Nos últimos dias, David Ellefson fez sua estreia como membro temporário do Overkill. O baixista substitui D.D. Verni, que se recupera de uma cirurgia no ombro.
Até o momento, ele está escalado para 10 shows pela América Latina. O derradeiro acontece dia 28 de abril, em São Paulo, durante o Summer Breeze Brasil 2024.
Obviamente, para estar apto à função, o ex-integrante do Megadeth precisou dar uma vasculhada na discografia dos amigos. Em entrevista ao The Metal Podcast, o músico falou sobre a experiência e exaltou o grupo, com direito a dar uma alfinetada em Dave Mustaine e até mesmo no Metallica.
Disse o artista, conforme transcrição do Blabbermouth:
“Olha, eu tenho que dizer, investigando essas músicas – eles têm, o que, 20 discos lançados – de forma consistente, provavelmente fizeram os melhores e mais consistentemente álbuns de todos nós. Não há nenhum fracasso, você entende o que quero dizer? Eles não têm um ‘Risk’ ou um ‘St. Anger’ em nenhum lugar de seu catálogo. O Exodus também tem muitas coisas boas, mas acho que no caso do Overkill, agora que estou realmente indo a fundo e os entendendo, só tem material bom.”
Também sobrou espaço para elogiar o instrumentista a quem está substituindo.
“D.D. é incrível. Posso ser David Ellefson, mas não sou nenhum D.D. Verni. Ele é um compositor magistral. Seus arranjos são matadores e suas partes são muito inteligentes. E então, sim, isso aumentou meu conhecimento sobre thrash, é uma honra intervir e ajudá-los… Somos todos amigos, irmãos, me sinto em condições e o cronograma me permite fazer isso.”
David Ellefson, Megadeth, Overkill e o “Big Six”
Ellefson ainda ressaltou que a amizade com o grupo já vem de longa data. Com direito a mencionar uma turnê específica.
“O Megadeth teve o Overkill como atração de abertura na turnê ‘Peace Sells’, em 1987. Somos todos irmãos do mesmo bairro. Se você pegar o Big Four, adicionar o Exodus da Costa Oeste e o Overkill da Costa Leste, aí está o seu Big Six.”
Como mencionado por David, o Overkill possui 20 álbuns de estúdio até o momento, marca única na cena thrash metal. O mais recente, “Scorched”, saiu em 2023. Em resenha – que pode ser lida na íntegra clicando aqui – destacamos:
“‘Scorched’ mantém o Overkill na linha de frente de um gênero que, apesar de agregar novos elementos aqui e acolá, nunca abandonaram após quase 40 anos do lançamento de ‘Feel the Fire’, seu primeiro disco. E mesmo não tendo alcançado o mesmo sucesso de alguns colegas de geração, eles seguem sendo uma referência indispensável para quem quer se aprofundar no movimento do qual fazem parte desde as origens.”
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