Como crossover pop do Van Halen em “1984” marcou fim de uma era

História inclui tensões, participação em “Thriller”, teclados, MTV e o estabelecimento da estética glam metal para o resto da década

O Van Halen é uma das bandas de hard rock mais importantes de todos os tempos. Por mais que essa afirmação esteja objetivamente correta, ainda assim diminui o impacto do grupo na história do gênero. Desde seus primórdios, eles sinalizaram uma mudança de paradigma na música. A abordagem geral com relação à guitarra nos anos 1980 foi moldada em torno do estilo de Eddie Van Halen.

Entretanto, a dinâmica interna do grupo era marcada por uma tensão constante. Por mais futurista que fosse seu som para os anos 1970, o Van Halen ainda era construído a partir de seu guitarrista como outras bandas da década – Rainbow, Montrose, Santana. E isso nunca caiu bem para David Lee Roth, o vocalista.

- Advertisement -

Diamond Dave queria ser Elvis. Um popstar. O homem é um pavão como poucos na história do rock. Alguém sem a menor vergonha de fazer covers ou apelar ao menor denominador comum em busca de sucesso.

Curiosamente, Eddie nunca foi com a cara dele. Nos primeiros três discos do Van Halen, a tensão estava presente, mas não tomava conta de tudo. 

Essa é a história de como o conflito levou o Van Halen ao auge de seu sucesso e, ao mesmo tempo, acabou com a primeira era da banda.

Dois lados da mesma moeda

David Lee Roth e Eddie Van Halen incorporavam perfeitamente os arquétipos estabelecidos em “Quase Famosos”: um era o frontman carismático; o outro, o guitarrista com mística. No começo, a convivência entre os dois era tênue, mas funcionava por causa de uma deferência do vocalista ao parceiro em todos os assuntos relacionados à música.

Ainda assim, um conflito normal em qualquer banda começou a se manifestar. A música do Van Halen nos primeiros três discos é o som da juventude inconsequente em seu estado mais sublime, a ponto de fazer sucesso com qualquer adolescente até hoje. O problema é que Eddie estava crescendo e amadurecendo como artista, enquanto Roth queria ser Peter Pan.

Eddie se casou com a atriz Valerie Bertinelli em 1981 e, de repente, se viu na capa de revistas de fofoca. Agora,ele era o integrante mais visível do grupo ao mesmo tempo que experimentava uma vida doméstica fora da casa dos pais pela primeira vez. Essa tensão entre sua felicidade na vida pessoal e a esbórnia da banda quase o fez largar o Van Halen, com direito a rumores de que se ofereceu para entrar no Kiss (Gene Simmons, creditado como descobridor do VH, jura de pés juntos que isso ocorreu; o outro líder do grupo, Paul Stanley, nega).

Além disso, Eddie estava particularmente insatisfeito com o método de gravação da banda. O produtor Ted Templeman, com quem o Van Halen trabalhava desde a estreia, preferia uma abordagem enxuta. Isso significava poucos overdubs e nada que não pudesse ser reproduzido ao vivo.

No quarto álbum, “Fair Warning” (1981), o guitarrista travou uma queda de braço com o produtor. Criou canções mais ambiciosas, que deixavam para trás os tons maiores pelos quais a banda era famosa. O som era mais denso, pesado, bebendo da influência de artistas do heavy metal inglês ao mesmo tempo em que tentava preservar a alma Van Halen.

Apesar de chegar ao 5º lugar da parada americana quando lançado, o álbum frustrou a gravadora pela ausência de um single radiofônico. “Fair Warning” ganhou disco de platina no final daquele ano, mas segundo o empresário Noel Monk em seu livro de memórias, isso envolveu cerca de US$ 250 mil em jabá.

O mundo da música também estava prestes a passar por uma revolução gigantesca na forma do lançamento da MTV. Isso significava que o Van Halen precisava de videoclipes, mas uma filmagem feita na Holanda foi engavetada pela gravadora porque não valia a pena investir em artista sem single de rádio.

O Van Halen a esse ponto estava em decadência aos olhos da indústria, tal qual os dinossauros do rock clássico do qual seria uma evolução.

Eles foram tão revolucionários a ponto de uma cena se formar na cidade de Los Angeles se espelhando na sonoridade deles. Bandas como Quiet Riot, Mötley Crüe, Ratt e Dokken, precursoras do glam metal, surgiram a partir do caminho antes forjado pelo Van Halen.

