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A subestimada banda dos anos 1990 que Lars Ulrich diz estar ouvindo bastante

Baterista do Metallica indicou o quinto álbum de estúdio do grupo americano, disponibilizado em 1994

Desde quando era um aspirante a tenista obcecado por rock e metal, Lars Ulrich ficou conhecido como a figura da turma que conhecia as bandas e tinha os discos que ninguém mais possuía. Sendo assim, não é de se estranhar que até hoje o baterista do Metallica seja uma espécie de enciclopédia do assunto.

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Em entrevista de final de ano ao 19º episódio do podcast “The Metallica Report”, com transcrição via Blabbermouth, Ulrich foi convidado a contar quais músicas estão em sua playlist atualmente.

O primeiro nome citado, oriundo da década de 1970, foi um que seu grupo regravou em “Garage Inc.” (1998). Porém, as menções foram para canções que não são as óbvias, embora possam entrar no hall dos clássicos.

“Tenho escutado as músicas mais pesadas do Lynyrd Skynyrd. A maioria delas são os deep cuts, como ‘On The Hunt’ e ‘Cry For The Bad Man’. Ainda há ‘Workin’ For MCA’, que não é tão rara, assim como ‘Saturday Night Special’ e outra chamada ‘Searching’. Essas cinco são incríveis, profundas, pesadas… Para pessoas que conhecem ‘Free Bird’ ou ‘Sweet Home Alabama’, esse é o lado mais heavy e menos mainstream deles. Ótimas, canções hard rock de meados dos anos 70. Bateria, canto, solos incríveis, definitivamente resistiram ao teste do tempo.”

Lars Ulrich e a banda americana subestimada

Porém, a grande surpresa da fala veio na sequência. O dinamarquês citou um grupo que não se tornou tão conhecido, apesar de contar com prestígio no underground noventista.

“O Warrior Soul fez alguns discos incríveis. Muitas de suas primeiras músicas são ótimas, há intensidade e vibração. O álbum ‘The Space Age Playboys’ que saiu, eu acho, por volta de – o quê? – 94, mais ou menos, tem músicas como ‘Rocket Engines’, ‘Let’s Get Wasted’, ‘The Pretty Faces’, ‘Rotten Soul’, ‘Fightin’ The War’, ‘The Drug’ — todas são incríveis. Há um som e uma vibração naquele disco que ainda persevera quase 30 anos depois. Fica bem naquela zona entre hard rock e heavy metal, mas com muita atitude punk, tipo de não dar a mínima.”

Em 2017, Lars já havia exaltado a banda durante entrevista à Rolling Stone. À época ele disse:

“Eles eram uma fusão estranha entre o punk e um pouco do glam rock nova-iorquino, quase como New York Dolls e The Stooges. Se você ainda não ouviu, encorajo a procurar e conferir o mais rápido possível.”

Sobre o Warrior Soul

Fundado em Nova York, no ano de 1987, o Warrior Soul teve sua primeira existência até 1995. Após uma breve reunião no início do século, retomaram a carreira em definitivo a partir de 2007, sempre comandados pelo vocalista Kory Clarke.

Citado por Lars Ulrich, “Space Age Playboys foi o quinto álbum de estúdio da banda. O trabalho teve boa repercussão no underground, fazendo com que fossem convidados pelo Metallica para tocar no Monsters of Rock 1995, em Donington, Inglaterra. O disco mais recente, “Out on Bail”, saiu em 2022.

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InícioCuriosidadesA subestimada banda dos anos 1990 que Lars Ulrich diz estar ouvindo...
João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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O primeiro nome citado, oriundo da década de 1970, foi um que seu grupo regravou em “Garage Inc.” (1998). Porém, as menções foram para canções que não são as óbvias, embora possam entrar no hall dos clássicos.

“Tenho escutado as músicas mais pesadas do Lynyrd Skynyrd. A maioria delas são os deep cuts, como ‘On The Hunt’ e ‘Cry For The Bad Man’. Ainda há ‘Workin’ For MCA’, que não é tão rara, assim como ‘Saturday Night Special’ e outra chamada ‘Searching’. Essas cinco são incríveis, profundas, pesadas… Para pessoas que conhecem ‘Free Bird’ ou ‘Sweet Home Alabama’, esse é o lado mais heavy e menos mainstream deles. Ótimas, canções hard rock de meados dos anos 70. Bateria, canto, solos incríveis, definitivamente resistiram ao teste do tempo.”

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Porém, a grande surpresa da fala veio na sequência. O dinamarquês citou um grupo que não se tornou tão conhecido, apesar de contar com prestígio no underground noventista.

“O Warrior Soul fez alguns discos incríveis. Muitas de suas primeiras músicas são ótimas, há intensidade e vibração. O álbum ‘The Space Age Playboys’ que saiu, eu acho, por volta de – o quê? – 94, mais ou menos, tem músicas como ‘Rocket Engines’, ‘Let’s Get Wasted’, ‘The Pretty Faces’, ‘Rotten Soul’, ‘Fightin’ The War’, ‘The Drug’ — todas são incríveis. Há um som e uma vibração naquele disco que ainda persevera quase 30 anos depois. Fica bem naquela zona entre hard rock e heavy metal, mas com muita atitude punk, tipo de não dar a mínima.”

Em 2017, Lars já havia exaltado a banda durante entrevista à Rolling Stone. À época ele disse:

“Eles eram uma fusão estranha entre o punk e um pouco do glam rock nova-iorquino, quase como New York Dolls e The Stooges. Se você ainda não ouviu, encorajo a procurar e conferir o mais rápido possível.”

Sobre o Warrior Soul

Fundado em Nova York, no ano de 1987, o Warrior Soul teve sua primeira existência até 1995. Após uma breve reunião no início do século, retomaram a carreira em definitivo a partir de 2007, sempre comandados pelo vocalista Kory Clarke.

Citado por Lars Ulrich, “Space Age Playboys foi o quinto álbum de estúdio da banda. O trabalho teve boa repercussão no underground, fazendo com que fossem convidados pelo Metallica para tocar no Monsters of Rock 1995, em Donington, Inglaterra. O disco mais recente, “Out on Bail”, saiu em 2022.

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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