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Como Steve Hackett reagiu ao thrash e death metal dos anos 80

Músico entende que técnica usada no início da carreira influenciou guitarristas dos subgêneros mais extremos do heavy

Embora não seja uma banda de heavy metal, o Genesis possui reconhecida influência sobre o estilo – pergunte ao Iron Maiden, especialmente seu líder, o baixista Steve Harris. A fase dos anos 1970, ainda com Peter Gabriel nos vocais, é a mais incensada, embora bandas como Ghost, In Flames e Disturbed também tenham mostrado amor à era de Phil Collins na linha de frente.

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Membro do período original, o guitarrista Steve Hackett tem noção da importância do grupo na cena pesada. Em entrevista ao Ultimate Guitar, ele foi questionado sobre o que acharia dos subgêneros mais extremos, como thrash e death metal, além de onde poderia encontrar algum tipo de referência ao seu trabalho.

“Usei a técnica do tapping muito cedo na carreira. Eu estava realmente entregando algo para muitos dos guitarristas que iriam liderar esse tipo de banda. Eu não desgosto de heavy metal, acredite. Sejam quais forem as subdivisões – thrash, death e o que quer que seja.”

Hackett também mencionou seu ambiente quando jovem, na Londres do início dos anos 1960, como uma “influência metálica”. Também destacou ter interagido com vários músicos ao longo dos anos.

“Nuno Bettencourt (Extreme) ganhou o European Guitar Awards e eu lhe dei os parabéns. Fui no ano anterior e recebi os cumprimentos de Brian May (Queen)… muitos guitarristas, alguns que nunca tinha conhecido, como Steve Vai. Acho que os guitarristas podem ser muito generosos uns com os outros publicamente. Trabalhei com Paul Gilbert, Nuno e John Paul Jones no Japão – fizemos algo chamado Guitar Wars juntos há muito tempo atrás. É o ‘clube da guitarra!’”

“The Circus and the Nightwhale”

Steve Hackett confirmou o lançamento do seu novo álbum de estúdio para o próximo dia 16 de fevereiro, via Inside Out Music. “The Circus and the Nightwhale” é o primeiro trabalho conceitual do músico desde sua estreia solo, “Voyage of the Acolyte” (1975).

As gravações ocorreram no Siren Studios, em Londres, Inglaterra. As sessões foram realizadas entre as turnês de 2022 e 2023 do músico. O álbum apresenta a banda de palco do protagonista, além de uma série de convidados, incluindo Amanda Lehmann, Nick D’Virgilio (Big Big Train e Mr. Big) e Hugo Degenhardt na bateria. Benedict Fenner aparece nos teclados e Malik Mansurov no alaúde, com o irmão de Hackett, John, na flauta.

Sobre Steve Hackett

Nascido em Londres, Stephen Richard Hackett cresceu influenciado pela música clássica, até descobrir o blues e o rock. Começou a carreira tocando em bandas locais, junto de seu irmão, John. Lançou o álbum “The Road” com o Quiet World, em 1970.

Integrou o Genesis entre 1971 e 1977, gravando seis discos de estúdio, três ao vivos e um EP. Até hoje faz turnês celebrando sua época com a banda. Enquanto ainda estava no grupo, deu início a uma carreira solo que segue até hoje.

Na metade dos anos 1980 se juntou ao guitarrista Steve Howe (Yes, Asia) no GTR. Apenas um disco foi lançado antes da dissolução. Entre várias participações em trabalhos alheios, se destaca para o público brasileiro a aparição na faixa-título do álbum “Voo De Coração” (1983), do cantor Ritchie – o mesmo LP que continha o hit “Menina Veneno”.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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