Agora a pergunta era: como o grupo se manteria relevante?

Troféu Emmerson Nogueira

O Van Halen arranjou um hit em 1982 com um cover de “(Oh) Pretty Woman” lançado em janeiro de 1982. O sucesso da versão colocou a ideia errada na cabeça da gravadora, como Eddie contou à Guitar Player em 1982:

“O single começou a subir nas paradas e de repente a Warner Bros tá falando: ‘vocês têm um single de sucesso nas mãos, a gente precisa de um álbum’. Nós falamos: ‘espera um ponto, nós só fizemos isso para as pessoas saberem que ainda estamos vivos’. Mas eles continuaram pressionando, então voltamos pro estúdio sem tempo para descansar ou recuperar da turnê e começamos a gravar.”

Enquanto “Fair Warning” foi o disco no qual Eddie falou mais alto, “Diver Down” (1982) representou a reação de David Lee Roth e Ted Templeman. Das 12 faixas, cinco são covers. Roy Orbison e sua “(Oh) Pretty Woman” ganharam a companhia do Kinks com “Where Have All The Good Times Gone!” e o clássico de Martha Reeves and the Vandellas, “Dancing in the Street”, além de “Big Bad Bill (Is Sweet William Now)” (Milton Ager e Jack Yellen) e “Happy Trails” (Roy Rogers e Dale Evans).

“Diver Down” fez mais sucesso que “Fair Warning” e o Van Halen conquistou a plateia da MTV graças às peripécias e lábia de David Lee Roth. Entretanto, a banda estava claramente numa rota de colisão. “Dancing in the Street” particularmente se tornou ponto de discórdia. Em entrevista de 2014 à Guitar World, Eddie falou sobre o disco e a faixa:

“Eu não queria lançar algo que metade do material fossem covers. Eu estava trabalhando numa ótima música com um riff de Minimoog que acabou sendo usado em ‘Dancing in the Street’. Era pra estar numa canção completamente diferente. Eu imaginava uma música mais estilo Peter Gabriel, mas quando Ted Templeman escutou, ele decidiu ser ótimo para ‘Dancing in the Street’.”

Durante as sessões de “Fair Warning”, Eddie encontrou um aliado na forma do engenheirode som Donn Landee. Era ele quem o guitarrista recrutava para lhe ajudar com os overdubs que Ted Templeman se recusava a gravar. Após o desastre que foi o ciclo de “Diver Down”, os dois se juntaram para montar um estúdio caseiro onde o músico não ficaria à mercê das vontades de produtores e da gravadora. Nascia o 5150.

O jeito de Eddie Van Halen

O Van Halen saiu na estrada em julho de 1982 para promover “Diver Down”. Enquanto isso, Donn Landee ficou encarregado de arranjar o equipamento do estúdio. Entretanto, a dupla teve a chance de mostrar sua visão criativa durante uma pausa da turnê.

Michael Jackson estava trabalhando em um novo disco solo, “Thriller”. Seu plano ambicioso para domínio da música pop incluía gravar um single capaz de ser tocado em rádios rock.

Michael e Quincy Jones estavam interessados que Eddie gravasse guitarras para “Beat It”. Van Halen não sabia exatamente como isso funcionaria, mas topou o encontro, como contou à CNN em 2012:

“Falei pra mim mesmo: ‘Quem vai saber que toquei no disco desse moleque? Ninguém vai descobrir’. Errado! Erro gigantesco. Acabou sendo Record of the Year no Grammy.”

Mas antes de qualquer prêmio, a música precisava ser finalizada. Eddie continuou a história na mesma entrevista:

“Eu escutei à música e imediatamente falei: ‘posso mudar algumas partes?’. Virei pro engenheiro e falei: ‘ok, a partir do breakdown, recorta essa parte, vai pra esse pedaço, pré-refrão, refrão e show’. Demorou uns 10 minutos para ele juntar tudo. E aí eu improvisei dois solos em cima disso. Eu estava finalizando o segundo solo quando Michael chegou. E você sabe como artistas são meio doidos. Somos todos um pouco estranhos. Eu não sabia como ele ia reagir ao que eu estava fazendo. Então o avisei antes dele ouvir. Eu disse: ‘olha, eu mudei a parte central da sua música’. Na minha cabeça, ele ia mandar o segurança dele me expulsar do estúdio por assassinar a música dele ou ele ia gostar. Ele deu uma escutada e aí virou pra mim pra dizer: ‘uau, muito obrigado por ter a paixão de não só vir e tocar um solo, mas realmente ligar para a canção e ajudar a melhorá-la’.”

