Ao que tudo indica, não foi só o público que ficou decepcionado com o show do Journey no Rock in Rio 2024. O próprio vocalista Arnel Pineda demonstrou ter consciência de que a apresentação do último domingo (15), no palco Mundo do festival, ficou aquém do esperado — seja por problemas técnicos ou de performance.
Na manhã desta segunda-feira (16), o cantor filipino fez uma publicação nas redes sociais a respeito de sua participação no evento. Embora tenha mantido o tom de gratidão pela oportunidade, o artista destacou de forma breve que o grupo “não foi perfeito”, especialmente ele próprio. Também optou por não mencionar os nítidos problemas técnicos enfrentados ao longo da performance.
Ao compartilhar um vídeo com alguns momentos da noite, Pineda escreveu o seguinte na legenda:
“#RockInRio2024 #VocêsTodosSãoTãoBelos #SeuBarulhoÉIncrível #BarulhentoEOrgulhoso #QueSonho #NãoFomosPerfeitos, especialmente eu, mas vocês arrasaram junto de nós, com todas as suas forças, e derramaram todo o seu amor em nós sem hesitação… espero que minha primeira vez com vocês não seja a última… eu e o Journey sentimos muita falta de vocês. #VivaBrasil #VivaRockInRio2024”
O show do Journey no Rock in Rio 2024
De volta ao Brasil 13 anos após sua estreia em São Paulo, o Journey fez uma apresentação no último domingo (15) marcada por vários problemas de som, performances irregulares, escolhas questionáveis de repertório e um público pronto para não gostar daquilo no palco. Esta foi a avaliação do colaborador Pedro Hollanda, que apontou os dilemas em resenha para o site IgorMiranda.com.br.
Um trecho do texto diz que Arnel Pineda, desde o início, estava com dificuldades para encontrar o tom.
“O vocalista filipino, integrante desde 2007 e ocupante da vaga que um dia foi do lendário Steve Perry, pareceu lutar contra o volume do palco o show inteiro para conseguir se escutar. Ao longo das primeiras músicas do set, ele constantemente segurava para seu fone de retorno in-ear. Em dado momento, olhou para trás e apontou tanto para ele quanto para seu microfone, como se indicasse que ajustes deveriam ser feitos. Pouco tempo depois, perguntou ao público se conseguiam escutar os instrumentos.”
O repertório focou bastante em lados B em sua primeira metade, acumulando os hits somente na segunda parte. O artigo complementa:
“A esse ponto, uma impressão ruim já havia sido criada pela combinação de músicas não tão conhecidas e a performance irregular de Arnel Pineda. O pobre vocalista, que interagiu com a plateia ao longo do show e inadvertidamente até mostrou uma bandeira do Brasil com escudo do Cruzeiro no meio, não conseguiu sair desse buraco pelo resto do tempo.”
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Fiquei relativamente perto do palco e percebi, sim, problemas no áudio. Uma pena! Paga-se caro pelo ingresso e a organização do evento (ao que parece) não conseguiu entregar a qualidade que deveriam entregar. O problema persistiu no show do Evanescence. Se for possível discordar aqui do escrito na matéria, não percebi “pobreza” na performance do Arnel Pineda, nem tampouco ele em um “buraco”. Quanto ao “público estar pronto para não gostar ‘daquilo’ no palco”, me causou imensa estranheza, pois notou-se claramente uma platéia vibrante (eu estava à esquerda do palco) e os caras entregaram um show competente e honesto. Sim, faltou ONLY THE YOUNG no repertório, mas longe disso afirmar que músicas não eram tão conhecidas. Discordo da leitura do colaborador. Vida que segue.
Oi, Sandro. O colaborador não escreveu que houve “pobreza” na performance de Arnel Pineda. A expressão “pobre vocalista” busca justamente se solidarizar, como “coitado do vocalista”. O espaço está aberto para opiniões.