Bruce Dickinson está no Brasil para uma série de shows solo. Como chegou alguns dias antes, aproveitou para promover uma de suas paixões fora da música.
O vocalista do Iron Maiden participou nesta terça-feira (23) de um duelo de esgrima em Curitiba. A iniciativa foi promovida pela Federação Paranaense de Esgrima para incentivar e divulgar o esporte.
Na ocasião, o cantor duelou contra os atletas Pedro Petrich e Alexandre Camargo, esse último integrante da seleção brasileira de esgrima. Em declaração oficial, Camargo afirmou:
“Para nós da esgrima é muito importante ter o Bruce aqui. Essa visibilidade atrai muitas pessoas, muita gente pra saber esgrima, tem a criançada que gosta, o pessoal mais velho também que acompanha o Bruce, isso acaba promovendo muito o esporte. A esgrima ainda não é um esporte muito conhecido no Brasil e são nesses momentos que a gente aproveita para ganhar mais fãs.”
Ambos os brasileiros levaram a melhor, mas Dickinson ainda assim mostrou seu espírito esportivo. Ele doou o uniforme que usou para ser leiloado, com a renda destinada à manutenção de escolas públicas de esgrima.
Bruce Dickinson e a esgrima
O amor de Bruce Dickinson pela esgrima vem desde aos 13 anos, quando começou a praticar o esporte. Em entrevista para a revista Kerrang! — onde o foco foi, obviamente, seu novo álbum “The Mandrake Project” —, Dickinson ressaltou a excitação e o foco que a modalidade requer, além de citar perigos de outros esportes de combate, como o boxe, que não existem em sua prática.
Ele falou:
“O que eu gosto sobre esgrima assim como outros esportes como esqui é que você não pode se concentrar em outra coisa. Você está fazendo uma atividade onde você perde totalmente toda a m#rda que aconteceu no resto do dia. É uma forma incrível de escapar (da realidade). É como boxe, mas sem o dano cerebral. Eu amo boxe, mas não gosto de ser socado na cabeça.”
Perguntado sobre as diferenças entre as abordagens da espada e da música, Dickinson explicou que elas são bem diferentes para ele.
“Eu tento estar mais no controle e ser analítico quando estou esgrimindo, o que não é 100% da minha natureza, mas na música eu posso ser o oposto – posso ser criativo. Para o controle e a análise, eu tenho Roy (Z, produtor e guitarrista), é para isso que serve um produtor. Quando estou fazendo minhas coisas, eu confio no instinto e não tenho medo de errar de uma forma positiva. Acidentes felizes. Tem vários momentos assim nesse disco. Como a última música (‘Sonata (Immortal Beloved)’), onde 90% dos vocais foram um fluxo de consciência. Um take – nunca fizemos outro.”
Shows no Brasil
A turnê brasileira de Bruce Dickinson começa nesta quarta (24), em Curitiba, e conta com sete cidades no itinerário. Ingressos seguem à venda nos sites Uhuu (São Paulo e Curitiba) e Bilheteria Digital (nas demais cidades). O artista se apresenta:
- dia 24 de abril em Curitiba, na Live Curitiba;
- dia 25 de abril no Pepsi On Stage, em Porto Alegre;
- dia 27 na Opera Hall, em Brasília;
- dia 28 de abril na Arena Hall, em Belo Horizonte;
- dia 30 de abril no Rio de Janeiro, no Qualistage;
- dia 02 de maio na Quinta Linda, em Ribeirão Preto;
- e dia 04 de maio em São Paulo, na Vibra São Paulo.
Os compromissos em território nacional serão gravados por uma equipe de filmagem. O destino dos registros não foi confirmado, mas há a possibilidade de lançar um DVD ao vivo.
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