Jonathan Cain volta a processar Neal Schon por suposto gasto em conta do Journey

Tecladista e guitarrista haviam selado a paz publicamente, mas estão novamente em disputa judicial por questões financeiras

Após uma trégua publicamente declarada, Jonathan Cain e Neal Schon voltarão a se enfrentar nas barras judiciais. O tecladista acionou o guitarrista e colega de Journey nos tribunais o acusando de estourar o limite de uma conta conjunta American Express de US$ 1 milhão.

Ao mesmo tempo, o membro fundador da banda teria excedido o teto de uma taxa diária de hotel de US$ 1,5 mil. O processo alega que Schon “gastava até US$ 10 mil por noite”.

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A ação remete a uma da mesma natureza perpetrada em 2022 – detalhada aqui. Na ocasião, Jonathan alegou que Neal usou o cartão corporativo do grupo visando abater despesas pessoais.

De sua parte, o acusado contra-atacou com uma ação alegando ter sido impedido de acessar as prestações de contas.

O novo processo também diz que os pagamentos de débito foram temporariamente bloqueados. Em um ponto, as finanças do Journey estavam supostamente em tal desordem que a equipe e a produtora não puderam ser pagas durante sua atual turnê por estádios, tendo o Def Leppard como coheadliner.

“Tensões imprevistas no fluxo de caixa”

De acordo com repercussão do Ultimate Classic Rock, os advogados de Cain na Fox Rothschild LLP argumentam:

“Essas tensões imprevistas no fluxo de caixa representam uma grave ameaça de dano à empresa e à história de grandeza musical do Journey. A banda está sofrendo com lealdades divididas, deserções de equipe e tensão geral.”

Em outra parte, os representantes lamentam o que se tornou “uma batalha muito pública entre o requerente e o réu”. Porém, deixam claro:

“A situação agora está impactando a reputação da banda em toda a indústria musical. A performance no palco é, no momento, um dos únicos aspectos do negócio que não sofreu abalo.”

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A conclusão indica que o impasse só poderia ser solucionado com a reestruturação da Freedom 2020 Inc. A companhia foi cofundada por Cain e Schon para supervisionar as operações do grupo.

O negócio supostamente tem apenas um conselho de dois assentos, ocupado por ambos. A nova petição demanda um custodiante ordenado pelo tribunal como terceiro membro para desempatar votos.

Journey, Neal Schon e Jonathan Cain

Apesar de não ter sido membro fundador nem ter participado dos primeiros discos do Journey, Jonathan Cain ganhou poder de decisão na banda após o sucesso alcançado nos anos 1980 – assim como outro integrante que entrou com o grupo já em andamento, o ex-vocalista Steve Perry.

Além do financeiro, ainda houve um foco de conflito no cerne político. Já há alguns anos, o tecladista é uma figura próxima a Donald Trump. Sua esposa, a pastora Paula White, atua como guru espiritual do ex-presidente americano e atual candidato. Não foram poucas as vezes que o músico usou a música do grupo em eventos promocionais políticos, o que desagradou não apenas Neal, como também Perry.

No início do ano, o baterista Deen Castronovo chegou a dizer que a situação havia sido consertada. Ele declarou, também ao Ultimate Classic Rock:

“Estão todos se dando bem e trabalhando juntos. É um jato novamente em vez de dois. Eles estão administrando isso como um negócio, que é o que sempre deveria ter sido. Houve muita turbulência em ambos os campos e ninguém falava. Esse era o problema. Agora, estão todos conversando, se comunicando e está funcionando muito bem.”

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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