Eddie não cobrou nada pela gravação — algo que ele contou ao livro “Michael Jackson: For the Record”, escrito por Chris Cadman e Craig Halstead, ter rendido uma briga com seu irmão Alex e os companheiros da banda. Eles ficaram incrédulos dele não ter feito grana em cima dessa música, mas o guitarrista falou:

“Eu fiz como um favor. Eu era um bobo completo, de acordo com o resto da banda, com nosso empresário e todos os outros. (Mas) Eu não fui usado. Eu sabia o que estava fazendo. Eu não faço algo a não ser que eu queira fazer.”

Roth só soube que Eddie havia tocado em “Beat It” quando retornou de uma viagem pela Amazônia, ligou o rádio e ouviu a música. Inicialmente, ele achou ser alguém imitando o guitarrista de sua banda. Logo descobriu ser o próprio e percebeu como o equilíbrio de poder no Van Halen havia mudado novamente.

Edinho dos teclados

As sessões para o novo álbum do Van Halen começaram em abril de 1983 no recém-montado 5150 Studios. Agora que estavam gravando no estúdio particular de Eddie Van Halen, David Lee Roth e Ted Templeman estavam frente a uma nova realidade. A primeira música na qual a banda trabalhou foi uma composição há muito empurrada pelo guitarrista, mas preterida pelo resto.

Desde o primeiro disco, Eddie foi saudado como um guitar hero, um status que todos envolvidos no Van Halen viam como um chamariz valioso. O problema começou quando o guitarrista se meteu a tocar teclado. “And the Cradle Will Rock” tinha um Wurlitzer passando pelo amplificador Marshall, mas na hora dos shows, a tarefa de tocar o instrumento ficava com um músico contratado. O único instrumento permitido para Eddie tinha seis cordas.

Mas isso não o impediu. Pelo contrário. O teclado o chamava, especificamente um Oberheim OB-Xa. Ele contou ao programa japonês Song to Soul (via Whiplash):

“Eu estava tocando bastante teclados na época. Então, por estar tocando muito piano e teclado, de alguma forma uma música feita no teclado saiu de mim. De onde saiu? Algumas experiências. Não me lembro se foi exatamente por ter meu traseiro chutado pelas ruas, por alguma namorada terminar comigo, por um cachorro-quente que não caiu bem, ou qualquer coisa do tipo. Somos todos filtros, entende? Ou esponjas. Sugamos as coisas, esprememos e o que sair… daquela vez foi ‘Jump’.”

 A reação inicial do resto do Van Halen à canção foi… negativa, de acordo com Eddie (via Ultimate Classic Rock):

“Quando eu toquei ‘Jump’ pra banda pela primeira vez, ninguém queria nada a ver com a música. Dave disse que eu era um guitar hero e não deveria tocar teclado. Minha resposta foi que se eu quisesse tocar uma tuba ou um apito de queijo bávaro, eu vou tocar.”

Felizmente, o guitarrista arranjou um aliado inesperado na forma de Ted Templeman. Ele continuou:

“Assim que Ted escutou a canção, ele estava dentro. E assim que Ted topou ‘Jump’ e falou ser um sucesso garantido, todo mundo começou a gostar mais dela. Mas Ted só ligava para ‘Jump’. Ele não ligava pro resto do disco. Ele só queria aquele hit.”

Quanto à letra de “Jump”, Roth se inspirou em uma reportagem de noticiário sobre um homem que tentava se jogar de um prédio. De acordo com o livro “Who Wrote The Book of Love”, escrito por Richard Crouse, o vocalista pensou em como sempre há alguém que fala para a pessoa pular nessas situações. Entretanto, Dave mudou o contexto para algo menos mórbido, dando ao ato em questão a conotação de tomar qualquer risco na vida.

“Jump” foi certamente um risco tomado pelo Van Halen e deu muito certo. Lançada em dezembro de 1983, um pouco antes do álbum “1984”, a canção foi o primeiro single da banda a atingir o topo da principal parada americana, Billboard Hot 100. Entretanto, isso ainda demoraria para acontecer.

