O Deep Purple lançou sua primeira música inédita com o guitarrista Simon McBride. “Portable Door” estará em “=1”, vigésimo terceiro álbum de estúdio da banda, a ser disponibilizado no próximo dia 19 de julho. Chegando pela gravadora earMUSIC, o disco é o primeiro em três décadas a não contar com Steve Morse, a quem McBride substitui.
O sucessor do trabalho de covers “Turning to Crime” (2021) conta novamente com a produção de Bob Ezrin (Alice Cooper, Pink Floyd, Kiss), em uma parceria que agora chega a seu quinto disco. Em comunicado, o grupo completo por Ian Gillan (voz), Roger Glover (baixo), Ian Paice (bateria) e Don Airey (teclados) afirma que vai oferecer a sonoridade que os consagrou décadas atrás, mas sem se apoiar em nostalgia.
A nota destaca ainda que o título “=1” simboliza “a ideia de que em um mundo cada vez mais complexo, tudo eventualmente se simplifica até uma essência única e unificada”. “Tudo é igual a um”, completa.
A turnê atual já fazia referência ao nome dado ao álbum. O giro batizado “= 1 More Time Tour” conta com uma série de datas pela Europa e Reino Unido, entre outubro e novembro, após uma sequência de participações em festivais na mesma região.
Em entrevista de 2023 ao site IgorMiranda.com.br, Simon McBride já havia comentado brevemente sobre o novo álbum. À época, o guitarrista afirmou:
“Sim, temos trabalhado em um novo material que soa legal, é muito empolgante. É um pouco diferente e provavelmente mais parecido com o material antigo da banda, na minha opinião.”
Passagem pelo Brasil
O Deep Purple é uma das atrações do Rock in Rio 2024. O grupo se apresentará no dia 15 de setembro, ao lado de Avenged Sevenfold, Evanescence, Journey, entre outros.
Cerca de um ano atrás, o Purple realizou sua passagem mais recente por território nacional. A banda tocou no festival Monsters of Rock, em São Paulo, como também em Curitiba, Ribeirão Preto e Brasília em abril de 2023.
Em relação à performance mostrada na capital paulista, resenha no site destaca:
“Honestidade é o mantra do Purple 2023. Havia todos os motivos para recorrer a outros artifícios, como uma série de efeitos que ‘maquiam’ a performance, bases pré-gravadas ou até mesmo o playback em sua forma mais conhecida. Só que eles não fazem nada disso. É 100% ao vivo e real, da bateria de Ian Paice que dispensa triggers ao vocal de Ian Gillan, que prefere adaptar sua interpretação a deixar gravações falarem por ele. A aparência do frontman não esconde os 77 anos bem vividos, especialmente pelas mãos trêmulas; ainda assim, o resultado entregue é tão bom que nos faz pensar: era ainda melhor vê-lo no auge, entre as décadas de 1970 e 1980?”
Anteriormente, o grupo esteve por aqui em 2017, 2014, 2011, 2009, 2008, 2006, 2005, 2003, 2000, 1999, 1997 e 1991. Com base em dados do site Setlist.fm, foram, ao todo, 73 apresentações no Brasil.
Deep Purple — “=1”
- Show Me
- A Bit On The Side
- Sharp Shooter
- Portable Door
- Old-Fangled Thing
- If I Were You
- Pictures Of You
- I’m Saying Nothin’
- Lazy Sod
- Now You’re Talkin’
- No Money To Burn
- I’ll Catch You
- Bleeding Obvious
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