As 100 melhores músicas solo dos Beatles, segundo a Rolling Stone

Ranking inclui o Wings como parte da carreira solo de Paul McCartney, assim como parcerias dos músicos com outros artistas

A despeito de a magia em forma de músicas ter acontecido em quarteto, as carreiras individuais dos integrantes dos Beatles contaram com momentos dignos de registro. Não à toa, todos foram bem-sucedidos e constituem a única banda com todos os membros introduzidos ao Rock and Roll Hall of Fame também como artistas solo.

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A Rolling Stone elaborou um ranking com as 100 melhores músicas do Fab Four após o rompimento da parceria. Importante mencionar que o Wings foi incluído como parte do legado de Paul McCartney, assim como parcerias com outros artistas e projetos. Basta ter sido feito após o fim do trabalho em grupo.

Eis a classificação em ordem decrescente:

100. John Lennon, ‘How?’ (1971)

99. Wings, ‘With a Little Luck’ (1978)

98. George Harrison, ‘I’d Have You Anytime’ (1970)

97. Ringo Starr, ‘No No Song’ (1974)

96. Paul McCartney e Nirvana, ‘Cut Me Some Slack’ (2012)

95. John Lennon, ‘(Just Like) Starting Over’ (1980)

94. George Harrison, ‘The Day The World Gets ‘Round’ (1973)

93. John Lennon, ‘Old Dirt Road’ (1974)

92. Wings, ‘Listen To What The Man Said’ (1974)

91. George Harrison, ‘Awaiting On You All’ (1970)

90. Ringo Starr, ‘Stardust’ (1970)

89. John Lennon, ‘Out The Blue’ (1973)

88. Paul McCartney, ‘Bluebird’ (1973)

87. George Harrison, ‘Try Some Buy Some’ (1973)

86. Wings, ‘Arrow Through Me’ (1979)

85. Ringo Starr, ‘Sunshine Life For Me (Sail Away Raymond)’ (1973)

84. John Lennon, ‘Crippled Inside’ (1971)

83. Wings, ‘Love In Song’ (1974)

82. Ringo Starr, ‘Lipstick Traces (On a Cigarette)’ (1978)

81. Paul McCartney, ‘Uncle Albert/Admiral Halsey’ (1971)

80. John Lennon, ‘Watching The Wheels’ (1980)

79. Paul McCartney, ‘Every Night’ (1970)

78. George Harrison, ‘Cosmic Empire’ (1970)

77. John Lennon, ‘Woman’ (1980)

76. Ringo Starr, ‘Harry’s Song’ (2008)

75. Wings, ‘Dear Friend’ (1972)

74. John Lennon, ‘Hold On’ (1970)

73. Paul McCartney, ‘No Other Baby’ (1999)

72. George Harrison, ‘Any Road’ (2002)

71. Paul McCartney, ‘My Valentine’ (2014)

70. John Lennon, ‘Nobody Told Me’ (1984)

69. Paul McCartney, ‘Seize the Day’ (2020)

68. Ringo Starr, ‘Back Off Boogaloo’ (1972)

67. Paul McCartney, ‘Queenie Eye’ (2013)

66. John Lennon, ‘Bless You’ (1974)

65. Paul McCartney, ‘So Bad’ (1983)

64. George Harrison, ‘Beware of Darkness’ (1970)

63. Paul McCartney, ‘Junk’ (1970)

62. John Lennon, ‘Isolation’ (1970)

61. Paul McCartney, ‘Temporary Secretary’ (1980)

60. Ringo Starr, ‘Loser’s Lounge’ (1970)

59. George Harrison, ‘Dehra Dun’ (1970)

58. Paul McCartney, ‘Fine Line’ (2005)

57. John Lennon, ‘Whatever Gets You Thru The Night’ (1974)

56. George Harrison, ‘All Things Must Pass’ (1970)

55. John Lennon, ‘I’m Stepping Out’ (1984)

54. Paul McCartney, ‘Put It There’ (1989)

53. John Lennon, ‘I Found Out’ (1970)

52. Paul McCartney, ‘Little Willow’ (1997)

51. John & Yoko, ‘Happy Xmas (War Is Over)’ (1971)

50. Ringo Starr, ‘I’m The Greatest’ (1973)

49. George Harrison, ‘Run of the Mill’ (1970)

48. Paul McCartney, ‘Monkberry Moon Delight’ (1971)

47. John Lennon, ‘Gimme Some Truth’ (1971)

46. George Harrison, ‘Here Comes The Moon’ (1979)

45. Paul McCartney, ‘Calico Skies’ (1997)

44. John Lennon, ‘Love’ (1970)

43. Ringo Starr, ‘Rory and the Hurricanes’ (2015)

42. George Harrison, ‘Om Hare Om (Gopala Krishna)’ (1970)

41. Paul McCartney & Wings, ‘Nineteen Hundred and Eighty Five’ (1973)

40. George Harrison, ‘Deep Blue’ (1971)

39. John Lennon, ‘#9 Dream’ (1974)

38. Paul McCartney & Wings, ‘Hi, Hi, Hi’ (1972)

37. Ringo Starr, ‘You’re Sixteen’ (1973)

36. George Harrison, ‘Don’t Let Me Wait Too Long’ (1973)

35. John Lennon, ‘New York City’ (1972)

34. Paul McCartney, ‘Another Day’ (1971)

33. John Lennon, ‘Beautiful Boy (Darling Boy)’ (1980)

32. George Harrison, ‘Wah Wah (Concert for Bangladesh Version)’ (1971)

