um ambiente tão incerto. Nesse sentido, a companhia se saiu melhor do que alguns concorrentes.
Um trecho do estudo afirma:
“A estratégia de mitigação tarifária da Fender está se mostrando mais eficaz do que a de concorrentes que evitaram aumentos de preços e suspenderam as importações da China.”
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