Mike Portnoy, baterista e fundador do Dream Theater, deixou a banda em 2010. Seu retorno foi anunciado 13 anos depois e o álbum “Parasomnia” (2025) marca a volta. Superados todos os traumas, o próprio músico revelou entender que sua saída foi bastante problemática, dado o contexto e a forma como aconteceu.
Em entrevista à CBC Radio One (via Metal Hammer), Portnoy classificou seu ato como “egoísta”. Ele ainda explicou que precisou reatar a amizade com os antigos colegas de banda antes de pensar em qualquer tipo de retorno ao grupo.
Inicialmente, disse:
“O primeiro passo foi que eu precisava consertar a relação pessoal com todos os outros quatro caras da banda, porque sei que os magoei quando os deixei e sempre me senti realmente mal sobre isso. Tomei uma decisão que foi essencialmente muito egoísta. Tínhamos acabado de tocar no Madison Square Garden com o Iron Maiden e então, cerca de um mês depois, eu saí. Tudo estava a todo vapor naquele momento, mas tomei uma decisão egoísta de que eu precisava matar uma vontade, ou então eu teria me arrependido de não ter saído.”
Em seguida, Mike elaborou o tal “arrependimento”. Ele afirmou:
“Eu amo aquela expressão: ‘é melhor se arrepender de algo que você fez do que de algo que você não fez’. Era meu estado de espírito. Eu estava tipo: ‘cara, se eu não seguir meu coração e tentar algumas outras coisas, vou ficar pensando eternamente ‘e se?’.’ Então eu precisava fazer isso.”
Mike Portnoy se reaproxima do Dream Theater
Durante os 13 anos que permaneceu fora do Dream Theater, Mike Portnoy se envolveu com ainda mais projetos do que antes. De Avenged Sevenfold a Twisted Sister, passando por The Winery Dogs, o baterista passou por vários outros grupos, enquanto era substituído por Mike Mangini no DT.
Segundo Portnoy, a reaproximação com James LaBrie (vocal), John Petrucci (guitarra), John Myung (baixo) e Jordan Rudess (teclados) ocorreu de forma lenta e gradual. Além disso, envolveu as famílias de todos os músicos. O guitarrista foi o primeiro:
“Nossas famílias são nossas amigas. Nossas esposas costumavam tocar juntas em uma banda. Nossos filhos são amigos. Então nós começamos a ficar juntos nos feriados e fazer coisas com nossas famílias.”
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