Mostrar a que veio

Em maio de 1983, o Van Halen fez um show no US Festival, organizado por um dos fundadores da Apple, Steve Wozniak. Essa apresentação merece destaque por algumas razões. Primeiro, a banda garantiu o maior cachê da história da indústria musical até então – US$ 1,5 milhão. Segundo, foram destaque em um dia cuja programação heavy metal (Quiet Riot, Mötley Crüe, Ozzy Osbourne, Judas Priest, Triumph, Scorpions) mostrava o escopo de sua influência no gênero. O álbum de estreia deles tinha cinco anos de idade e todos, incluindo aqueles prestes a dominar pelo resto da década, copiavam sua imagem e som.

O show no US Festival foi um desastre, com Roth bêbado errando letras e, na coletiva oficial, acusando de plágio uma atração de outro dia, The Clash. Mas a banda não estava preocupada com o impacto de uma apresentação ruim. Além de “Jump”, eles tinham mais dois singles finalizados: “Panama” e “Hot for Teacher”.

“Panama” nasceu de uma reação bem-humorada a uma crítica. Aparentemente, um repórter disse que Roth só escrevia canções sobre mulheres, farra e carros velozes. Em vez de ficar na defensiva, Dave percebeu nunca ter composto uma letra sobre automóveis — e deu para si o desafio.

A temática combinou com um instrumental estilo AC/DC bolado por Eddie, que ostentava um dos riffs mais emblemáticos criados pelo guitarrista. Adicione a essa fórmula um refrão explosivo contendo só o título embalado pelos backing vocals de Michael Anthony e um clipe doido no qual Dave faz uma demonstração de kung fu durante uma parte lenta da música. O resultado foi outro hit: “Panama” chegou ao 2º lugar da parada Mainstream Rock e o 13º lugar da Billboard Hot 100.

Quanto a “Hot For Teacher”, talvez seja o melhor exemplo de todos os elementos envolvidos na sonoridade do Van Halen. A introdução conta com um solo de bateria feroz de Alex Van Halen, inspirado no trabalho de músicos de jazz como Gene Krupa, antes de esbarrar no riff de Eddie, sem qualquer distorção.

A partir daí, começa um número que ilustra a combinação de sensibilidades modernas e antiquadas do grupo. “Hot for Teacher” é heavy metal, mas também é big band. David Lee Roth pode ser o arquétipo do frontman dos anos 80, mas ele nunca negou suas influências do show business da velha guarda.

O próprio clipe da música combina versões mirins da banda com o visual hiperestilizado da década, com direito a um show de pole dance da professora pela qual todos os garotos tem uma queda. Eles estavam inventando uma estética a ser copiada de maneira cada vez mais grosseira no futuro. O single chegou apenas ao 56º lugar da Billboard 100, mas talvez seja a canção com a maior sobrevida do disco, graças justamente ao vídeo, um clássico da MTV.

Fim da linha

Armados de três músicas desse nível, há de se imaginar que as gravações de “1984” estivessem correndo às mil maravilhas, mas era o contrário. David Lee Roth e Ted Templeman estavam em pé de guerra com Eddie Van Halen, mas se viram impotentes na disputa pelo fato do disco estar sendo gravado no estúdio do guitarrista. Ele controlava tudo.

Como Eddie falou à Classic Rock Magazine em 2011:

“Ted não gostava mesmo de trabalhar no 5150. Ele achava que eu iria expulsá-lo se eu não gostasse do que falava pra mim.”

Até esse disco, o Van Halen tinha o costume de gravar rápido. Nenhum álbum havia demorado mais de duas semanas no estúdio até então. O que veio a ser “1984” levou quatro meses para ficar pronto. Entre as últimas canções a serem finalizadas foi outro singles: “I’ll Wait”.

Mais uma faixa levada em grande parte nos teclados, a canção foi outra que os integrantes inicialmente torceram o nariz. Ted Templeman tomou novamente o lado de Eddie e defendeu a inclusão dela no disco.

