Por mais que seja uma das gigantes do mundo do entretenimento, a Disney também precisa conviver com críticas das mais diversas naturezas. Incluindo até mesmo seus próprios colaboradores, que usaram um dos filmes da empresa para mandá-la ir se f*der.
O título em questão é “Inspetor Bugiganga” (1999), a adaptação live-action do desenho homônimo dos anos 1980 e estrelada por Matthew Broderick.
Há uma cena do filme no qual é retratada uma montagem com alguns dos feitos alcançados pelo Inspetor Bugiganga, que são retratados em um jornal de escola (via Far Out).
Em uma delas, na segunda coluna do jornal, é possível ver as letras iniciais de 10 linhas consecutivas contém a frase “F*ck Disney”, que podemos literalmente traduzir como “F*da-se a Disney” ou “Vai se F*der, Disney”.
Confira na montagem a seguir:
Acredita-se que a montagem possa ter sido uma forma de atacar Arthur Repola, que, na época da produção do longa, era vice-presidente sênior da divisão de produção e efeitos especiais da Disney. Afinal, em outra montagem idêntica, é possível ler uma frase com vários xingamentos direcionados ao executivo – que pode ser vista acima.
Não sabemos o que Repola pode ter feito, mas claramente deixou uma ou mais pessoas envolvidas no filme pra lá de irritadas. E, claro, sobrou para a Disney.
Sobre “Inspetor Bugiganga”
“Inspetor Bugiganga” retrata as origens do protagonista meio humano, meio ciborgue, que precisa interromper os planos do vilão Dr. Garra. Além de personagens clássicos da animação, o filme também introduz novos rostos, como Brenda Bradford, responsável pela transformação do protagonista.
Baseado na animação homônima criada por Andy Heyward, Jean Chapolin e Bruno Bianchi, o longa parou nas mãos da Disney após a empresa adquirir a Dic Entertainment, a responsável original pela desenho.
Além de Matthew Broderick, o elenco conta com Rupert Everett, Joely Fisher, Michelle Trachtenberg e Michael G. Hagerty. A direção é de David Kellogg.
Apesar do sucesso feito pelo material original, “Inspetor Bugiganga” recebeu críticas negativas e possui apenas 20% de aprovação no Rotten Tomatoes. Apesar disso, conseguiu bons números de bilheteria – US$ 134,4 milhões, com um orçamento que variou entre US$ 75 milhões e US$ 90 milhões.
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