Phil Collins está aposentado dos palcos desde março de 2022. Por uma série de limitações físicas, o artista resolveu abandonar a vida na estrada após a turnê “The Last Domino?” com o Genesis.
Muito antes, ele já havia deixado de lado a bateria devido aos problemas na coluna. Agora, pela primeira vez em anos, voltou a sentar atrás do instrumento.
No próximo dia 18 de dezembro, a plataforma Drumeo disponibilizará um documentário a respeito da história do músico de 73 anos intitulado “Phil Collins: Drummer First”. Durante o trailer, é possível vê-lo andando de bengala com o apoio do filho Nic Collins e, então, com um kit de bateria.
Em trecho mostrado na prévia, Collins ressaltou novamente que não consegue mais tocar. Ao segurar as baquetas, conforme transcrição da Ultimate Classic Rock, disse:
“Se eu acordar um dia e puder segurar um par de baquetas novamente, vou tentar. Sinto como se tivesse usado todas as minhas milhas aéreas. É tão estranho segurá-las agora. Eu não sou um cantor que toca um pouco de bateria. Estou mais para um baterista que canta um pouco.”
Segundo a Drumeo, a produção relembrará toda a trajetória do baterista “em suas palavras”. Nomes como Chad Smith (Red Hot Chili Peppers), Mike Portnoy (Dream Theater), Eloy Casagrande (Slipknot) e Matt Cameron (Pearl Jam) também participarão.
Como destacado pelo diretor Brandon Toews, as gravações com Phil aconteceram na Suíça pouco depois da aposentadoria do Genesis. Ao todo, o documentário levou três anos para ser concluído.
Phil Collins e a bateria
Como mencionado, Phil Collins sofreu uma lesão em 2007, deslocando uma vértebra no pescoço, o que levou a danos em seus nervos das mãos. Por isso mesmo, largou a bateria.
Uma de suas últimas performances no instrumento aconteceu em novembro de 2010 durante o The Prince’s Trust Rock Gala junto de Eric Clapton. Em entrevista ao programa BBC Breakfast em 2021, o músico confirmou que seus problemas de saúde o impediam de continuar tocando.
Na ocasião, explicou:
“Estou um pouco debilitado fisicamente, o que é muito frustrante, porque eu adoraria estar lá tocando com meu filho. Eu adoraria, mas eu mal posso segurar uma baqueta com esta mão, então existem algumas coisas físicas no meio do caminho.”
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