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Mateus Asato critica artistas solo que escondem músicos de apoio em shows

Guitarrista brasileiro, que já integrou as bandas de Bruno Mars e Jessie J, refletiu sobre problema percebido em grandes festivais como um todo

Mateus Asato ganhou destaque na indústria ao excursionar ao lado de grandes nomes internacionais. O guitarrista brasileiro já integrou a banda de Bruno Mars, Jessie J e Tori Kelly, além de ter realizado outras diversas colaborações. Diante da experiência, o instrumentista tem uma crítica quanto à postura de certos artistas solo. 

Por meio dos stories do Instagram (via Guitar), Asato chamou atenção para um problema que, aparentemente, percebeu não só no Coachella, cuja edição mais recente começou no último fim de semana, mas em outros festivais no geral: o descaso com músicos de apoio.

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Em texto, ele discorreu sobre como cantores do pop preferem priorizar outras questões durante a performance – como iluminação e cenário – em vez dos próprios colaboradores, que normalmente ficam “escondidos”. Sem citar nomes, o guitarrista escreveu:

“Por que os artistas solo continuam escondendo suas bandas e dando destaque para a grande produção de seus shows quando se apresentam nesses festivais famosos? Ah, é porque a iluminação e o cenário custam cinco vezes mais do que o salário semanal dos músicos.

O que acho ainda mais engraçado nesses shows é aquele momento em que o artista pop tira todo mundo do palco para tocar três músicas que ninguém dá a mínima. Na verdade, essa parte é intencionalmente colocada para dar aos dançarinos uma pausa para tomar ar fresco e trocar de roupa. Só fica cada vez pior, que ‘ótimo trabalho’ os diretores criativos estão fazendo.

Por fim, mandou uma mensagem para os músicos que não enxergam a seriedade da questão. Eledisse:

“Se você é músico e fica bravo comigo por dizer essas coisas porque ‘pelo menos está pagando suas contas’, espero que você seja substituído por um equipamento nos próximos dois anos. Espero que precise vender sua guitarra vintage favorita para pagar o aluguel de seu estúdio em Van Nuys [em Los Angeles, Califórnia], enquanto seu antigo chefe está prestes a comprar sua terceira propriedade no Sul da Califórnia e agora está planejando mudar seu negócio para Nevada para não pagar impostos.”

Anteriormente, o guitarrista já havia refletido a respeito. Também nos stories do Instagram no ano passado, Mateus citou diretamente o Coachella e a maneira com que as bandas de apoio, muitas vezes, ficavam “apagadas” ao fundo ou numa parte separada do palco:

“A realidade dos músicos de turnê piorou muito. Dá para entender: 98% das plateias não dão a mínima para músicos no palco. Mas esse percentual pode ser reduzido um pouco se os músicos receberem o reconhecimento e o tratamento que merecem.”

Sobre Mateus Asato

Radicado nos Estados Unidos, Mateus Asato se tornou um fenômeno nas redes sociais, o que lhe rendeu trabalhos ao lado de Jessie J, Bruno Mars, Tori Kelly, Kiko Loureiro, Sandy e Luan Santana, entre outros. Em 2019 foi eleito o 9° guitarrista mais influente da década pela conceituada revista americana Guitar World.

Em 2021, anunciou em seu Instagram que daria um tempo — na época, não deixou claro se seria da rede social ou da própria carreira. A seguir, desativou sua conta na plataforma, onde contava com mais de um milhão de seguidores.

O afastamento se limitou às redes sociais, já que ao longo do ano em questão, o músico movimentou sua carreira com colaborações com Fresno, Marty Friedman e Selena Gomez + DJ Snake, entre outros. Posteriormente, ele também reativou sua conta na plataforma.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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Por meio dos stories do Instagram (via Guitar), Asato chamou atenção para um problema que, aparentemente, percebeu não só no Coachella, cuja edição mais recente começou no último fim de semana, mas em outros festivais no geral: o descaso com músicos de apoio.

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Em texto, ele discorreu sobre como cantores do pop preferem priorizar outras questões durante a performance – como iluminação e cenário – em vez dos próprios colaboradores, que normalmente ficam “escondidos”. Sem citar nomes, o guitarrista escreveu:

“Por que os artistas solo continuam escondendo suas bandas e dando destaque para a grande produção de seus shows quando se apresentam nesses festivais famosos? Ah, é porque a iluminação e o cenário custam cinco vezes mais do que o salário semanal dos músicos.

O que acho ainda mais engraçado nesses shows é aquele momento em que o artista pop tira todo mundo do palco para tocar três músicas que ninguém dá a mínima. Na verdade, essa parte é intencionalmente colocada para dar aos dançarinos uma pausa para tomar ar fresco e trocar de roupa. Só fica cada vez pior, que ‘ótimo trabalho’ os diretores criativos estão fazendo.

Por fim, mandou uma mensagem para os músicos que não enxergam a seriedade da questão. Eledisse:

“Se você é músico e fica bravo comigo por dizer essas coisas porque ‘pelo menos está pagando suas contas’, espero que você seja substituído por um equipamento nos próximos dois anos. Espero que precise vender sua guitarra vintage favorita para pagar o aluguel de seu estúdio em Van Nuys [em Los Angeles, Califórnia], enquanto seu antigo chefe está prestes a comprar sua terceira propriedade no Sul da Califórnia e agora está planejando mudar seu negócio para Nevada para não pagar impostos.”

Anteriormente, o guitarrista já havia refletido a respeito. Também nos stories do Instagram no ano passado, Mateus citou diretamente o Coachella e a maneira com que as bandas de apoio, muitas vezes, ficavam “apagadas” ao fundo ou numa parte separada do palco:

“A realidade dos músicos de turnê piorou muito. Dá para entender: 98% das plateias não dão a mínima para músicos no palco. Mas esse percentual pode ser reduzido um pouco se os músicos receberem o reconhecimento e o tratamento que merecem.”

Sobre Mateus Asato

Radicado nos Estados Unidos, Mateus Asato se tornou um fenômeno nas redes sociais, o que lhe rendeu trabalhos ao lado de Jessie J, Bruno Mars, Tori Kelly, Kiko Loureiro, Sandy e Luan Santana, entre outros. Em 2019 foi eleito o 9° guitarrista mais influente da década pela conceituada revista americana Guitar World.

Em 2021, anunciou em seu Instagram que daria um tempo — na época, não deixou claro se seria da rede social ou da própria carreira. A seguir, desativou sua conta na plataforma, onde contava com mais de um milhão de seguidores.

O afastamento se limitou às redes sociais, já que ao longo do ano em questão, o músico movimentou sua carreira com colaborações com Fresno, Marty Friedman e Selena Gomez + DJ Snake, entre outros. Posteriormente, ele também reativou sua conta na plataforma.

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