A partir do momento em que o vocalista Ozzy Osbourne saiu em 1979, o Black Sabbath passou por uma série de mudanças em sua formação, especialmente na metade da década de 1980. Mesmo assim, Tony Iommi seguiu liderando o grupo e nunca pensou em mudar de nome, mesmo nas épocas em que ficou como o único membro original remanescente.
Em participação no podcast Loudwire Nights (via Loudwire), o guitarrista refletiu o que o levou a não fazer nenhuma mudança nesse sentido. Tudo idnicava que o caminho era encerrar a banda e usar outro nome, já que até a sonoridade era bem diferente da feita nos anos 1970.
A resposta para não seguir dessa forma é simples, mas cheia de significado:
“Isso sempre foi minha vida. Desde que começamos, eu apenas acredito no que fizemos e como fizemos. Apenas continuei com essa mesma crença. Eu não saí da banda, então segui em frente. Não posso deixar as coisas acontecerem dessa forma (mudar o nome). Tento fazer o melhor para ver além… e valeu a pena.”
A única mudança de nome no Black Sabbath
Além de sua carreira solo – cujos álbuns saem assinados como Iommi –, o guitarrista só fez uma alteração do tipo em uma ocasião. Enquanto o Black Sabbath com Osbourne e o baterista Bill Ward estava em hiato em 2006, Tony e o baixista Geezer Butler se reuniram com o vocalista Ronnie James Dio e Vinny Appice.
A iniciativa deu origem ao Heaven & Hell, batizado em homenagem ao primeiro álbum do Sabbath gravado por essa formação, em 1980.
Na época, tanto Iommi quanto Dio deixavam claro que os fãs poderiam continuar chamando o grupo de Black Sabbath se quisessem. A diferença era que o Heaven & Hell só tocava músicas da “era Dio”, incluindo material gravado naquele momento.
O grupo durou até 2010, quando Ronnie morreu. No ano seguinte, o Black Sabbath foi retomado de vez com sua formação e nome originais – embora Ward tenha saído pouco tempo depois.
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