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O músico fora do hard rock com quem Robert Plant queria ver Jimmy Page tocar junto

Vocalista admite que não provavelmente não conseguiria trabalhar com o astro, pois se sentiria intimidado

Apesar de ser uma das bandas mais influentes da história do rock, o Led Zeppelin nunca se restringiu ao estilo. De flertes discretos a composições completas, o quarteto experimentou com os mais variados gêneros, incluindo alguns que passam longe da gigante árvore genealógica da música popular.

Outro que também possuía essa característica era Prince. O multifacetado artista americano foi ainda mais longe nas influências e referências, abrangendo uma variedade que tornou impossível aos olhos do mundo classificá-lo de forma objetiva em algum nicho. A aura de astro impediu até mesmo que algumas pessoas enxergassem algumas qualidades explícitas, como a capacidade ímpar de tocar guitarra.

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Robert Plant percebeu. Em entrevista televisiva de 1990 – resgatada pelo Far Out Magazine – o frontman britânico testemunhou:

“Não me sinto intimidado por muitas pessoas, mas fico impressionado com algumas. Prince é, provavelmente, a figura mais impressionante de todas. Incrivelmente inventivo e, ao mesmo tempo, usa muito do que é antigo. Ele se vale de todos os tipos de áreas da música do passado.”

A mistura de estilos é um componente que o popstar sabia usar como poucos, admite Plant.

“Ele realmente empurra tudo para dentro do liquidificador. Então, sai escorrendo e tropeçando em mel, sexo. Não é nada sexista, mas sexual.”

Prince e Page

Sendo assim, o cantor deixou claro que adoraria vê-lo trabalhando com o líder de seu grupo – o que, infelizmente, jamais se concretizou. Embora reconheça que não conseguia se imaginar nessa situação.

“Prince e Jimmy Page juntos seria ótimo. Quanto a mim, não sei se gostaria de trabalhar com ele porque é alguém muito poderoso. Provavelmente me intimidaria um pouco.”

O legado de Prince

Prince Rogers Nelson morreu em 21 de abril de 2016, devido a uma overdose de remédios prescritos. Ele estava em sua casa no momento do ocorrido. Em toda a carreira, vendeu mais de 100 milhões de cópias dos seus álbuns, muitos trabalhados de forma independente.

Chegou a adotar um símbolo gráfico como nome em determinado momento como protesto pelo que considerava a exploração que a indústria fazia para com os artistas. Além de músico, explorou outras áreas das artes, com destaque para o filme “Purple Rain” (1984), um dos maiores sucessos multimídia da história.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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