O “melhor guitarrista do mundo” que Coverdale quis para o Whitesnake

Em 1982, vocalista falou também sobre músicos com os quais acabaria trabalhando posteriormente

David Coverdale foi o único membro constante em toda a história do Whitesnake. O próprio declarou várias vezes que a ação era proposital, visto que considerava interessante variar as parcerias de tempos em tempos. Ainda assim, nem todos os artistas com os quais gostaria de ter trabalhado foram possíveis.

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Em dezembro de 1982, durante entrevista à revista britânica Kerrang!, o cantor mencionou um dos nomes com o qual tentou aproximação, sem sucesso. Com o passar dos anos, o guitarrista em questão se afastou de vez do hard rock e a colaboração nunca se concretizou.

Ele disse, conforme resgate do blog Dunsy Cupboard of Metal:

“O melhor guitarrista do mundo, se ao menos se acalmasse e não fizesse tantas caretas, é Gary Moore. Ele é ótimo e discutimos sobre sua entrada na banda, mas eu simplesmente não quero construir músicas em torno de guitarristas.”

A afirmação veio quando Coverdale foi questionado sobre a possibilidade de um projeto com Jimmy Page, o que se concretizaria apenas na década seguinte. Na resposta, ainda houve espaço para citar um holandês que efetivamente entraria para o grupo meia década depois.

“Ah, não sei de onde veio esse rumor, não vejo Pagey há anos. Ele provavelmente está chateado de tanto rir disso. E quem mais deveria estar se juntando à banda… eram várias possibilidades. Aquele holandês, (Adrian) Vandenberg, estava sendo considerado para uma das vagas de guitarrista – mas todos soam iguais para mim…”

Michael Schenker no Whitesnake?

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Outro nome levantado pela reportagem foi o de Michael Schenker, à época um dos mais requisitados do mercado. Mas David descartou sem pensar duas vezes.

“Não, de jeito nenhum. Eu acho que Michael é ótimo, mas também é um risco. Quanto mais cedo parar de se cercar de pessoas que só puxam seu saco, mais cedo crescerá e se tornará o guitarrista que poderia e será, porque ele é excelente.”

Naquele ano o Whitesnake lançou o álbum “Saints & Sinners”. O trabalho foi o último a contar com o baterista Ian Paice – que acabaria indo tocar justamente com Gary Moore, antes de participar da reunião do Deep Purple – e o guitarrista Bernie Marsden. Para a turnê, eles foram substituídos por Cozy Powell e Mel Galley, respectivamente.

Contou com as versões originais de “Crying In The Rain” e “Here I Go Again”, regravadas posteriormente no álbum de 1987, que levava o nome do grupo, virando hits mundiais. Chegou ao 9º lugar na parada britânica, ganhando disco de prata.

Sobre Gary Moore

Nascido em Belfast, Irlanda do Norte, Robert William Gary Moore despontou participando do Skid Row – a banda irlandesa, não a americana que faria muito sucesso posteriormente. A seguir, se juntou ao Thin Lizzy. Esteve na banda em 1974 e novamente entre 1977 e 1979.

Desenvolveu respeitada carreira solo, transitando entre o hard/classic rock e o blues. Além do BBM, integrou o Collosseum II. Morreu no dia 6 de fevereiro de 2011, vítima de um ataque cardíaco quando passava férias em um hotel na Espanha.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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