Bruce Dickinson segue mais ativo do que nunca, agora em duas frentes: o vocalista celebra os 50 anos de Iron Maiden com a turnê “Run for Your Lives” e, nas horas vagas, excursiona e grava com seu projeto solo.
Será que o momento, para o cantor, indica um ressurgimento do rock? Ele opinou a respeito.
A pergunta surgiu durante entrevista de Bruce ao g1, que citou o histórico verão no Reino Unido, com direito ao festival de despedida de Ozzy Osbourne e do Black Sabbath junto à volta do Oasis. Dickinson respondeu sem descer do muro, mas no meio da fala, voltou a citar um retorno do Maiden à América do Sul em 2026.
Ele disse:
“Eu só posso falar pelo público que vejo diante de mim toda noite. E essa é a maior turnê que o Iron Maiden já fez. Esgotamos estádios na Europa. Mas não será a maior. No ano que vem, voltaremos à América do Sul. Não posso dizer quando, mas será a maior. Eu tenho 67 anos, mas o público não é só da minha idade. Tem jovens e pessoas que seguem a banda há 40 anos.”
O artista de 67 anos abordou ainda a relação do metal com o mainstream e deixou claro que a aposentadoria do Maiden não está próxima.
“É uma situação única. O público continua crescendo. Isso significa que, sem comprometer o que fazemos, chegamos perto do mainstream. Eu não me importo em estar no mainstream, desde que façamos do nosso jeito. Se o mundo vai nessa direção, ótimo. Amo que tudo isso seja uma celebração da música. São as canções que dão vida a artistas e bandas. Tenho muitas histórias para contar com o Iron Maiden. E não vamos parar tão cedo.”
Bruce Dickinson solo
Aproveitando o intervalo na “Run for Your Lives”, Dickinson voltou a cair na estrada com seu projeto solo. A sua House Band of Hell segue divulgando “The Mandrake Project” (2024), primeiro álbum do vocalista sem o Iron Maiden em quase 20 anos, que o fez retomar os shows solo em mais de duas décadas.
A tour começou no Brasil em 2024 e seguiu para os festivais na Europa no mesmo ano. Agora a prioridade foi a América do Norte, com um único pequeno desvio para se apresentar no The Town, em São Paulo, no último dia 7. O repertório segue priorizando material solo, mas agora inclui, esporadicamente, uma canção do Maiden: “Flash of the Blade”, do disco “Powerslave” (1984), que nunca foi tocada ao vivo pela banda de Steve Harris.
Recentemente, o vocalista também relançou o álbum “Balls to Picasso” (1994) sob o título “More Balls to Picasso”. A ideia era tornar o disco mais pesado, com a adição de mais instrumentos e orquestrações, embora nada tenha sido regravado. Os brasileiros Conrado Pesinato, Adassi Addasi e Antonio Teoli participaram do processo.
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