Irmão de Paul McCartney lembra como morte da mãe os inspirou a seguir na arte

Mike McGear, que adota outro sobrenome para evitar que público criasse expectativas, reconhece que destinos poderiam ter sido diferentes com a mãe viva

Em 1956, Mary McCartney faleceu aos 47 anos, vítima de um câncer de mama. Como não é difícil de imaginar, a morte da mãe causou um grande impacto na vida dos irmãos Mike e Paul McCartney, 12 e 14 anos respectivamente.

O mais velho, todos sabemos, se tornou um dos maiores compositores da história. Porém, o caçula também desenvolveu carreira artística, tanto como músico quanto como fotógrafo.

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Em entrevista de 2022 ao The Telegraph, Mike McGear (nome adotado para evitar que as pessoas criassem expectativas baseadas no Beatle da família) refletiu sobre como a perda determinou os caminhos de sua vida e a de Paul.

“Se ela tivesse vivido mais, você não estaria falando com quem sou. Provavelmente eu seria Doutor McCartney ou Padre McCartney. Nossa mãe sempre exigiu que fôssemos cada vez melhores. Aprofundamos nossas vidas na arte como forma de lidar com a realidade.”

Ele ainda refletiu:

“Nós dois nos perdemos na arte. Você teria que perguntar ao meu irmão se isso era o mesmo para ele. Mas eu vi. Ele simplesmente se perdia (na música).”

A declaração foi feita durante a divulgação do projeto Forthlin Sessions. A iniciativa do National Trust (Fundo Nacional para Locais de Interesse Histórico ou Beleza Natural do Reino Unido) abre a casa de infância dos irmãos – onde Paul e John Lennon formaram seu vínculo de composição – para artistas independentes. Os escolhidos foram Serena Ittoo, Emily Theodora e Dullan, além do duo HUMM. Eles terão performances transmitidas através do canal da fundação no YouTube.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

1 COMENTÁRIO

  1. Muito bom saber que ha jornalistas competentes que interpreta a curiosidade dos leitores e preenche a lacuna de nossas mentes como se fosse um mágico.

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