Entretanto, David Lee Roth não conseguia imaginar uma letra. O produtor então procurou o cantor e compositor Michael McDonald (Doobie Brothers, Steely Dan e Toto) para ajudar. O músico relembrou a situação em entrevista ao Ultimate Classic Rock:

“Ted me telefonou, disse que sugeriu meu nome e os caras da banda concordaram. Antes de eu ir até o estúdio me enviou a música, para que já chegasse com algumas ideias. Conheci David no escritório de Ted e foi uma experiência interessante. Ele gostou do que eu tinha e ficamos cantando linhas e melodias sobre a demo.”

“I’ll Wait” acabou sendo o segundo single lançado de “1984”, chegando ao 13º lugar da Billboard Hot 100.

O álbum “1984” saiu em 9 de janeiro de 1984. Só não atingiu o topo das paradas americanas por causa do fenômeno “Thriller” ainda em pleno vapor. Com o tempo, vendeu mais de 10 milhões de cópias nos Estados Unidos e recebeu disco de diamante pela marca em 1999 — três anos depois de o trabalho de estreia ter conquistado a mesma certificação.

Entretanto, a situação interna da banda era insustentável. Ao final da turnê de divulgação, David Lee Roth, que já desenvolvia uma carreira solo na forma do EP “Crazy from the Heat” (1985), saiu do Van Halen e montou uma banda de apoio própria com outro prodígio de guitarra, Steve Vai, além de Billy Sheehan, descrito por muitos como o Eddie Van Halen do baixo.

Eddie, Alex e Michael Anthony continuaram em frente e recrutaram Sammy Hagar para a vaga. Hagar havia começado a carreira no Montrose, uma das bandas preferidas de Eddie. Chegou a ser cogitado por Ted Templeman para substituir Roth ainda em 1977. Estava no meio de uma carreira solo de sucesso quando recebeu o convite do Van Halen. Sua entrada foi vista como quase a formação de um supergrupo.

O Van Halen com Hagar no vocal fez muito sucesso. Roth também teve hits ao longo dos anos 80. Entretanto, ainda assim nenhum dos dois lados alcançou os mesmos picos criativos separados que conseguiram juntos. 

Van Halen — “1984”

  • Lançado em 9 de janeiro de 1984 pela Warner Records
  • Produzido por Ted Templeman

Faixas:

  1. 1984 (instrumental)
  2. Jump
  3. Panama
  4. Top Jimmy
  5. Drop Dead Legs
  6. Hot for Teacher
  7. I’ll Wait
  8. Girl Gone Bad
  9. House of Pain

Músicos:

David Lee Roth (vocais)
Eddie Van Halen (guitarra, teclados, backing vocals)
Michael Anthony (baixo, synth bass na faixa 7, backing vocals
Alex Van Halen (bateria)

Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Threads | Facebook | YouTube.

ESCOLHAS DO EDITOR
InícioCuriosidadesComo crossover pop do Van Halen em “1984” marcou fim de uma...
Pedro Hollanda
Pedro Hollanda
Pedro Hollanda é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso e cursou Direção Cinematográfica na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Apaixonado por música, já editou blogs de resenhas musicais e contribuiu para sites como Rock'n'Beats e Scream & Yell.

1 COMENTÁRIO

  1. Sobre a música “Jump” do Van Halen
    Em 1981, a banda Canadense Loverboy lançou a música “Jump” no álbum “Get Lucky”.
    O refrão de “Jump” do Loverboy é quase o mesmo do Van Halen
    O Loverboy usa teclado. No vídeo oficial de “Jump” do Loverboy, aparece o tecladista com três teclados
    O timbre do teclado que Eddie afinou / equalizou para o Van Halen, é peculiar
    Enfim…
    … creio que uma banda menor, o Loverboy, que raramente é mencionada entre as bandas de hard rock por ser do Canadá fez “um bolo” e mostrou os ingredientes
    Depois, alguém do Van Halen gostou do resultado, fez outros “bolo” parecido, com mais recheio e cobertura
    Popularmente, o Van Halen é mais lembrado por sua música “Jump”
    Historicamente, a música “Jump” (1981) do Loverboy veio antes e pode ter servido de influência / cópia para a música do Van Halen
    Quando penso na possibilidade, acho que alguém da parte do Van Halen copiou. Eu só não tenho como provar 🙂

    Alexandre Fernandes
    Cantor e Compositor
    51 anos
    João Pessoa

DEIXE UMA RESPOSTA (comentários ofensivos não serão aprovados)

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui


Últimas notícias

Curiosidades