Como forma de ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, a Fresno organizou uma transmissão beneficente. Em parceria com o podcast Podpah e com uma série de convidados, a banda realizou a “Live SOS Rio Grande do Sul” na última terça-feira (7), para conseguir doações ao local.
No total, os músicos, junto dos anfitriões Igão e Mítico, passaram cinco horas e meia ao vivo no YouTube, tanto conversando, quanto cantando. Esteban Tavares (ex-integrante do grupo), Pitty, Dinho Ouro Preto (Capital Inicial), Badauí (CPM 22), Gee Rocha (NX Zero), Emmily Barreto (Ego Kill Talent e Far From Alaska), Seu Jorge, Emicida, entre outros vários artistas, fizeram parte da iniciativa – seja presencialmente ou de maneira remota.
Ao todo, a live arrecadou mais de R$ 2 mihões – especificamente R$ 2.089.355,97. Logo na segunda-feira (6) de manhã, ficou disponível a chave pix [email protected] – que continua ativa – para que o público contribuísse com a causa. Segundo o vocalista Lucas Silveira, uma empresa, cujo nome ainda não foi divulgado, também cedeu um grande valor.
Pelo Instagram, a Fresno agradeceu:
“Juntos conseguimos arrecadar R$ 2.089.355,97 em 5 horas de live! Obrigado a todos nossos parceiros que também transmitiram nossa live e nos ajudaram a espalhar essa mensagem. O Pix continua ativo para doações, então continuem doando e espalhando essa mensagem pra geral!”
Chuvas no Rio Grande do Sul
De acordo com o G1, o número de mortes confirmadas decorrentes das fortes chuvas que caem no Rio Grande do Sul subiu para 95. Outros quatro óbitos estão em investigação para confirmar se há relação com os eventos meteorológicos da última semana. No momento, o número de desaparecidos chega a 131 pessoas.
Ao todo, são 401 municípios gaúchos atingidos pelos temporais, com mais de 1,4 milhão de pessoas afetadas. Além disso, o levantamento aponta que há 372 feridos.
O número de óbitos superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida devido a passagem de um ciclone extratropical. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.
