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A música do Genesis da qual Phil Collins menos gosta

Canção escolhida pelo baterista e vocalista faz parte de álbum que também já recebeu críticas de sua parte

Não é segredo que Phil Collins nunca se sentiu plenamente satisfeito com o Genesis. O surgimento de sua bem-sucedida carreira solo ocorreu justamente para dar vazão a um lado artístico menos contemplado pela banda.

Ainda assim, uma declaração presente em seu novo documentário, “Phil Collins: Drummer First”, chama atenção do público. O baterista e vocalista confessou não ser o maior fã de Genesis.

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Conforme transcrição do Ultimate Classic Rock, ele disse:

“Não sou o maior fã do Genesis, sabe? Há coisas que eu gosto, coisas das quais tenho orgulho, mas também coisas das quais sou menos fã. Às vezes pode ser como se as pessoas jogassem tijolos em você.”

O período de décadas como integrante do Genesis traz, claro, boas lembranças a Collins. Ou seja, não é nada pessoal.

“Toco bateria desde os 5 anos. É claro que em algum momento não vai ser tão legal. Tem coisas que gosto de pegar para ouvir, mas tem coisas que nem tanto.”

Diante desse cenário, Phil revelou a música do Genesis que menos aprecia. A escolha recaiu sobre “Down and Out”, faixa presente em “…And Then There Were Three…” (1978), o primeiro desde a saída do guitarrista Steve Hackett.

“Não a ouço há séculos. É uma peça de sua época.”

Disco também criticado

Ao livro “Genesis: 1975 to 2021 – The Phil Collins Years”, de Mario Giammetti, Phil Collins revelou não apreciar “…And Then There Were Three…” no geral.

“Este é provavelmente o meu disco menos favorito. Mas talvez seja só porque não foi um período particularmente feliz da minha vida. Eu contribuí com pequenos pedaços. Mas as músicas eram meio curtas, um pouco inconsequentes.

A exceção acabou sendo a faixa de encerramento. “Follow You, Follow Me” se tornou o primeiro single da carreira da banda a alcançar o Top 10 de paradas nacionais. O feito foi registrado no Reino Unido, Alemanha, Irlanda, Países Baixos e Suíça.

“‘Follow You Follow Me’ eu acho ótima. Lembro-me de escrever algumas letras para coisas diferentes. Mas certamente não é o tipo que eu escreveria alguns anos depois no álbum seguinte, ‘Duke’, que era muito mais pessoal.”

Genesis e “…And Then There Were Three…”

Lançado em 1º de março de 1978, “…And Then There Were Three…” marcou o início da mudança sonora do Genesis, buscando uma pegada mais acessível.

As letras abordavam as idas e vindas da vida, como uma metáfora ao que a própria banda enfrentava – também representado no projeto gráfico, feito pela Hipgnosis.

Apesar das críticas negativas externas e internas, o trabalho chegou ao terceiro lugar na parada britânica e ganhou disco de platina nos Estados Unidos.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

3 COMENTÁRIOS

  1. Analisando a discografia do Genesis, a fase com Peter Gabriel e o outro guitarrista, Steve Hackett é realmente, um rock muito bom, orgânico, teatral e atemporal, dentro do universo daquela banda.

    Eles estavam em ascensão quando Peter resolveu sair. Isto chocou muitos fãs na Europa, como o Steve Harris, do Iron Maiden. Porém, Phil Collins tinha uma voz incrivel, e sua habilidade na bateria e em compor letras, mantiveram a banda em alta.

    O problema da carreira solo do Phil embora tenha feito bons trabalhos, é que ficou excessivamente pop, e boa parte ficou datada. Isto não só pegou nos discos de estúdio do Genesis da década 80s (embora mantivessem os clássicos da Era Peter nos shows ao vivo), como eles meio que, tornaram-se extensões da carreira solo do Phil, e apesar do sucesso de seus hits, esse cara foi muito macetado por criticos musicais do velho continente.

    Naquela época, o cara estava em todo lugar, onipresente. Chegou a fazer 2 shows em um mesmo dia. Parecia o São Paulo do Telê Santana, que jogou 2 vezes no mesmo dia.

  2. Cara, sou fã demais do Genesis, e Collins é um dos meus bateristas favoritos. Essa opinião sobre o disco e a música em questão, deve ser um sintoma de algum problema mental que ele esteja sofrendo devido à senilidade. A reportagem, querendo embasar a opinião dele, ainda fala da receptividade da crítica. Foi uma mudança de sonoridade que carregou o Genesis daí por adiante, mas, que infelizmente, durou pouco. Quer falar que disco ruim, que não existe, melhor citar Genesis de 2007, Invisible Touch,…tenham dó, do Collins e da reportagem.

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