...

A banda que Lars Ulrich define como “mais imprevisível” que Led Zeppelin e Black Sabbath

Baterista do Metallica fez o discurso de introdução do grupo ao Rock and Roll Hall of Fame em 2016

O amor de Lars Ulrich pelo Deep Purple é mais do que reconhecido. O baterista do Metallica foi responsável pelo discurso de introdução da banda ao Rock and Roll Hall of Fame em 2016. Também mencionou várias vezes a importância do grupo em seus anos formativos.

Mesmo na comparação com os outros gigantes da tríade que incorporou o som pesado ao cotidiano britânico, o conjunto leva vantagem. Como disse o instrumentista dinamarquês à revista especial “100 Greatest Guitarists of All Time”, publicada pela Rolling Stone em 2012.

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Ao mencionar Ritchie Blackmore, ele disse, conforme resgate do Far Out Magazine:

“Blackmore sintetizou esse fascínio que eu tinha pela essência nua do rock and roll, aquele elemento de perigo. O Deep Purple, em seus melhores momentos, era mais imprevisível do que o Black Sabbath ou o Led Zeppelin.”

Lars Ulrich e Ritchie Blackmore

Em 2022, Lars voltou a elogiar o herói durante entrevista à Classic Rock. Desta vez, ele contou a importância de ter assistido a banda na infância.

“Eu vi o primeiro show do Deep Purple com David Coverdale e Glenn Hughes, e o Rainbow tocou muito em Copenhague. Não era apenas a forma de tocar guitarra de Ritchie que era tão impressionante, era também sua personalidade – o Homem de Preto. Ele estava sempre dizendo o que pensava, mesmo que fosse um pouco contraditório. Ou ele estava perturbando as pessoas – ele era conhecido por ser um brincalhão.”

Ainda na visão de Ulrich, é sempre importante ter um comportamento autêntico, com elementos de imprevisibilidade, para preservar o espírito rock and roll. Nesse quesito, o baterista também destacou outras personalidades do gênero. 

“Havia momentos em que ele ficava um pouco indiferente. E tem o que eu vejo como honestidade com ele mesmo. Sempre parecia que ele era fiel a qualquer humor e momento. Havia algo muito autêntico em Blackmore, e acho que sempre fui atraído pelo rock’n’roll quando tem elementos de perigo e imprevisibilidade. Isso para mim é o espírito do rock’n’roll, e ele era o cara para mim. Bon Scott, Jim Morrison, Axl Rose, os irmãos Gallagher, todos eles tinham elementos disso.”

O discurso no Rock and Roll Hall of Fame

Apesar da ausência de Ritchie Blackmore, o clima do Deep Purple no Rock and Roll Hall of Fame 2016 foi tenso o suficiente pela presença simultânea de membros de diferentes épocas da banda – especialmente com Ian Gillan claramente escanteando David Coverdale e Glenn Hughes.

Na ocasião, no trecho final de sua fala, Lars declarou:

“Milhões de seguidores ao redor do mundo enxergam o Deep Purple como épico, imprevisível, enérgico, legal, intenso, brilhante, impulsivo, espontâneo, hipnotizante, de cair o queixo, sobrenatural, implacável, pioneiro e, em última análise, eterno. Ritchie Blackmore, David Coverdale, Rod Evans, Ian Gillan, Roger Glover, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice, eles deveriam estar aqui há muito tempo. Eles estão agora aqui, onde pertencem. Eu sempre quis dizer isso, por favor, seja bem-vindo ao palco e ao Rock and Roll Hall of Fame, aplausos para o Deep Purple.”

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Mesmo na comparação com os outros gigantes da tríade que incorporou o som pesado ao cotidiano britânico, o conjunto leva vantagem. Como disse o instrumentista dinamarquês à revista especial “100 Greatest Guitarists of All Time”, publicada pela Rolling Stone em 2012.

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“Blackmore sintetizou esse fascínio que eu tinha pela essência nua do rock and roll, aquele elemento de perigo. O Deep Purple, em seus melhores momentos, era mais imprevisível do que o Black Sabbath ou o Led Zeppelin.”

Lars Ulrich e Ritchie Blackmore

Em 2022, Lars voltou a elogiar o herói durante entrevista à Classic Rock. Desta vez, ele contou a importância de ter assistido a banda na infância.

“Eu vi o primeiro show do Deep Purple com David Coverdale e Glenn Hughes, e o Rainbow tocou muito em Copenhague. Não era apenas a forma de tocar guitarra de Ritchie que era tão impressionante, era também sua personalidade – o Homem de Preto. Ele estava sempre dizendo o que pensava, mesmo que fosse um pouco contraditório. Ou ele estava perturbando as pessoas – ele era conhecido por ser um brincalhão.”

Ainda na visão de Ulrich, é sempre importante ter um comportamento autêntico, com elementos de imprevisibilidade, para preservar o espírito rock and roll. Nesse quesito, o baterista também destacou outras personalidades do gênero. 

“Havia momentos em que ele ficava um pouco indiferente. E tem o que eu vejo como honestidade com ele mesmo. Sempre parecia que ele era fiel a qualquer humor e momento. Havia algo muito autêntico em Blackmore, e acho que sempre fui atraído pelo rock’n’roll quando tem elementos de perigo e imprevisibilidade. Isso para mim é o espírito do rock’n’roll, e ele era o cara para mim. Bon Scott, Jim Morrison, Axl Rose, os irmãos Gallagher, todos eles tinham elementos disso.”

O discurso no Rock and Roll Hall of Fame

Apesar da ausência de Ritchie Blackmore, o clima do Deep Purple no Rock and Roll Hall of Fame 2016 foi tenso o suficiente pela presença simultânea de membros de diferentes épocas da banda – especialmente com Ian Gillan claramente escanteando David Coverdale e Glenn Hughes.

Na ocasião, no trecho final de sua fala, Lars declarou:

“Milhões de seguidores ao redor do mundo enxergam o Deep Purple como épico, imprevisível, enérgico, legal, intenso, brilhante, impulsivo, espontâneo, hipnotizante, de cair o queixo, sobrenatural, implacável, pioneiro e, em última análise, eterno. Ritchie Blackmore, David Coverdale, Rod Evans, Ian Gillan, Roger Glover, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice, eles deveriam estar aqui há muito tempo. Eles estão agora aqui, onde pertencem. Eu sempre quis dizer isso, por favor, seja bem-vindo ao palco e ao Rock and Roll Hall of Fame, aplausos para o Deep Purple.”

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