Espólio da traficante Griselda Blanco processa Netflix e Sofia Vergara

Criminosa colombiana ficou conhecida por sua operação de tráfico de drogas em Miami durante as décadas de 1970 e 1980

“Griselda”, série da Netflix protagonizada por Sofia Vergara sobre a vida da traficante Griselda Blanco, ainda não estreou na plataforma, mas já está rendendo polêmica. O espólio da criminosa morta em 2012 decidiu processar tanto a atriz colombiana quanto a gigante do streaming.

A informação foi revelada pelo TMZ. Segundo o site, os filhos de Griselda Blanco tomaram a decisão ao alegarem que a Netflix usou a imagem da família sem qualquer tipo de autorização.

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Na ação, Michael, um dos filhos da famosa traficante, também alega que conversou durante anos com produtores de TV para transformar a história da mãe em uma série de TV. A Netflix se interessou em um momento, mas não quis discutir a proposta com ele.

Assim que soube da existência do show, Michael afirma que muito do material usado na Netflix se baseia nas entrevistas que concedeu anteriormente. Contudo, ele e sua família não receberam um centavo da gigante do streaming.

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Além de exigirem uma reparação, os filhos de Griselda Blanco também querem impedir a estreia do show, que está marcada para a próxima quinta-feira (25). Representantes da plataforma ainda não se manifestaram.

Sobre Griselda Blanco

Nascida na Colômbia em fevereiro de 1943, Griselda Blanco entrou ilegalmente nos Estados Unidos em 1964, onde iniciou uma bem-sucedida operação de venda de drogas no país. Ela acabou ganhando os apelidos de “Viúva Negra”, “A Dama da Mafia” e “A Madrinha”.

Em 1975, retornou ao país natal para evitar sua prisão, mas voltou ao Estados Unidos pouco tempo depois e transferiu toda a operação para Miami. Por conta de seus negócios, foi uma das responsáveis pela chamada “Guerra das Drogas de Miami”, época em que a cidade americana foi castigada pela violência causada pelo tráfico.

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Griselda Blanco foi detida em 1985 e liberada da prisão em 2004 por conta de problemas de saúde, sendo deportada para a Colômbia logo em seguida, onde optou por viver uma vida mais tranquila. Ela foi assassinada em setembro de 2012, em Medellín.

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Augusto Ikeda
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Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atua no mercado desde 2013 e já realizou trabalhos como assessor de imprensa, redator, repórter web e analista de marketing. É fã de esportes, tecnologia, música e cultura pop, mas sempre aberto a adquirir qualquer tipo de conhecimento.

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