Stewart Copeland explica por que Joey Jordison foi um gigante na bateria

Eterno baterista do The Police citou saudoso músico do Slipknot como um dos melhores que já viu ao vivo

Stewart Copeland participou recentemente de uma sessão de perguntas e respostas com os fãs no X/Twitter, promovida pela revista Wired. No meio do bate-papo, o eterno músico do The Police elencou quais os melhores bateristas que já viu ao vivo e destacou as habilidades de um nome já falecido.

Inicialmente, Copeland mencionou nomes ligados aos Beatles, Rolling Stones e Foo Fighters, conforme transcrição da Metal Hammer

“Buddy Rich, Mitch Mitchell…Há muitos bateristas que eu gosto muito que não são nomes famosos, eles apenas tem um ótimo ritmo, passam uma sensação boa. Taylor Hawkins passava uma sensação boa, Ringo Starr, Charlie Watts… não há muita técnica lá, mas o groove é muito legal.”

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Então, o músico elogiou Joey Jordison, baterista mais conhecido pelo trabalho no Slipknot, falecido em 2021. Ele integrou a banda mascarada entre 1995 e 2013 e, na opinião de Copeland, mostrou-se um gigante no instrumento. 

“No lado mais jovem, eu diria Joey Jordison, que infelizmente partiu, com o Slipknot. Aquele cara tinha técnica! Você sabe, os jovens de hoje em dia começam de onde paramos. É como as Olimpíadas, a cada ano eles podem saltar um pouco mais alto, correr um pouco mais rápido. Como isso é possível? A espécie humana evolui em um único ano? Não sei! Mas Joey Jordison fazia coisas com os pés que eu queria fazer com as mãos.”

Anos atrás, em 2011, o antigo integrante do The Police descreveu Jordison para o G1 como “muito bom”. Mais tarde, em 2017, fez outra declaração semelhante. À Ultimate Guitar, disse na época:

“Quando ganhei o kit Tama com um único bumbo, tive que reaprender a tocar com um único pé. Anos depois, eu vi o Slipknot com Joey Jordison e a merd# que ele faz com os pés, eu quero fazer com as mãos.” 

Sobre Joey Jordison

Nascido em Des Moines, Iowa, em 26 de abril de 1975, Joey Jordison foi um dos fundadores do Slipknot. O baterista permaneceu na banda até 2013, quando, segundo o próprio, foi demitido.

Anos depois, foi revelado que ele sofria de mielite transversa, uma inflamação neuroimune que o impediu de tocar bateria por um tempo. Em entrevista ao Metal Wani, em 2018, o artista chegou a dizer que estava recuperado e de volta a seus trabalhos na música.

“Estou 100% de volta e mais forte do que nunca. E não estou apenas falando por falar, mas levou muito tempo para me recuperar minhas forças. Nunca senti algo como isso. A gente conhece a gripe, o resfriado e coisas do tipo, mas isso que tive não é nada parecido. Acordei um dia com as costas pegando fogo, minhas pernas bambas, e entrei em colapso. Foi a coisa mais assustadora da minha vida.”

Com o Slipknot, ele gravou quatro álbuns de estúdio, além de demos e trabalhos ao vivo. Consagrou-se como um dos maiores bateristas a surgir no heavy metal nas últimas duas décadas, especialmente devido à sua grande técnica, introduzindo até mesmo pitadas de metal extremo ao som alternativo/nu metal de seu grupo.

Além da banda que o projetou mundialmente, Joey Jordison trabalhou com projetos como Murderdolls (como guitarrista), Scar the Martyr, Sinsaenum, entre outros. Em 2021, morreu aos 46 anos de idade. A causa não foi revelada. 

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 24 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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