Digão e João Gordo voltam a trocar farpas nas redes: “p#u no seu c#”

Vocalista e guitarrista do Raimundos criticou versão do frontman do Ratos de Porão para música de Alceu Valença

Recentemente, João Gordo lançou uma versão para “Tropicana”, de Alceu Valença. Assim como havia acontecido à época do cover de “Coroné Antonio Bento”, composição de João do Vale e Luiz Wanderley, Digão resolveu deixar sua opinião registrada.

Em postagem da 89 A Rádio Rock sobre a música, o vocalista e guitarrista do Raimundos voltou a atacar o desafeto, com quem vem travando uma série de disputas online nos últimos anos – motivação desencadeada por diferenças políticas.

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Ele escreveu na caixa de comentários da publicação no Instagram:

“O termo ‘quem desdenha quer comprar’ nunca foi tão verdadeiro! Lançarei um novo aqui: ‘QUEM DÁ TIRO PRA TODO LADO É MUITO RUIM DE MIRA!’ Vai lá, JOÃO BOBO, tenta de novo.”

A resposta de João Gordo

João Gordo printou o texto e respondeu em seu Instagram, novamente comparando Digão ao Rei Tut, vilão das histórias do Batman. O personagem representa o professor William Omaha McElroy, um egiptólogo da Universidade de Yale. Depois de um golpe na cabeça durante um motim estudantil, desenvolveu amnésia e passou a acreditar ser a reencarnação do Rei Tut.

Escreveu João:

“Pobre Rei Tuti (sic)… fascista falido em busca de um pouco de atenção… Jesus te ama, Rei Tuti, cantar louvor é seu caminho… O Ratos continua em pungas. O baterista não saiu indignado. O baixista não morreu. O guitarrista não virou fascista. E o vocalista não virou crente. Pau no seu c#. Quem tem que tentar de novo é você… hahahahahah”

Na seção de comentários, Gordo foi questionado por mencionar a morte de Canisso. O cantor respondeu:

“Uai, o Canisso era meu amigo. Ele tá vivo? Falei alguma tabooo (sic).”

O histórico da briga

Digão e João Gordo já têm um histórico de briga envolvendo questões políticas. Em 2021, quando foi chamado de “roqueiro reaça” durante entrevista por Pe Lu, integrante do Restart, o líder do Raimundos rebateu não apenas ele, como também outros músicos que já o criticaram, como Lucas Silveira (Fresno) e o próprio Gordo.

O caso gerou tensão interna no Raimundos a ponto do saudoso baixista Canisso dizer que o colega estava “surtando” em meio à pandemia”, “brigando com metade da cena” e “chamando até o João Gordo de pela-saco”.

No ano seguinte, em setembro de 2022, Digão respondeu a um fã no Instagram sobre o apoio dado pelo cantor do Ratos de Porão ao candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), dizendo:

Leia também:  C6 Fest 2025 anuncia lineup com Chic, Wilco, Pretenders e mais

“Tá rotulando o pensamento roqueiro agora!? O mundo mudou amigo, antes o povo era unido contra o sistema, vide o Ratos nos anos 80 ‘Cruscificados pelo Sistema’ (sic) e hoje são fervorosos apoiadores do maior bandido político da história brasileira, MTST, enfim! Sou obrigado a escolher um lado e jamais vou estar ao lado de bandido condenado mau caráter!”

Gordo viu o comentário, tirou print e colocou em seu Instagram com a legenda “#Reituti o paladino anti sistema”. Logo em seguida elaborou num post:

“Rei Tut o roqueiro reaça começou a latir do nada, meio dódoi né? Sempre foi tirado e motivo de chacota na nossa banca de drogados comunistas from hell [do inferno]. Tenho dó…”

Digão chegou a responder num Story fazendo referência à quantidade de drogas consumidas por Gordo, além do tamanho de sua barriga.

“O João ‘pela-saco’ Gordo me chamar de ‘Rei Tut’ é no mínimo hilário ou foram as montanhas de maconha que ele fumou na vida ou a falta de um espelho grande o suficiente que ele possa enxergar o tamanho da pança dele! Ficou brabinho João Bobo?”

À época, ao Uol, o vocalista do Ratos de Porão afirmou que apoiou Lula nas eleições, depois de votar nulo várias vezes, para o atual presidente, Jair Bolsonaro, “não ganhar de novo”. Para o mesmo portal, Digão afirmou que não era bolsonarista, mas alegou que poderia votar nele. “Eu vou lá e vou votar em quem eu acho menos pior. Se o Bolsonaro é o único que tem, então, vou ter que votar nele”, comentou.

Não demorou para que Jão, guitarrista do Ratos de Porão, convidasse o líder do Raimundos para resolver as diferenças entre as bandas “na porrada”. Diante do cenário, Digão negou ter falado mal do Ratos de Porão e disse ter se posicionado após críticas feitas por Gordo:

“Eu não falei mal do Ratos, tá? Você entendeu errado. Só rebati uma fala do seu companheiro de banda que, infelizmente, já tem um tempo que ele está me atacando e eu, velho, não tenho sangue de barata e vou rebater mesmo. (A fala) É onde ele fala que não existe roqueiro de direita, enfim, que roqueiro de verdade é só de esquerda. Acho isso uma babaquice porque o rock é plural, ele pode ser o que ele quiser. Não tem essa. Não tem rótulo. E você sabe muito bem disso. Isso ofende a história do rock mundial, do punk rock mundial. Inclusive, a banda ícone do punk rock, que é o Ramones, o Johnny Ramone é totalmente de direita. Graças a isso existem as diferenças e a gente evolui com isso.”

