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Show do Pink Floyd em Pompeii ganha relançamento e exibição nos cinemas

“Pink Floyd at Pompeii MCMLXXII” será disponibilizado em vinil, CD e Dolby Atmos com áudio remixado e remasterizado; salas IMAX recebem versão em vídeo

Entre 4 e 7 de outubro de 1971, o Pink Floyd registrou uma série de performances no anfiteatro de Pompeia. O local foi construído por volta do ano 70 a.C. e faz parte das ruínas da cidade italiana de Pompeia, destruída por um vulcão ainda na antiguidade. O momento rendeu o filme “Pink Floyd: Live at Pompeii”, lançado no ano seguinte.

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Idealizado pelo cinegrafista francês Adrian Maben, o trabalho ganhou popularidade além dos fãs convencionais da banda. Até hoje é reconhecido por seu valor histórico e cultural.

Agora, o registro ganha uma nova versão. “Pink Floyd at Pompeii MCMLXXII” acaba de ser digitalmente remasterizado e remixado por Steven Wilson. Também será lançado em cinemas IMAX, ao menos no exterior, em 24 de abril.

O registro em áudio contém as performances ao vivo do filme, bem como duas faixas adicionais, incluindo uma versão estendida inédita de “A Saucerful of Secrets”. Nos formatos de vinil, CD e Dolby Atmos, será disponibilizado em 2 de maio. Mais informações no site pinkfloyd.film.

Confira abaixo um vídeo de “Echoes – Part 1”, divulgado como prévia:

Lista de faixas

Side A

  1. Pompeii Intro
  2. Echoes – Part 1
  3. Careful With That Axe, Eugene

Side B

  1. A Saucerful of Secrets
  2. Set the Controls for the Heart of the Sun

Side C

  1. One of These Days
  2. Mademoiselle Nobs
  3. Echoes – Part 2

Side D

  1. Careful With that Axe, Eugene – Alternate take
  2. A Saucerful of Secrets – Unedited

A ausência de plateia em “Pink Floyd: Live at Pompeii”

A ideia de Adrian Maben surgiu após passar férias na região de Nápoles, na Itália, onde foi conhecer as ruínas de Pompeia. Enquanto procurava seu passaporte perdido no anfiteatro, analisou o visual e a acústica do local, considerando-o perfeito para um show do Pink Floyd – ele era fã da banda e pensava em combinar o som deles com outras formas de arte.

O silêncio, em especial, chamou atenção do cineasta para a gravação naquele local. Tudo ali parecia combinar com a pegada mais “viajada” do som do grupo.

Outro ponto de interesse para ser explorado na produção era a ausência de plateia, pois aquilo oferecia um contraste em comparação a tudo que se conhecia sobre rock até então. O filme oficial do festival de Woodstock e a produção audiovisual “Gimme Shelter”, dos Rolling Stones, mostravam bandas tocando para multidões barulhentas – nunca em espaços vazios.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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