31. Paul McCartney, ‘Dominoes’ (2018)

30. Traveling Wilburys, ‘Handle With Care’ (1988)

29. John Lennon, ‘Mother’ (1970)

28. Paul McCartney & Wings, ‘Live and Let Die’ (1973)

27. George Harrison, ‘Blow Away’ (1979)

26. Plastic Ono Band, ‘Give Peace a Chance’ (1969)

25. Ringo Starr, ‘Early 1970’ (1971)

24. Paul McCartney, ‘Jenny Wren’ (2005)

23. George Harrison, ‘What Is Life’ (1970)

22. John Lennon, ‘Working Class Hero’ (1970)

21. George Harrison, ‘Be Here Now’ (1973)

20. John Lennon, ‘Oh My Love’ (1971)

19. Paul McCartney, ‘Here Today’ (1982)

18. George Harrison, ‘Apple Scruffs’ (1970)

17. John Lennon, ‘Jealous Guy’ (1971)

16. Paul McCartney & Wings, ‘Let Me Roll It’ (1973)

15. Ringo Starr, ‘Photograph’ (1973)

14. John Lennon, ‘Instant Karma’ (1970)

13. George Harrison, ‘My Sweet Lord’ (1970)

12. Paul McCartney & Wings, ‘Jet’ (1973)

11. John Lennon, ‘Oh Yoko!’ (1971)

10. George Harrison, ‘Pure Smokey’ (1976)

9. John Lennon, ‘Imagine’ (1971)

8. Paul McCartney, ‘Too Many People’ (1971)

7. George Harrison, ‘Isn’t It A Pity’ (1970)

6. Paul McCartney & Wings, ‘Band on the Run’ (1973)

5. John Lennon, ‘Mind Games’ (1973)

4. Ringo Starr, ‘It Don’t Come Easy’ (1971)

3. George Harrison, ‘Give Me Love (Give Me Peace on Earth),’ (1973)

2. John Lennon, ‘God’ (1970)

1. Paul McCartney, ‘Maybe I’m Amazed’ (1970)

O placar e a “campeã” das solo dos Beatles

No total, o placar ficou com 33 canções de Paul McCartney, 30 de John Lennon, 24 de George Harrison e 13 de Ringo Starr.

Os comentários individuais podem ser lidos clicando aqui. Sobre a “campeã”, a publicação declarou:

“Paul McCartney escreveu sua canção de amor mais comovente, apaixonada e inesquecível para Linda após a separação dos Beatles. Ele se sentia perdido e confuso em meio a toda aquela agitação, isolado em sua fazenda escocesa, ficando bêbado, dormindo até tarde e se perguntando o que fazer da vida. Mas algo ainda mais assustador: ele estava apaixonado. Como ele confessa nesta música: ‘Talvez eu seja um homem solitário que está no meio de alguma coisa/Que ele realmente não entende’.

Linda Eastman era uma mulher nova-iorquina durona que tinha sua própria vida, sua própria carreira – não o típico consorte de uma estrela do rock dos anos sessenta. Mas ‘Maybe I’m Amazed’ captura o momento em que o romance deles estava apenas começando. Paul e Linda foram inseparáveis pelos 29 anos seguintes, até a morte dela; eles nunca passaram uma única noite separados até a semana em que ele foi para uma prisão de Tóquio em 1981. O mundo da música não tinha ideia do que fazer com isso, então eles simplesmente decidiram que os McCartney eram estranhos. Não existem outras histórias de amor do rock & roll como esta.

‘Maybe I’m Amazed’ conta essa história com detalhes gloriosamente vívidos. Você pode ouvir isso na voz rouca de Paul – ele já sabe que a vida como ele a conhece mudou. Ele não tem ideia do que esperar de seu futuro com Linda. Ele está morrendo de medo. Mas nenhum deles está recuando.”

Paul McCartney, “Maybe I’m Amazed” e “McCartney”, o álbum

“Maybe I’m Amazed” faz parte de “McCartney”, álbum lançado em 1970. Primeiro trabalho solo do músico, foi gravado durante o período de rompimento dos Beatles. O “último prego no caixão” apareceu justamente no press-release do disco, onde Paul anunciava sua saída em definitivo.

Abalado pelos momentos agônicos da banda, Macca descreveu seu estado durante as gravações como “deprimido, chocado, decepcionado e embriagado, a ponto de ter um colapso nervoso”. Com exceção de algumas participações de Linda, o próprio cantou e executou todos os instrumentos.

Para não alarmar fãs e imprensa, nem dar pistas sobre o que estava acontecendo, Paul agendou as sessões em Abbey Road sob o pseudônimo Billy Martin. “McCartney” chegou ao primeiro lugar na parada norte-americana – onde ganhou disco de platina dupla – e segundo na britânica.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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