Os fãs do Pink Floyd foram pegos de surpresa em 2014, quando foi anunciado o lançamento de um álbum de material inédito. À época, a banda estava sem atividades há duas décadas, exceto pela reunião com Roger Waters durante o Live 8, nove anos antes.
“The Endless River” serviu como homenagem ao então já falecido tecladista Richard Wright. Exceção ao single “Louder Than Words”, todas as faixas eram instrumentais e haviam sido trabalhadas durante as sessões do antecessor, “The Division Bell” (1994).
Porém, a história por trás do tributo não é tão romântica. Quem garante é David Gilmour. Em entrevista ao Los Angeles Times, o vocalista e guitarrista explicou os fatores que levaram ao lançamento.
Ele disse:
“Quando fizemos aquele álbum, havia uma coisa que Andy Jackson, nosso engenheiro, tinha reunido chamada ‘The Big Spliff’ – uma coleção de todos esses pedaços de jams que estavam lá em bootlegs. Muitos fãs queriam essas coisas que tínhamos feito naquela época e pensamos em dar a eles.”
No entanto, a gravadora não concordou com a ideia, tendo visto ali uma oportunidade de faturar em cima da dedicação do público.
“Meu erro, suponho, foi ter sido intimidado pela gravadora para lançá-lo como um disco do Pink Floyd devidamente pago. Deveria ter ficado claro o que era — nunca foi pretendido ser a continuação de ‘The Division Bell’. Mas, você sabe, nunca é tarde demais para ser pego em uma dessas armadilhas novamente.”
Pink Floyd e “The Endless River”
“The Endless River” vendeu mais de dois milhões e meio de cópias, chegando ao número 1 em 20 paradas internacionais. Ganhou disco de platina no Brasil. Não houve qualquer evento oficial de divulgação por parte de David Gilmour e o baterista Nick Mason, remanescentes do grupo.
A atividade mais recente da banda foi o single “Hey Hey Rise Up” (2022). A canção foi um manifesto após a invasão russa na Ucrânia. Recentemente, Gilmour lançou o álbum solo “Luck and Strange”.
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Foi o pior album do Pink Floyd, o unico que de fato não gosto.