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A opinião de Curt Smith sobre Tears for Fears ser descoberto por novas gerações

Além de conquistar novas levas de fãs, duo vem sendo sampleado e regravado por artistas contemporâneos

A boa música transcende gerações, todos sabemos. O Tears for Fears é um exemplo claro.

Além de angariar novas levas de fãs de tempos em tempos, o duo vem sendo sampleado e regravado por artistas dos mais variados estilos. De Kanye West a The 1975, passando por Drake, The Weeknd, The Killers e Sam Fender, muita gente presta tributo à obra de Curt Smith de Roland Orzabal.

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O primeiro mencionado falou ao The New Cue – em repercussão do Louder – sobre como se sente ainda sendo relevante após tantos serviços prestados à música popular. Ele até mesmo citou o momento em que a ficha caiu.

A percepção começou em um evento generalista muito frequentado pelo público americano.

“Tocamos num festival chamado Bonnaroo, que é principalmente para os mais jovens. Estávamos no palco voltado a, como dizem, atos de ‘legado’ ou ‘herança’. Normalmente isso envolveria alguns milhares de pessoas vindo e ouvindo você. Mas o lugar estava tão lotado que precisaram abrir os fundos para abrigar cerca de 10 mil pessoas. O interessante foi que o público era mais jovem, entre 18 e 30 anos. E eles cantavam todas as letras das músicas do ‘The Hurting’, que nunca foi grande na América. Foi fascinante assistir.”

O momento permitiu duas reflexões principais.

“Então eu percebi que: 1) é influência de outras bandas, porque eles falaram sobre nós para esse público ou conversaram com esse público sobre nós; e 2) é claro, faz sentido – nós tínhamos aquela idade quando escrevemos aquele disco, então eles se identificam com o conteúdo lírico. Agora, o que é realmente gratificante é que nosso público está muito mais diversificado.”

Sobre o Tears for Fears

Com mais de quarenta anos de carreira, o Tears for Fears vendeu cerca de 30 milhões de discos em todo o mundo. Seu maior sucesso aconteceu com o segundo álbum, “Songs from the Big Chair” (1985), único que chegou ao topo da Billboard 200, ganhando premiação de platina quíntupla em terras americanas.

De acordo com o jornalista José Norberto Flesch, o duo deve retornar ao Brasil ainda este ano. Em se confirmando, será a sexta passagem por terras nacionais. A mais recente aconteceu em 2017, tocando exclusivamente na edição daquele ano do Rock in Rio. Anteriormente, eles haviam vindo em 1990 – no extinto festival Hollywood Rock –, 1996, 2011 e 2012.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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