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Greyson Nekrutman sofre lesão nos dedos e termina show do Sepultura ensanguentado

Baterista se acidentou na terceira música do set, mas aguentou as duas horas seguintes, tingindo seu kit de vermelho

Ninguém pode dizer que Greyson Nekrutman não está dando o sangue na turnê de despedida do Sepultura. O baterista que assumiu a função após a saída de Eloy Casagrande finalizou um show recente se esvaindo, após sofrer uma lesão logo no início do setlist.

O momento aconteceu dia 12 de abril, durante apresentação no Centro De Convenciones Vasco Nuñez De Balboa, em Cidade do Panamá, capital do Panamá. Foi a primeira data da segunda perna da Celebrating Life Through Death Tour, destinada à América Latina.

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Em seu Instagram, junto a um vídeo da performance em “Roots Bloody Roots” (mais apropriado impossível), o instrumentista publicou a seguinte mensagem:

“Para todos vocês que estão se perguntando por que tive que terminar a turnê usando uma luva. Após três músicas do nosso primeiro show da turnê, eu cortei meus dedos em minhas porcelanas. Estou usando dois Pratos China neste kit e, sendo estúpido, mudei minha pegada no último segundo e cortei um bom pedaço da parte interna dos meus dedos. Este foi o fim do set quase 2 horas mais tarde. Obrigado @brunosantin @leandroazeitona @gabweinberg por me salvarem depois haha.”

Greyson Nekrutman e a despedida do Sepultura

Em entrevista a Felipe Ernani para o Tenho Mais Discos Que Amigos, Nekrutman falou sobre a “correria” dos últimos tempos. Ele afirmou que precisou aprender o set da turnê “Celebrating Life Through Death” em cerca de uma semana, procurando sempre respeitar o trabalho dos bateristas anteriores do Sepultura — Casagrande, Jean Dolabella e o membro fundador Iggor Cavalera.

Perguntado sobre a dificuldade das músicas, o músico citou algumas das mais fáceis e também das mais difíceis. Começando pelas “tranquilas”, ele destacou:

“Acho que, pra mim, as mais fáceis foram ‘False’, ‘Mind War’ e ‘Territory’. Tipo, as que eram um pouco mais ‘retas’ na minha cabeça e que eu podia lembrar das partes. ‘Choke’ também.”

Em seguida, as desafiadoras — oriundas dos dois álbuns mais recentes — foram mencionadas. O músico declarou:

“As mais complicadas foram ‘Phantom Self’ e ‘Means to an End’. Simplesmente porque têm tantas partes! São tantas mudanças dentro da música e eu fico tipo: ‘Espera aí, essa é aquela parte ou outra?’. E, novamente, tive pouco mais de uma semana pra decorar isso e a ordem me deixou mentalmente frito! (risos)”

Greyson Nekrutman nasceu em 2002, sendo, portanto, mais novo do que boa parte da discografia do Sepultura. Antes de ser chamado para integrar o grupo brasileiro, fez parte do Suicidal Tendencies. Sua formação como baterista vem do jazz, priorizando muito a técnica e o groove, o que provavelmente lhe ajudou a conseguir o emprego atual.

A partir de setembro, o quarteto faz mais algumas datas pelo Brasil antes de seguir para a Europa, onde fica até o fim de novembro. A turnê de despedida deve durar cerca de um ano e meio, com mais datas a serem anunciadas em breve.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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O momento aconteceu dia 12 de abril, durante apresentação no Centro De Convenciones Vasco Nuñez De Balboa, em Cidade do Panamá, capital do Panamá. Foi a primeira data da segunda perna da Celebrating Life Through Death Tour, destinada à América Latina.

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“Para todos vocês que estão se perguntando por que tive que terminar a turnê usando uma luva. Após três músicas do nosso primeiro show da turnê, eu cortei meus dedos em minhas porcelanas. Estou usando dois Pratos China neste kit e, sendo estúpido, mudei minha pegada no último segundo e cortei um bom pedaço da parte interna dos meus dedos. Este foi o fim do set quase 2 horas mais tarde. Obrigado @brunosantin @leandroazeitona @gabweinberg por me salvarem depois haha.”

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Em entrevista a Felipe Ernani para o Tenho Mais Discos Que Amigos, Nekrutman falou sobre a “correria” dos últimos tempos. Ele afirmou que precisou aprender o set da turnê “Celebrating Life Through Death” em cerca de uma semana, procurando sempre respeitar o trabalho dos bateristas anteriores do Sepultura — Casagrande, Jean Dolabella e o membro fundador Iggor Cavalera.

Perguntado sobre a dificuldade das músicas, o músico citou algumas das mais fáceis e também das mais difíceis. Começando pelas “tranquilas”, ele destacou:

“Acho que, pra mim, as mais fáceis foram ‘False’, ‘Mind War’ e ‘Territory’. Tipo, as que eram um pouco mais ‘retas’ na minha cabeça e que eu podia lembrar das partes. ‘Choke’ também.”

Em seguida, as desafiadoras — oriundas dos dois álbuns mais recentes — foram mencionadas. O músico declarou:

“As mais complicadas foram ‘Phantom Self’ e ‘Means to an End’. Simplesmente porque têm tantas partes! São tantas mudanças dentro da música e eu fico tipo: ‘Espera aí, essa é aquela parte ou outra?’. E, novamente, tive pouco mais de uma semana pra decorar isso e a ordem me deixou mentalmente frito! (risos)”

Greyson Nekrutman nasceu em 2002, sendo, portanto, mais novo do que boa parte da discografia do Sepultura. Antes de ser chamado para integrar o grupo brasileiro, fez parte do Suicidal Tendencies. Sua formação como baterista vem do jazz, priorizando muito a técnica e o groove, o que provavelmente lhe ajudou a conseguir o emprego atual.

A partir de setembro, o quarteto faz mais algumas datas pelo Brasil antes de seguir para a Europa, onde fica até o fim de novembro. A turnê de despedida deve durar cerca de um ano e meio, com mais datas a serem anunciadas em breve.

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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