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Sebastian Bach diz que chamou de “c#zões” Madam X, não Skid Row

Discurso inflamado, em parte direcionado claramente ao grupo que o consagrou, ocorreu durante apresentação em Detroit

Após a grande repercussão online, Sebastian Bach precisou vir a público explicar a reação inflamada que teve durante recente show. A situação se deu durante apresentação realizada na última terça-feira (4), no Saint Andrew’s Hall, em Detroit, nos Estados Unidos.

Tudo começou, de acordo com o Blabbermouth, quando alguém gritou o nome do Skid Row da plateia. Foi o suficiente para o cantor declarar que os antigos colegas eram “c#zões” e o haviam demitido.

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“É, essa é a banda que me chutou. É, ótimo. Legal. C#zões de m#rda.”

A situação supostamente teria escalonado após Tião ver alguém usando uma camiseta de uma formação da banda posterior à sua saída.

Na hora, ele declarou:

“Estou fascinado por essa camiseta aqui. Esse é o Skid Row com o cantor de qual número? Sete? Oito? Nove? Que número é esse cara? Hein? Qual é o número? Será o substituto número sete? Ou o número oito? Ou o número nove? E antes que você diga: ‘bem, eles não tiveram nove’, posso nomear cada um deles? Como você usa uma camiseta dessas? É ridículo. É daquele cara do Dragonforce (ZP Theart)? Ou do TNT (Tony Harnell)? Ou quem quer que seja. Constrangedor.”

A explicação de Sebastian Bach

Um dia após o evento, Bach foi às redes sociais tentando apaziguar o ocorrido – até porque não esconde ainda ter a esperança de subir aos palcos novamente com o grupo que o consagrou. Compartilhando a chamada do Blabbermouth, o frontman buscou conter os efeitos de sua reação intempestiva.

De acordo com sua retratação, ao dizer “c#zões”, Sebastian estava criticando o Madam X, banda da qual fez parte antes do Skid Row. Escreveu o artista:

“O título real do que aconteceu naquele show é ‘BACH DETONA MADAM X e celebra 35 anos do primeiro álbum do Skid Row’. Em vez de tropeçar em si mesmo para colocar palavras na minha boca, por que vocês não contam a história direito de uma vez? A besteira diária. Ei, Internet, a besteira nunca para! Ontem à noite em Detroit, fui confrontado por um cara vestindo orgulhosamente uma camisa do Madam X. Uma banda que, como você pode ler no meu livro, cuspiu na minha cara e me expulsou quando eu tinha 16 anos. Então comentei sobre isso. Não fiquei bravo com o cara por usá-la, mas também não fiquei feliz em olhar para ela.”

A seguir, falou sobre o grupo ao qual celebra todas as noites.

“Então, teve um idiota vestindo uma camiseta do SKID FAUX olhando para o telefone na primeira fila o show inteiro pensando que de alguma forma isso seria apropriado. Se você vai usar uma camisa Skid Row no meu show, seria apropriado ostentar o Skid Row original. Não alguma outra banda que durou 6 meses ou algo assim. A música que celebramos nesses shows resistiu ao teste do tempo por 35 anos e durará para sempre. É disso que se tratam esses shows. Venha comemorar os 35 anos do primeiro álbum do Skid Row conosco. Mas perceba que este é um show de rock de verdade e você nunca sabe o que vai acontecer.”

Madam X e Skid Row

O Madam X foi fundado em 1981 pelas irmãs Maxine e Roxy Petrucci – a segunda alcançaria o sucesso como baterista da Vixen. Sebastian foi o terceiro vocalista da banda, que encerrou atividades em 1988 e retomou em 2013, desde então novamente contando com o cantor original, Bret Kaiser.

Recentemente, o Skid Row encerrou a passagem temporária de Lzzy Hale (Halestorm) no microfone principal. Ela substituiu Erik Grönwall (ex-H.E.A.T), que saiu devido a problemas de saúde após ter se submetido a um transplante de medula. Além deles e Bach, o grupo ainda teve Matt Fallon (1986-87), Johnny Solinger (1999-2015, morto em 2021), Tony Harnell (TNT, 2015) e ZP Theart (ex-Dragonforce, 2016-2022) na função.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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