Não é de hoje que a habilidade de Lars Ulrich nas baquetas é questionada pelos fãs do Metallica. Contudo, ele anda praticando bastante.
É o que garante o produtor Greg Fidelman, que tem excursionado com a banda para ajudar em qualquer aspecto técnico que precisarem, assim como a engenheira de som Sara Lyn Killion, de função semelhante na equipe.
Fidelman falou mais sobre seu trabalho com o grupo no podcast “The Metallica Report” (com transcrição do Ultimate Guitar). Foi lá que ele comentou sobre a parceria com Lars e o quanto o músico tem se esforçado para manter um alto nível, já que a idade está pesando – o baterista tem 60 anos, completos em dezembro último.
“Ele está tocando bem… ele tem praticado… e ninguém pediu para ele fazer isso. Ele está fazendo por conta própria. Ele mencionou isso para mim, não estou inventando, mas o fato é que ele tem a idade que tem – obviamente, as coisas não vão ficar mais fáceis, né? Eu acho que isso o inspirou a trabalhar mais duro, porque não é tão automático.”
“M72” e 4 baterias
Na turnê atual, que divulga o álbum “72 Seasons” (2023), o Metallica tem trazido um tipo de palco diferente em alguns estádios. Trata-se de uma espécie de pista circular, pela qual os integrantes andam ao redor do público, ao mesmo tempo em que tem gente do lado de fora.
É algo tão grande, que existem 4 kits de bateria posicionados para que Lars escolha durante determinadas partes do show. Fidelman tem ajudado o baterista com isso, já que não é fácil sonorizar ao vivo essa quantidade de instrumentos. O produtor contou:
“Essa turnê é desafiadora em seu próprio jeito, especialmente para ele com os quatro sets de bateria. Nós sabíamos que isso seria um pouco complicado, mas não tínhamos ideia do quão complicado. E ele também não tinha ideia. Quando fizemos alguns shows, ele disse: ‘Isso é muito, muito complicado. Eu queria que fosse melhor. Como podemos tornar isso melhor?’.”
Metallica e “M72”
O Metallica encerrou a primeira etapa europeia da turnê “M72” em junho do ano passado. Em agosto, a banda deu início à parte norte-americana, concluída em novembro último. Agora, a partir de maio, os músicos voltam a excursionar pela Europa, onde ficam até junho. Então, uma nova rodada de apresentações começa na América do Norte entre agosto e setembro.
O Brasil deve receber o quarteto novamente no segundo semestre deste ano, de acordo com informações do jornalista José Norberto Flesch. É provável que venham ao país entre outubro e novembro.
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