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Recentemente, João Gordo lançou uma versão para “Tropicana”, de Alceu Valença. Assim como havia acontecido à época do cover de “Coroné Antonio Bento”, composição de João do Vale e Luiz Wanderley, Digão resolveu deixar sua opinião registrada.

Em postagem da 89 A Rádio Rock sobre a música, o vocalista e guitarrista do Raimundos voltou a atacar o desafeto, com quem vem travando uma série de disputas online nos últimos anos – motivação desencadeada por diferenças políticas.

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Ele escreveu na caixa de comentários da publicação no Instagram:

“O termo ‘quem desdenha quer comprar’ nunca foi tão verdadeiro! Lançarei um novo aqui: ‘QUEM DÁ TIRO PRA TODO LADO É MUITO RUIM DE MIRA!’ Vai lá, JOÃO BOBO, tenta de novo.”

A resposta de João Gordo

João Gordo printou o texto e respondeu em seu Instagram, novamente comparando Digão ao Rei Tut, vilão das histórias do Batman. O personagem representa o professor William Omaha McElroy, um egiptólogo da Universidade de Yale. Depois de um golpe na cabeça durante um motim estudantil, desenvolveu amnésia e passou a acreditar ser a reencarnação do Rei Tut.

Escreveu João:

“Pobre Rei Tuti (sic)… fascista falido em busca de um pouco de atenção… Jesus te ama, Rei Tuti, cantar louvor é seu caminho… O Ratos continua em pungas. O baterista não saiu indignado. O baixista não morreu. O guitarrista não virou fascista. E o vocalista não virou crente. Pau no seu c#. Quem tem que tentar de novo é você… hahahahahah”

Na seção de comentários, Gordo foi questionado por mencionar a morte de Canisso. O cantor respondeu:

“Uai, o Canisso era meu amigo. Ele tá vivo? Falei alguma tabooo (sic).”

O histórico da briga

Digão e João Gordo já têm um histórico de briga envolvendo questões políticas. Em 2021, quando foi chamado de “roqueiro reaça” durante entrevista por Pe Lu, integrante do Restart, o líder do Raimundos rebateu não apenas ele, como também outros músicos que já o criticaram, como Lucas Silveira (Fresno) e o próprio Gordo.

O caso gerou tensão interna no Raimundos a ponto do saudoso baixista Canisso dizer que o colega estava “surtando” em meio à pandemia”, “brigando com metade da cena” e “chamando até o João Gordo de pela-saco”.

No ano seguinte, em setembro de 2022, Digão respondeu a um fã no Instagram sobre o apoio dado pelo cantor do Ratos de Porão ao candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), dizendo:

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“Tá rotulando o pensamento roqueiro agora!? O mundo mudou amigo, antes o povo era unido contra o sistema, vide o Ratos nos anos 80 ‘Cruscificados pelo Sistema’ (sic) e hoje são fervorosos apoiadores do maior bandido político da história brasileira, MTST, enfim! Sou obrigado a escolher um lado e jamais vou estar ao lado de bandido condenado mau caráter!”

Gordo viu o comentário, tirou print e colocou em seu Instagram com a legenda “#Reituti o paladino anti sistema”. Logo em seguida elaborou num post:

“Rei Tut o roqueiro reaça começou a latir do nada, meio dódoi né? Sempre foi tirado e motivo de chacota na nossa banca de drogados comunistas from hell [do inferno]. Tenho dó…”

Digão chegou a responder num Story fazendo referência à quantidade de drogas consumidas por Gordo, além do tamanho de sua barriga.

“O João ‘pela-saco’ Gordo me chamar de ‘Rei Tut’ é no mínimo hilário ou foram as montanhas de maconha que ele fumou na vida ou a falta de um espelho grande o suficiente que ele possa enxergar o tamanho da pança dele! Ficou brabinho João Bobo?”

À época, ao Uol, o vocalista do Ratos de Porão afirmou que apoiou Lula nas eleições, depois de votar nulo várias vezes, para o atual presidente, Jair Bolsonaro, “não ganhar de novo”. Para o mesmo portal, Digão afirmou que não era bolsonarista, mas alegou que poderia votar nele. “Eu vou lá e vou votar em quem eu acho menos pior. Se o Bolsonaro é o único que tem, então, vou ter que votar nele”, comentou.

Não demorou para que Jão, guitarrista do Ratos de Porão, convidasse o líder do Raimundos para resolver as diferenças entre as bandas “na porrada”. Diante do cenário, Digão negou ter falado mal do Ratos de Porão e disse ter se posicionado após críticas feitas por Gordo:

“Eu não falei mal do Ratos, tá? Você entendeu errado. Só rebati uma fala do seu companheiro de banda que, infelizmente, já tem um tempo que ele está me atacando e eu, velho, não tenho sangue de barata e vou rebater mesmo. (A fala) É onde ele fala que não existe roqueiro de direita, enfim, que roqueiro de verdade é só de esquerda. Acho isso uma babaquice porque o rock é plural, ele pode ser o que ele quiser. Não tem essa. Não tem rótulo. E você sabe muito bem disso. Isso ofende a história do rock mundial, do punk rock mundial. Inclusive, a banda ícone do punk rock, que é o Ramones, o Johnny Ramone é totalmente de direita. Graças a isso existem as diferenças e a gente evolui com isso.”

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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